sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
MENSAGEM DE NATAL
Prezados Internautas
Informamos que as postagens de novas notícias serão retomadas a partir de 06.01.2014 ou, em cárater excepcional a qualquer momento...
Desejamos a todos
BOAS FESTAS e UM FELIZ 2014
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
CE - Cid Gomes autoriza construção de mais 512 unidades habitacionais para Maracanaú
O governador Cid Gomes autoriza nesta quinta-feira (19),
9h30m, na Rua Central, s/n - Conjunto Jeressati I, a ordem de serviço para
construção de 512 novas unidades habitacionais em Maracanaú, na Região
Metropolitana de Fortaleza (RMF). O residencial Pajuçara integra o Projeto Rio
Maranguapinho, executado pela Secretaria das Cidades, e é um dos 13 conjuntos
habitacionais construídos para reassentamento das famílias que moram em áreas
de intervenção do Projeto. Na solenidade, também participa o secretário das
Cidades, Carlo Ferrentini.
No Residencial Pajuçara serão construídos 456 apartamentos,
cada um com 43,7 metros quadrados e 56 casas dividas em dois quartos, banheiro,
sala e cozinha. O investimento é de R$ 24,6 milhões. Os empreendimentos ficam
localizados no bairro Pajuçara (Rua Luiz Gonzaga dos Santos, esquina com Rua
Senador Pompeu).
Os 13 conjuntos habitacionais do Projeto são destinados ao
reassentamento de 6.543 famílias que residem em faixa de alagamento em situação
de alto risco e nas áreas adjacentes ao Rio que sofrem processos de alagamentos
temporários. Outras famílias optaram por receber indenizações do Estado.
Do total, seis conjuntos habitacionais já foram entregues:
Leonel Brizola, Blanchard Girão, Juraci Magalhães, Rachel de Queiroz, Lupe de
Paula e Miguel Arraes. Outros cinco estão em obras, sendo três deles com
serviços iniciais. Um está a iniciar uma nova licitação, uma vez que o terreno
havia sido invadido.
Projeto Rio Maranguapinho
O Projeto Rio Maranguapinho tem como área de intervenção
Fortaleza e Região Metropolitana, mais especificamente os municípios de
Maranguape, Maracanaú e Caucaia, além da Capital.
Constitui-se de uma combinação de intervenções que inclui:
obras de controle e amortecimento de ondas cheias; obras de desassoreamento
(dragagem do rio); obras de urbanização e saneamento e; obras de habitação
popular. O Projeto envolve recursos da ordem de R$ 927 milhões.
Serviço:
Assinatura da OS para construção de 512 unidades
habitacionais
Data: 19/12/2013
Horário: 9h30min
Local: Rua Central, s/n - Conjunto Jeressati I
Site: Governo do Estado do Ceará
A Secretaria Nacional de Habitação divulga Portaria com seleção de Projetos do PMCMV-E
A Secretaria Nacional de Habitação Publicou no DOU de hoje a
PORTARIA Nº 590, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2013 que divulga o resultado do processo
de seleção de projetos apresentados no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida
- Entidades, operado com recursos do Fundo de Desenvolvimento Social - FDS.
Acesse a Portaria na íntegra, clique aqui.
Fonte: DOU
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Governo Federal investe R$ 1,9 bilhões para mobilidade urbana em Pernambuco
A presidenta da República, Dilma Rousseff e o ministro das
Cidades, Aguinaldo Ribeiro, anunciaram nesta terça-feira (17/12), R$ 1,9
bilhões para obras de mobilidade urbana no estado de Pernambuco. Os recursos
fazem parte do Pacto da Mobilidade Urbana, lançado pela presidenta em junho
deste ano, que destina R$ 50 bilhões para investimentos no setor para todo o
país.
O investimento será dividido em R$ 962 milhões do Orçamento
Geral da União (OGU) e R$ 938 milhões de financiamento. Deste total, R$ 172
milhões estão destinados para obra do governo do estado de Pernambuco e R$
1,728 bilhões para obras da prefeitura municipal do Recife.
O governo do estado receberá recursos de R$ 172 milhões de
financiamento público com juros subsidiados para implementação de 9,5
quilômetros do Corredor de transporte público por via fluvial que ligará o
centro de Recife à Região Sul, interligando esta região aos corredores fluviais
Norte e Oeste. A obra contempla também serviços de dragagem da calha do rio
Capibaribe, construção de quatro estações de passageiros e intervenções em duas
pontes da cidade.
A prefeitura conta com investimentos de R$ 1,728 bilhão do
Governo Federal, sendo R$ 962 milhões de OGU e R$ 766 milhões de financiamento
público. Para construção do VLT no corredor de transporte público da Avenida
Norte estão destinados 1,6 bilhão (R$ 840 milhões de OGU e R$ 766 milhões de
financiamento). O corredor terá 13,4 quilômetros para ligar a área Central do
Recife ao Terminal Integrado do SEI – Macaxeira. A obra permitirá integrar com
o BRT em implantação na I e IV perimetrais, com os BRS da II e III perimetrais
e com o VLT Trecho II do Centro de Recife.
Outra obra será a implantação de um corredor exclusivo de
ônibus na avenida Abdias de Carvalho com investimento de R$ 21,9 milhões de
OGU. Este empreendimento, com 5,5 quilômetros, contempla a recuperação de
pavimento de duas faixas exclusivas e recuperação de calçadas em ambos os
lados.
Os recursos também estão destinados para a implantação de
corredor exclusivo de ônibus na avenida Beberibe com investimento de R$ 17
milhões de OGU. Serão dois trechos totalizando 3,5 quilômetros que integrará os
corredores exclusivos da II e III Perimetrais, potencializando a integração
metropolitana. O projeto contempla a substituição de pavimento nas quatro
faixas de rolamento da via para placas de concreto.
O corredor exclusivo para ônibus também será implantado na
avenida Recife com investimento de R$ 10,2 milhões do OGU. Serão 2,6
quilômetros para aumentar a velocidade operacional do corredor que liga a III à
IV perimetral possibilitando a articulação da Zona Sul do Recife ao Campus
Universitário da Universidade Federal de Pernambuco. Esta obra contempla a
recuperação de pavimento de duas faixas exclusivas e recuperação de calçadas em
ambos os lados.Em caráter temporário, será implantado o corredor exclusivo de
ônibus na avenida Domingos Ferreirapara tornar o serviço de transporte público
mais eficiente, até o momento de implantação do VLT. A obra terá investimento
de R$ 17,4 milhões de OGU.
Outro empreendimento anunciado será o corredor exclusivo de
ônibus (BRS) na avenida Mascarenhas de Morais com recursos de R$ 31,8 milhões
do OGU . A obra terá 8 quilômetros e contempla a recuperação de pavimento de
duas faixas exclusivas e recuperação de calçadas em ambos os lados da avenida.
O Governo Federal também irá apoiar a prefeitura com R$ 23,7
milhões de OGU para a elaboração de Estudos Técnicos e Viabilidade Econômica
(EVTE) e projetos. Os recursos de R$ 8,7 milhões são para planejar a
implantação de 8,7 quilômetros de VLT na área central do Recife, com a previsão
de oito estações e dois terminais de integração.
O restante dos investimentos, R$ 15 milhões, são para a
elaboração de EVTE e projetos para implantação de 9,4 quilômetros de VLT, metrô leve, na avenida Domingos
Ferreira. A previsão é que a obra terá dez estações e dois terminais de
integração.
Estado e prefeitura- O estado de Pernambuco tem
investimentos de R$ 4,6 bilhões em obras de mobilidade urbana do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC) distribuídos em 19 empreendimentos. Deste
total, R$ 1,7 bilhão é do Orçamento Geral da União (OGU), R$ 2,1 bilhões de
financiamento público com juros subsidiados e R$ 900 milhões de contrapartida
do estado e do município.
FONTE: Ministério das Cidades
Ministro Aguinaldo Ribeiro conversa com beneficiários do MCMV sobre cuidado com o imóvel
Durante a entrega de novas unidades do programa Minha Casa,
Minha Vida na Paraíba, o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, pediu aos
novos proprietários que cuidem do imóvel. Este é um dos trabalhos que vem sendo
desenvolvidos pela equipe técnica do Ministério das Cidades para a manutenção
das unidades, assim como a boa convivência dos novos moradores. "Eu queria
fazer um pedido a vocês: cuidem bem desse imóvel. É um patrimônio que vai
garantir o conforto da sua família e a tranquilidade de um lar. As áreas comuns
pertencem a todos e também precisam ser preservadas", disse.
O ministro cumpriu o cronograma de entregas de unidades
habitacionais do programa previsto para Campina Grande (PB). Ele entregou 1.488
unidades, com instalações elétricas e de água, para 5,9 mil pessoas com renda
mensal familiar de R$ 1,6 mil. "A presidenta é muito exigente. Se ela
tivesse aqui estaria fazendo como eu fiz, olhando cada detalhe dos
apartamentos. Isto porque nós trabalhamos para entregar imóveis com
qualidade" disse ao lado do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues e
do vice-governador da Paraíba, Rômulo Gouveia.
Uma das unidades entregues foi de dona Maria Clara,
deficiente física e mãe de três filhos. Ela, o marido Lourival de Assis e os
meninos moravam em uma invasão há dois anos e viviam com dificuldades.
"Hoje não tenho palavras para descrever a emoção de estar aqui em minha
casa", disse olhando a casa cheia de visitas para a inauguração. Outra
beneficiária foi a dona Neide de Almeida. "A minha casa é a mais bonita do
Brasil", disse mostrando uma cópia do contrato da casa.
Uma das medidas adotadas pelo Governo Federal para organizar
as famílias para conviver em condomínios e ajudar na conservação dos imóveis do
programa MCMV foi a Portaria nº 518, que trata da gestão condominial, publicada
em 11 de novembro de 2013. A portaria estabelece a obrigatoriedade da Gestão
Condominial nos condomínios do Minha Casa, Minha Vida. Os estados ou municípios
deverão contratar uma empresa especializada em gestão condominial trinta dias
antes da entrega dos imóveis. O contrato é realizado com recursos do Fundo de
Arrendamento Residencial (FAR), e terá vigência de no mínimo doze meses. O
objetivo é que a empresa desenvolva um trabalho pedagógico com os moradores
para ensinar as diretrizes das atividades que devem ser desenvolvidas nos
condomínios como escolha do síndico, gestões contábeis, administração, entre
outros. As iniciativas são complementares às atividades sociais que já são
desenvolvidas pelos municípios para dar condições aos moradores de fazer uma
gestão adequada dos empreendimentos com maior sustentabilidade. "Não queremos
apenas entregar a casa para vocês. Mas daqui há dez anos, nós queremos voltar
aqui e ver que tudo estará cuidado", disse Aguinaldo Ribeiro.
Fonte: Ministério das Cidades
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Planejamento certo ao instalar a decoração de Natal evita riscos como incêndios
No fim de ano, muitas ocorrências estão relacionadas à má instalação de enfeites natalinos que usam eletricidade, por isso deve haver cuidado ao decorar os imóveis
Fim de ano logo remete a festas, presentes e decorações natalinas, com muitos adereços e luzes. Entretanto, não se pode esquecer que, mesmo nessas épocas, incidentes acontecem e atrapalham as comemorações. No período que antecede o Natal, muitas ocorrências estão relacionadas à má instalação de enfeites que utilizam eletricidade e, exatamente por isso, deve-se tomar alguns cuidados ao decorar casas e estabelecimentos para que um incêndio não cause perdas materiais e coloque vidas em risco.
Antes de começar a decorar, é fundamental que a instalação seja planejada, levando-se em conta o melhor local para se colocar as luzes - cortinas, sofás e outros materiais que tenham facilidade para alastrar o fogo devem sempre estar bem longe desses enfeites.
Ter atenção à qualidade, à procedência e ao tipo do material e evitar a compra dos que não possuem o selo do Inmetro também são precauções muito importantes. A compra de produtos seguros, mesmo que isso custe um pouco mais, é a melhor alternativa, já que economizar nesses momentos pode acabar "custando caro".
Fonte : LUGARCERTO - Correioweb
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
RP - Caixa Econômica Federal orienta sobre projeto habitacional voltado para o segmento entidades
Reunião técnica esclareceu funcionamento do projeto Federal
Minha Casa Minha Vida Entidades
Integrantes de movimentos populares e uma equipe da Administração
Municipal participaram na tarde desta quinta-feira, dia 5, de uma reunião
técnica organizada pela Caixa Econômica Federal. O objetivo do encontro foi
esclarecer o funcionamento do projeto Federal Minha Casa Minha Vida Entidades,
que beneficia famílias organizadas por meio de cooperativas habitacionais,
associações e demais entidades privadas sem fins lucrativos. Ribeirão Preto
ainda não conta com entidades habilitadas no projeto.
No encontro, todos os detalhes sobre o processo de
habilitação e seleção do programa foram orientados pela consultora da
presidência da Caixa, Evaniza Lopes Rodrigues, por meio de conferência. A
prefeita Dárcy Vera, acompanhada pelo superintendente regional da Caixa, Isaac
Samuel dos Reis, também participou do evento e lembrou que uma reunião para
levantamento de áreas de interesse para o projeto foi realizada na semana
passada.
“A equipe técnica da Prefeitura está estudando a viabilidade
das áreas indicadas pelos movimentos. Nosso objetivo é atender, por meio dos
projetos habitacionais disponíveis, o maior número de famílias no município.
Trata-se de um projeto realizado em conjunto”, afirmou Dárcy, que se colocou à
disposição para o encaminhamento do assunto.
Programa Minha Casa, Minha Vida Entidades - Foi criado pelo
Governo Federal em 2009. O programa, ligado à Secretaria Nacional de Habitação
do Ministério das Cidades, é dirigido a famílias de renda familiar mensal bruta
de até R$ 1.600,00 e estimula o cooperativismo e a participação da população
como protagonista na solução dos seus problemas habitacionais. Para participar
do Programa, a entidade precisa estar previamente habilitada pelo Ministério
das Cidades e a proposta deve ser selecionada, após a análise e aprovação dos
projetos, pela Caixa.
Fonte: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto
POA - Programa Minha Casa, Minha Vida pode ter isenção de ITBI
Nesta quarta-feira (4/12), entrou em discussão, na Câmara
Municipal de Porto Alegre, o Projeto de Lei Complementar do Executivo (PLCE)
18/2013, que altera a Lei Complementar nº 197/1989, que institui e disciplina o
Imposto sobre a Transmissão “inter-vivos”, por ato oneroso, de Bens Imóveis e
de direitos reais a eles relativos.
Com isso, a prefeitura propõe conceder isenção de Imposto
sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) para cooperativas, associações ou
entidades privadas sem fins lucrativos, habilitadas no Ministério das Cidades,
nas aquisições de terrenos destinados à construção de conjuntos residenciais
destinados a famílias de baixa renda no Programa Minha Casa, Minha Vida.
Programa Minha Casa, Minha Vida pode ter isenção de ITBI
Nesta quarta-feira (4/12), entrou em discussão, na Câmara
Municipal de Porto Alegre, o Projeto de Lei Complementar do Executivo (PLCE)
18/2013, que altera a Lei Complementar nº 197/1989, que institui e disciplina o
Imposto sobre a Transmissão “inter-vivos”, por ato oneroso, de Bens Imóveis e
de direitos reais a eles relativos.
Com isso, a prefeitura propõe conceder isenção de Imposto
sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) para cooperativas, associações ou
entidades privadas sem fins lucrativos, habilitadas no Ministério das Cidades,
nas aquisições de terrenos destinados à construção de conjuntos residenciais
destinados a famílias de baixa renda no Programa Minha Casa, Minha Vida.
“Com o objetivo de facilitar os processos de regularização
fundiária e de construção de moradias regulares, promover a adequação ambiental
e urbanística, bem como controlar e reter áreas urbanas em ociosidade, foi
editada a Lei Complementar Municipal nº 636, de 2010, que institui o Programa
Minha Casa Minha Vida – Porto Alegre. Tal lei prevê uma comunhão de esforços
públicos e privados para a viabilização de habitações populares no Município.
Quanto à desoneração fiscal, seu artigo 10 estabelece isenção de ITBI, nos
termos da legislação tributária, para os empreendimentos cadastrados do
Programa. Entretanto, até o momento, tal norma não está abrangida pelo plano da
eficácia, apesar de existente e válida, em razão da falta de regulamentação”,
justifica o prefeito José Fortunati (PDT).
“Nesse viés, proponho a isenção do ITBI para cooperativas,
associações ou entidades privadas sem fins lucrativos, habilitadas no
Ministério das Cidades, nas aquisições de terrenos destinados à construção de
conjuntos residenciais destinados a famílias de baixa renda enquadradas na
Faixa I de que trata a Lei Federal nº 11.977, de 2009”, complementa o chefe do
Executivo da Capital. A opção pela isenção apenas da Faixa I procura atender ao
princípio da capacidade contributiva, “uma vez que abrange famílias com renda
mensal de até R$ 1.600,00, sem desrespeitar ao disposto na Lei de
Responsabilidade Fiscal.”
Como medida compensatória da renúncia de receita, a
prefeitura propõe limitar o valor venal do imóvel para a concessão de isenção
do ITBI para a aquisição da casa própria por meio de programa governamental de
habitação destinado a famílias de baixa renda. A limitação proposta prevê que a
isenção não possa ser deferida a imóveis de valor venal superior a 55.000
Unidades Fiscais do Município (UFMs).
“Com o objetivo de facilitar os processos de regularização
fundiária e de construção de moradias regulares, promover a adequação ambiental
e urbanística, bem como controlar e reter áreas urbanas em ociosidade, foi
editada a Lei Complementar Municipal nº 636, de 2010, que institui o Programa
Minha Casa Minha Vida – Porto Alegre. Tal lei prevê uma comunhão de esforços
públicos e privados para a viabilização de habitações populares no Município.
Quanto à desoneração fiscal, seu artigo 10 estabelece isenção de ITBI, nos termos
da legislação tributária, para os empreendimentos cadastrados do Programa.
Entretanto, até o momento, tal norma não está abrangida pelo plano da eficácia,
apesar de existente e válida, em razão da falta de regulamentação”, justifica o
prefeito José Fortunati (PDT).
“Nesse viés, proponho a isenção do ITBI para cooperativas,
associações ou entidades privadas sem fins lucrativos, habilitadas no
Ministério das Cidades, nas aquisições de terrenos destinados à construção de
conjuntos residenciais destinados a famílias de baixa renda enquadradas na
Faixa I de que trata a Lei Federal nº 11.977, de 2009”, complementa o chefe do
Executivo da Capital. A opção pela isenção apenas da Faixa I procura atender ao
princípio da capacidade contributiva, “uma vez que abrange famílias com renda
mensal de até R$ 1.600,00, sem desrespeitar ao disposto na Lei de
Responsabilidade Fiscal.”
Como medida compensatória da renúncia de receita, a
prefeitura propõe limitar o valor venal do imóvel para a concessão de isenção
do ITBI para a aquisição da casa própria por meio de programa governamental de
habitação destinado a famílias de baixa renda. A limitação proposta prevê que a
isenção não possa ser deferida a imóveis de valor venal superior a 55.000
Unidades Fiscais do Município (UFMs).
Fonte: Câmara Municipal de Porto Alegre
GO - Agehab pode receber prêmio da ONU
Premiada entre as 20 Melhores
Práticas do País em Gestão Local pela Caixa Econômica Federal, a Agência Goiana
de Habitação (Agehab) foi indicada ao Prêmio Internacional de Dubai, promovido
pela Organização das Nações Unidas (ONU-Habitat), que será divulgado em 2014. O
projeto Experiência de Mobilização e Participação dos Municípios Goianos no
Planejamento Local de Habitação de Interesse Social, elaborado pela Agência
Goiana de Habitação (AGEHAB), rendeu à Agehab o quinto prêmio nacional
conquistado nos últimos três anos pelo trabalho pioneiro que o Estado tem feito
no combate ao deficit habitacional, estimado em 163 mil moradias – com 91%
concentrados em famílias com renda de até três salários mínimos.
O presidente da Agehab, Marcos
Abrão Roriz, recebeu a notícia da seleção na noite de terça-feira, em Brasília,
durante solenidade de entrega do 8º Prêmio Caixa Melhores Práticas em Gestão
Local, promovido pela Caixa. "O troféu Melhores Práticas é um
reconhecimento nacional pelo desempenho alcançado por Goiás na área
habitacional, cujo planejamento conjunto da Agehab com os municípios abriu as
portas na esfera federal para o estabelecimento de parceiras e captação de
recursos para moradia de interesse social", destaca Marcos Abrão Roriz.
Única classificada do
Centro-Oeste, a Agehab foi uma das 20 premiadas de um total de 35 projetos
finalistas (a 8ª edição do Prêmio teve mais de 144 projetos inscritos). A
solenidade de premiação contou com as presenças do presidente da Caixa, Jorge
Hereda, da ministra da Cultura, Marta Suplicy, da ministra interina do
Planejamento, Eva Maria Chiavon, do embaixador de Moçambique, Manuel Lubisse, e
dos representantes das práticas finalistas e autoridades nacionais e
municipais.
Marcos Abrão credita o mérito das
premiações ao trabalho determinado da equipe da Agehab. "Temos uma equipe
pequena, mas que trabalha com muita garra para levar moradia de qualidade para
as famílias que mais precisam da intervenção do poder público para ter acesso a
esse direito básico do cidadão", frisa o presidente da Agehab. Ele destaca
que nos últimos três anos, a Agehab foi reestruturada para que cumprisse
plenamente a sua missão de indutora do processo de desenvolvimento da habitação
de interesse social no Estado, com a reformulação do programa Cheque Mais
Moradia para atuar em parceria com todos os programas federais e criação do
programa Casa Legal para fazer regularização fundiária em bairros implantados
em áreas de domínio do Estado.
"Para isso, contamos com o
apoio do governador Marconi Perillo e focamos em parcerias com o governo
federal, os municípios e as entidades. Elaboramos o Plano de Habitação do
Estado e ajudamos, com planejamento, os municípios a organizarem a casa, com
diagnóstico habitacional, levantamento de demandas e propostas de combate ao
deficit. Goiás, no conjunto de seus municípios, hoje está apto a buscar todos
os recursos disponíveis para habitação", sintetiza Marcos Abrão.
Acesse a integra, clique aqui.
Fonte: dm.com.br
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
LD - Mutuários em atraso com a Cohab de Londrina devem renegociar a dívida até 27 de fevereiro
A Companhia
Municipal de Habitação (Cohab) de Londrina, está dando um
prazo até 27 de fevereiro para que os mutuários com prestações em atraso
possam renegociar suas dívidas com benefícios e isenções atuais previstas em um
decreto municipal de 2010. Após este prazo, um novo decreto, publicado na
última semana no Jornal Oficial do Município, passa a vigorar, acabando com
alguns benefícios.
O presidente
da Cohab em Londrina, José Roberto Hoffmann, disse que o decreto 1402/2013 vai
substituir o anterior, reduzindo prazos para parcelamento das dívidas e
acabando com o desconto de 75% sobre juros de mora. "Estamos propondo esta
substituição porque o decreto tinha prazo indeterminado para as pessoas
renegociarem as dívidas. Com isso, deixavam de pagar e a qualquer momento
voltavam a renegociar aqui. Isso estava incentivando a inadimplência, pois
sabiam que poderiam renegociar com vantagens, descontos etc, mesmo pagando em
atraso", salientou à Rádio Paiquerê AM. "Estamos mantendo o decreto
atual até o dia 27 de fevereiro. Após este prazo, quem for renegociar estará
sujeito às novas regras", afirmou.
Entre as
mudanças, além de acabar com o desconto de 75% nos juros e mora, há a redução
do prazo de renegociação da dívida, que era de 300 meses, para 240 meses. Além
disso, os valores das parcelas mínimas que variavam de R$ 15,00 a R$ 50,00,
dependendo do tipo de renegociação feita, passou a variar de R$ 75,00 a pouco
mais de R$ 100,00. "Precisamos que os mutuários da Cohab comecem a pagar
suas prestações em dia. As prestações são baixas e tem que ser dada prioridade
para a prestação da habitação. Este é o nosso objetivo. Quem não procurar
renegociar as dívidas até 27 de fevereiro, vai passar a renegociar conforme o
novo decreto", salientou.
Atualmente
as dívidas a receber pela Cohab somam mais de R$ 87 milhões. E dos 10.700
contratos em vigor, 4.232 estão com três ou mais parcelas em atraso, ou seja,
cerca de 39% dos mutuários. "Há um grupo de mutuários que está há mais de
um ano sem pagar as prestações, e até com cobranças no jurídico. Nosso objetivo
não é acionar ninguém juridicamente e nem tirar ninguém de sua casa. Mas não
podemos mais beneficiar os maus pagadores", afirmou.
Fonte:
odiario.com
Debate sobre a evolução do programa Minha Casa Minha Vida em Osasco e Região
O prefeito
Jorge Lapas e a secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades,
Inês Magalhães, participou nesta última segunda-feira, dia 2, da abertura do
seminário “A Evolução do programa Minha Casa Minha Vida”, cujo objetivo foi
debater e esclarecer à população sobre as condições atuais do programa e a
política de Desenvolvimento Urbano e Habitacional de Osasco e Região.
Durante a
abertura, Lapas explicou que o Programa Habitacional de Osasco já atinge um
número bastante significativo de locais e pessoas no município e que continuará
crescendo nos próximos anos, junto com o programa Minha Casa Minha Vida. “Há uns trinta anos a questão da habitação
popular era extremamente precária, pois os financiamentos existentes na época
pouco atendiam a população”, lembrou o prefeito. Segundo ele, Osasco possui
hoje um programa habitacional extremamente criativo e sério, muito bem aceito
pelo Governo Federal.
Até mesmo o
representante da presidência da Caixa Econômica Federal, Luiz Alberto Sugahara,
que também esteve presente na abertura do seminário, comentou que ficou
surpreso, primeiro com a grande participação popular nas decisões sobre as
questões habitacionais em Osasco, mas principalmente com as soluções
apresentadas pelo município em habitação, as quais considerou extremamente
criativas.
Já a
Secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães,
comentou que hoje, com o programa Minha Casa Minha Vida, o maior problema não é
mais construir moradias para a população, mas sim oferecer à essa população
maior acesso aos grandes centros urbanos, assim como melhor estrutura urbana
que efetivamente assente as pessoas nesses locais. Para ela, nesse caso Osasco está no caminho
certo.
O Seminário
contou com duas mesas de debates, que duraram até o fim do dia, nas quais
especialistas, representantes do poder público e representantes de movimentos
populares debateram, especificamente o impacto do programa Minha Casa Minha
Vida no mercado imobiliário e sua dimensão sócio espacial e as estratégias
desse programa no atendimento do déficit de 0 a 3. Participaram dessas mesas o representante do
Secovi, Eduardo Del’Amana, o vereador paulistano, arquiteto e urbanista, Nabil
Bonduki, Benedito Roberto Barbosa, da Central de Movimentos Populares de
Osasco, Evaniza Rodrigues, da União Nacional por Moradia Popular, Miguel
Sastre, da Construtora Terra Nova, Caio Santo Amore, assessor técnico da
Peabiru, Rosângela Paz, professora da PUC/SP, e a Secretária Nacional de
Habitação, Inês Magalhães.
Fonte:
Correio Paulista
RJ - Habitação completa mais de 40 mil regularizações fundiárias
Programa
Nossa Terra estima chegar a 66 mil títulos de propriedade até 2014
Estado do Rio
- Mais de 40 mil famílias vão encerrar 2013 com o sonho da casa própria
realizado. A Secretaria de Habitação e o Iterj (Instituto de Terras e
Cartografia do Estado) concluíram este ano mais 32 mil processos de
regularização fundiária. O programa Nossa Terra, iniciado em 2009, já legalizou
a situação jurídica de 43 mil imóveis de moradores com renda entre zero e cinco
salários mínimos. O Estado agora estima chegar ao fim de 2014 com 66 mil
famílias beneficiadas.
“Garantir a
segurança jurídica de famílias que viveram sob o fantasma da remoção é
fundamental” disse o secretário de Habitação, Rafael Picciani.
Somente em
2012, a Secretaria de Habitação regularizou, por meio do Iterj, 10,2 mil
imóveis em 800 comunidades no estado. Este ano, mais 5,7 mil títulos foram
entregues e 27 mil processos concluídos, estendendo a ação para 900 comunidades
urbanas, rurais e quilombolas.
“Agora,
tenho a certeza de que a casa ficará para os meus filhos”, afirmou Armando
Lima, um dos 880 beneficiados pelas ações no Vidigal.
Fonte: Folha
Vale do Café
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
MS - Governo do Estado entrega Planos Diretores Participativos para 15 municípios
Nesta quinta-feira (28) o governador André Puccinelli
juntamente com o Secretário de Estado de Habitação e das Cidades, Carlos Marun,
e o superintendente do SEBRAE, Claudio George Mendonça, se reuniu com os
prefeitos de 30 municípios do Estado para a entrega dos planos diretores
participativos de 15 que foram concluídos na primeira etapa do Programa.
O apoio à elaboração dos planos diretores participativos é
um projeto do Programa MS Cidadão – Desenvolvimento Urbano e Regional, e
objetiva apoiar os municípios na construção de instrumentos de planejamento,
ordenamento do território, gestão e controle da política urbana.
Para atender a legislação vigente o Governo do Estado tomou
a iniciativa de apoiar os municípios na elaboração dos planos diretores participativos
em parceria financeira com o SEBRAE/MS. Na 1ª etapa a SEHAC/AGEHAB apoiou 15
municípios contratando três empresas de consultorias por meio de processo
licitatório. Estes municípios finalizaram seus planos diretores no período de
maio a outubro.
No evento foram entregues as minutas de lei dos Planos
diretores participativos dos quinze municípios desta segunda etapa. São eles: Aral Moreira, Eldorado, Iguatemi,
Itaquiraí, Mundo Novo, Aparecida do Tabuado, Bataguassu, Itaporã, Nioaque,
Ribas do Rio Pardo, Rochedo, Vicentina, Anaurilândia, Batayporã e Chapadão do
Sul.
O investimento total do projeto é de R$600.000, sendo R$
427.240.00 oriundos do SEBRAE e o restante proveniente do Governo do Estado.
Segundo o secretário de Habitação e Cidades, Carlos Marun, o
governo estadual vem cumprindo seu compromisso com os prefeitos e com a meta de
estender o mapeamento e estudo de ocupação do solo aos 79 municípios,
independente do número de habitantes, garantindo um instrumento básico da
política de desenvolvimento e de expansão urbana. “Em Mato Grosso do Sul o
Plano Diretor é obrigatório para todos os municípios”, observou.
Durante o ato, Marun
realçou o papel da equipe técnica do Estado, bem como o comprometimento dos
prefeitos e do Conselho Estadual das Cidades, reiterando que as câmaras de
vereadores priorizem a aprovação dos planos para que se tornem leis e possam
ser executados de imediato. Dos municípios contemplados nesta fase, o Plano
Diretor já é lei em vigor em Chapadão do Sul e Batayporã.
Reunião com os municípios pré-selecionados
Após a solenidade o Secretario Marun se reuniu com os 15
prefeitos pré-selecionados para a segunda etapa a fim de explicar o processo de
elaboração e revisão, as responsabilidades de cada município e reiterar que
cada prefeito terá até dia 6 de dezembro para confirmar a sua adesão.
O evento contou a participação dos prefeitos e coordenadores
municipais dos planos diretores, além de agentes políticos e membros do
Conselho Estadual das Cidades de Mato Grosso do Sul.
Fonte: SEHAC/MS
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
5a. CNC - Segmento Poder Público Estadual elege seus membros
No último dia 23 de novembro o segmento Poder Público Estadual reunido por ocasião da 5a. Conferência Nacional das Cidades elegeu para a 5a. Gestão do Conselho Nacional das Cidades a participação dos 27 estados da Federação, além da permanência das entidades nacionais UNALE e FNSHDU.
A UNALE permanece com 2 vagas e o FNSHDU se mantém presente no Conselho com uma das vagas que serão, dentro da lógica de funcionamento de participação no Conselho das Cidades, utilizadas em sistema de Rodízio.
Em consenso e motivados pelo firme propósito de garantir de que todos os Estados participem do Conselho Nacional das Cidades, os delegados do segmento PPE da 5a. CNC definiram que as demais vagas fossem divididas regionalmente e utilizassem o sistema de Rodízio e, ainda, que cada região discutisse a composição inicial no Conselho das Cidades.
O Segmento PPE possui atualmente 9 vagas de titular, 9 de suplentes e 9 de Observadores, desta forma, a fim de garantir a plena participação dos 27 entes da Federação o segmento adotará o mesmo sistema adotado hoje, ou seja, Rodízio, para exemplificar : em uma reunião o Estado A se apresenta como Titular e na próxima reunião passa a ter a qualidade de observador e em uma futura na função de suplente e, passadas 3 reuniões, se apresenta novamente na qualidade de titular.
A qualidade de observador, cabível unicamente ao Segmento PPE, não impede que o Estado participe ativamente das plenárias do Conselho Nacional, a única diferença é que somente será computado para fins de votação o voto do Estado que estiver na reunião com a qualidade de Titular e defendendo os interesses do Segmento. Em todas as reuniões do Conselho Nacional das Cidades os temas discutidos nas plenárias são também abordados nas reuniões de cada segmento e só depois, em conformidade com a decisão do segmento, são votadas em sessão plenária.
Fonte : FNSHDU - Abel Leite
Cohab/SC garante investimento para reformas em moradias populares
A Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina (Cohab/SC) anunciou na segunda-feira, dia 25, a lista dos beneficiários com cadastro aprovado no programa para reformas de moradias populares. Ao todo, serão contempladas pela ação do órgão estadual 372 famílias, distribuídas em 30 municípios catarinenses de todas as regiões do Estado, com o investimento total de R$ 1,86 milhão.
O Programa Cohab Cidadã - Reforma Habitacional, implantado na atual gestão, tem como objetivo o repasse de recursos - a fundo perdido - a famílias com renda mensal entre zero e dois salários mínimos.
Na primeira fase, as famílias contempladas receberão o subsídio de R$ 5 mil para reformas e melhorias nas habitações, como conserto de telhado ou piso, construção de banheiro anexo à residência, entre outros. "Esta é a linha de trabalho da empresa em que poderemos contribuir com a melhor qualidade de vida da nossa população", disse o diretor presidente Ronério Heiderscheidt.
Nos próximos meses, a Companhia planeja ampliar consideravelmente o número de famílias a serem beneficiadas. Na última semana, a Cohab/SC solicitou R$ 50 milhões do orçamento da União do próximo ano para a construção e reforma de moradias em aproximadamente 200 municípios. A proposta, que deve beneficiar 7,5 mil famílias carentes, foi encaminhada ao titular da Secretaria Executiva de Articulação Nacional, João Matos, e apresentada aos deputados federais de Santa Catarina durante o Fórum Parlamentar Catarinense, realizado em Brasília (DF).
Com o valor pretendido, o órgão estadual de habitação irá investir os recursos em mais 5 mil reformas e na construção de mais 2,5 mil moradias, beneficiando cerca de 30 mil cidadãos catarinenses em 2014.
Fonte : ECONOMIASC
MOÇÃO DE APOIO AO PMCMV SUB 50 É APROVADA NA 5a. CNC
A plenária final da 5a. Conferência Nacional das Cidades aprovou a moção de Apoio ao Programa Minha Casa, Minha Vida para Municípios abaixo de 50 mil habitantes, PMCMV-SUB50, abaixo o texto aprovado :
"MOÇÃO DE APOIO AO PMCMV – SUB-50
"MOÇÃO DE APOIO AO PMCMV – SUB-50
5ª Conferência Nacional das Cidades 20 a 24 de novembro de 2013 Brasília-DF
Considerando o sucesso alcançado pelo Programa MCMV-SUB-50, Modalidade oferta pública, destinada aos municípios com população inferior a 50 mil habitantes e, com índice de contratação de 90% do previsto, e ainda, tendo em vista noticias da mídia nacional sobre eventuais ilegalidades na execução do mesmo, os participantes da 5ª Conferência Nacional das Cidades exigem:
Continuidade das investigações em curso, de forma firme e serena que sejam identificados e punidos aqueles que eventualmente tenham agido à margem da legalidade na execução do Programa;
Que as investigações não inibam ou atrasem o as ações em andamento, e com beneficiários selecionados, na expectativa de recebimento da sua moradia;
Que a terceira fase do Programa não seja prejudicada por atrasos de cronograma, que venham na pratica inviabilizar a execução dentro do período previsto;
Que eventuais modificações na regulamentação do Programa, sejam adotadas no sentido de aprimorá-lo quanto à pluralidade de agentes públicos e privados e o atendimento desburocratizado aos pequenos municípios, sem alteração da concepção e das premissas básicas do Programa.
Os participantes da 5ª Conferência Nacional das Cidades, abaixo assinados, reafirmam ainda, sua convicção de que os resultados atestam o Programa como meritório representando uma eficaz ferramenta que proporciona moradia digna às famílias necessitadas nos mais diversos rincões do país."
Para a sua aprovação foram coletadas mais de 500 assinaturas de Delegados da Conferência.
Fonte : FNSHDU / Abel Leite
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Déficit habitacional teve redução entre 2007 e 2012, segundo estudo do Ipea
Brasília – O déficit habitacional no Brasil caiu, em termos
absolutos, 6,2% entre 2007 e 2012. Em termos relativos, cálculo que considera a
proporção do déficit em relação ao total de domicílios existentes, a queda foi
maior, chegando a 14,7%. É o que informa estudo divulgado hoje (25) pelo
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
De acordo com o órgão, o país registrava déficit de 5,59
milhões de habitações em 2007. O número correspondia a 10% do total de
habitações no país à época. Em 2012, o déficit total caiu para 5,24 milhões de
habitações (8,53% do total). “Isso significa que, em termos absolutos, houve
uma queda de 6,2% do déficit total habitacional. Em termos relativos [proporção
do déficit em relação ao total de domicílios no país], a queda foi 14,7%”,
disse o pesquisador Vicente Correia Lima, um dos responsáveis pelo estudo.
Déficit habitacional é um indicador que ajuda sociedade e
gestores públicos a identificar a necessidade de reposição do estoque de
moradias existentes. A partir disso, é possível o desenvolvimento de políticas
públicas mais adequadas à situação habitacional brasileira.
A pesquisa divulgada hoje aponta redução – também em termos
absolutos e relativos – do déficit de habitações precárias (termo usado pela
pesquisa para referir-se a domicílios improvisados); de coabitações familiares
(imóveis que abrigam mais de uma família); e do adensamento excessivo de
domicílios (imóveis alugados, com uma ocupação superior a três habitantes por
cômodo).
Entre os componentes do déficit, o único que apresentou
elevação no mesmo período foi o relativo ao peso que o pagamento de aluguel tem
em relação à renda domiciliar. O estudo considera nesta situação domicílios
cujo aluguel corresponde a pelo menos 30% da renda domiciliar. O número de
domicílios cujo valor do aluguel se enquadrava nesta situação subiu de 1,75
milhão em 2007 para 2,29 milhões em 2012.
“Este foi um dos aspectos que mais chamaram a nossa
atenção”, disse Lima. Nesse quesito, a fatia da população mais afetada se enquadra
na renda de até três salários mínimos – que passou de 70,7% do déficit total em
2007, para 73,6% em 2012. “O alto valor dos aluguéis tornam maiores as
dificuldades para uma baixa ainda maior do déficit habitacional no país”,
acrescentou Cleandro Krause, outro pesquisador responsável pelo estudo.
De acordo com o Ipea, ainda não é possível isolar o efeito
que o Programa Minha Casa, Minha Vida teve para a situação atual. “Acreditamos
que ele deverá melhorar os indicadores no futuro, mas ainda é difícil mensurar
o efeito causado por ele”, disse Lima
O estado que apresentou situação mais preocupante, segundo
os pesquisadores, foi o Maranhão, onde o déficit habitacional é de praticamente
400 mil domicílios, o que corresponde, em termos relativos, a 21,1% do total de
domicílios do estado.
Em termos absolutos, a unidade federativa que tem maior
déficit é São Paulo, que em 2012 registrou um déficit de 1,11 milhão de
moradias. Em 2007, o déficit era 1,10 milhão de residências. Nesse estado,
apesar do aumento de 0,6% do déficit total, houve uma redução do déficit
relativo, que passou de 8,8% em 2007, para 7,9% em 2012.
Fonte: Agência Brasil
DF - Minha Casa Minha Vida/Morar Bem: Programa proporciona mais unidades habitacionais para famílias de baixa renda
A política habitacional do Distrito Federal, por meio do Programa
Minha Casa, Minha Vida/Morar Bem, avança. Com a meta de contratar a construção
de 100 mil moradias até o final de 2014, o governo local, com a coordenação da
Sedhab e da Codhab, trabalha para levantar mais dois empreendimentos no DF, o
Crixá e o Bairro Nacional. As novas unidades serão para famílias faixa um, com
renda mensal de zero a R$ 1,6 mil, e serão erguidas em São Sebastião.
A política habitacional do Distrito Federal, por meio do
Programa Minha Casa, Minha Vida/Morar Bem, avança. Com a meta de contratar a
construção de 100 mil moradias até o final de 2014, o governo local, com a
coordenação da Sedhab – Secretaria de Habitação, Regularização e
Desenvolvimento Urbano e da Codhab – Companhia de Desenvolvimento Habitacional,
trabalha para levantar mais dois empreendimentos no DF, o Crixá e o Bairro
Nacional. As novas unidades serão para famílias faixa um, com renda mensal de
zero a R$ 1,6 mil, e serão erguidas em São Sebastião - cidade com quase 100 mil
moradores.
Atualmente, 80% do cadastro geral da habitação, que está na
Codhab, são famílias faixa um. “Estes empreendimentos são novas oportunidades
para essas pessoas que ainda pagam aluguel. Quem ganha até R$ 1,6 mil não
poderá comprometer 5% da renda mensal para pagar a moradia, e a menor prestação
será de apenas R$ 25,00”, destacou o secretário de Habitação Geraldo Magela.
Para o Crixá, a previsão é levantar 2.960 apartamentos. Já
para o Nacional, estão previstas 3.872 moradias. As obras custarão,
aproximadamente, R$ 520 milhões. O projeto prevê prédios de quatro pavimentos
(térreo mais três), com apartamentos de dois dormitórios e 46 metros quadrados.
O contrato com a empresa responsável está em fase de homologação.
Em processo de licitação para contratação de empresas, estão
mais dois empreendimentos destinados a famílias com renda de zero a R$ 1,6 mil.
Um deles é para o Recanto das Emas e, o outro, para o Riacho Fundo II (3ª
etapa).
A todo vapor
Outro empreendimento para famílias faixa um já está em
construção no DF. É o Paranoá Parque, que terá 6.240 apartamentos, divididos em
390 blocos de quatro pavimentos (térreo mais três). Cada bloco terá 16 unidades
habitacionais, com 46 metros quadrados, dois quartos, sala, banheiro e cozinha
acoplada com área de serviço.
A previsão é que a primeira quadra do empreendimento, com
928 unidades, seja entregue em fevereiro do ano que vem. Para isso, a Sedhab e
a Codhab trabalham para acelerar a entrega dessas unidades.
As obras de infraestrutura no Paranoá Parque custarão cerca
de R$ 45 milhões. São recursos destinados a implantação de água encanada,
esgoto, luz, iluminação pública, drenagem pluvial, pavimentação, calçadas e
meios fios. O dinheiro virá do empréstimo do GDF junto à Caixa Econômica
Federal e será repassado á empresa que venceu a licitação para construção dos
prédios. Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) voltado
ao Minha Casa, Minha Vida.
Uma das contempladas é Hosana de Lima. Ela se inscreveu no
programa em 2009 e foi convocada no ano passado. Hosana terá um apartamento no
Paranoá Parque. “É a realização de um sonho. Atualmente, moro de aluguel no
Paranoá. Nunca tive casa própria. Fui convidada também a trabalhar na
Direcional (empresa responsável pelo empreendimento) e ajudar a construir a
minha moradia”, comemorou.
Saiba mais
Para participar do Programa Minha Casa, Minha Vida/Morar Bem
é preciso estar inscrito no Novo Cadastro da Habitação — uma das ferramentas do
Programa Morar Bem. Ao todo foram 375.960 candidatos inscritos, sendo 323.015
na Relação de Inscrição Individual (RII) e 52.945 na Relação de Inscrição por
Entidade (RIE) – indicadas por cooperativas.
Fonte: CODHAB/DF
"A 5ª Conferência foi um esforço pela democracia”, disse o secretário-executivo, Carlos Vieira
O secretário-executivo do Ministério das Cidades, Carlos
Vieira, disse durante o encerramento da 5ª Conferência Nacional das Cidades,
neste domingo (24/11), em Brasília (DF), que o evento “foi um esforço pela
democracia”.
Carlos Vieira lembrou que 240 mil pessoas participaram das
conferências municipais realizadas em 2.800 municípios. “O êxito pela reforma
urbana acontecerá”, afirmou. De acordo com o secretário-executivo, a
conferência foi a maior já realizada no âmbito do Ministério das Cidades. “O
nosso objeto foi realizar a maior e melhor conferência”, destacou.
Pela manhã, os participantes da 5ª conferência aprovaram na
plenária final, 39 das 40 propostas de temas a serem desenvolvidos como prioridades
pelo Ministério das Cidades. As propostas foram discutidas nos quatro dias de
conferência e foram desenvolvidas por oito grupos de trabalho. As iniciativas
aprovadas são das seguintes áreas: saneamento ambiental; mobilidade urbana e
trânsito; capacitação técnica; financiamento da política urbana; participação,
controle social e conselhos; política de regularização fundiária; habitação I;
e Habitação II.
A única proposta não aprovada foi a que estabelecia o limite
de 60 metros quadrados para unidades habitacionais de projetos viabilizados
pela participação dos estados e municípios. O argumento dos conselheiros que
rejeitaram a proposta foi que a limitação do tamanho das unidades habitacionais
vai contra a proposta atual, que é de ampliar o tamanho das residências.
Também foi aprovada uma lista com 42 moções da 5ª
Conferência Nacional das Cidades e homologada a eleição das entidades do
Conselho das Cidades (ConCidades). A
gestão do ConCidades terá duração de três anos, divididos em dois períodos.
Após um ano e meio, os membros são trocados. A próxima eleição será realizada
na 6ª Conferência Nacional das Cidades. Para o primeiro período, a chapa
ganhadora é composta por 13 conselheiros da União Nacional por Moradia Popular,
12 da Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam), 11 da Central
dos Movimentos Populares e 10 do Movimento Nacional de Luta por Moradia. Para o
segundo período, a composição é a seguinte: 12 da Conam, 11 da Central, 11 do
Movimento Nacional de Luta por Moradia e 12 da União Nacional por Moradia
Popular.
Fonte: Ministério das Cidades
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Secretário enfatiza a importância da criação dos Conselhos Estaduais das Cidades
O secretário de Estado de Habitação e
das Cidades e presidente do Fórum Nacional de Secretários de Habitação e
Desenvolvimento Urbano, Carlos Marun, juntamente com a delegação de Mato Grosso
do Sul, participaram hoje (21) do segundo dia da 5ª Conferência Nacional das
Cidades.
Pela manhã, ocorreu a apresentação do
painel “Balanço dos 10 anos do Ministério das Cidades (Desafio das Políticas
Urbanas) e a criação dos Conselhos Estaduais das Cidades”.
“O desafio do Sistema Nacional de
Desenvolvimento Urbano é articular as políticas para as cidades brasileiras em
todos os níveis. Não adianta só o Governo Federal agir”, disse o ministro das
Cidades, Aguinaldo Ribeiro em relação às parcerias concretizadas entre o
Ministério das Cidades e os governos municipais e estaduais.
Para o secretário Marun, a criação
dos Conselhos e do Ministério das Cidades fortaleceu o crescimento nas
políticas públicas dos municípios. No âmbito habitacional o Brasil esta
caminhando para o desenvolvimento. “A política de Habitação do nosso País é
“robusta”, porém precisa ser fortalecida. Em Mato Grosso do Sul, a parceria com
a União e Prefeituras, garantiu para o Estado, a pontuação do Ipea 9,8, melhor
nota do Brasil, na execução do Programa Minha Casa Minha Vida”, enfatiza.
Fonte: Assecom Cidades
Secretária Inês Magalhães coordena debate sobre experiências de integração residencial urbana
O debate sobre Integração Social Residencial Urbana do Seminário Internacional da 5ª Conferência Nacional das Cidades desta quinta-feira (21/11), foi coordenado pela Secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães. Durante a discussão, professores apresentaram exemplos de integração social em espaços residenciais urbanos.
O professor da Pontifícia Universidade Católica do Chile, Francisco Sabatini, expôs o estudo realizado em conjuntos habitacionais do Chile e do México.
O doutor em planejamento urbano, Sabatini contou que o primeiro desafio encontrado nesses espaços foi a comunicação com os centros urbanos. Os conjuntos habitacionais estavam localizados em áreas da periferia urbana, o que gerou problemas de acessos aos serviços públicos e empregos. “Essa política pública contribuiu para tornar esses locais uma espécie de gueto, inclusive com questões envolvendo entorpecentes”, disse.
De acordo com Sabatini, no Chile houve um programa de habitação que não considerava a composição social da cidade. Eram misturadas diferentes classes sociais com residências que se diferenciavam de acordo com o poder aquisitivo do proprietário. “Mesmo assim ainda era uma política de sucesso porque quem estava incomodada era uma minoria”, explicou.
Zonas de interesse social - A professora de arquitetura e urbanismo da Universidade de São Paulo (USP), Paula Freire Santoro, falou sobre as Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis). Segundo ela, as Zeis se dividem em dois grupos: regularização e de vazio. A principal diferença é que as Zeis de regularização são áreas já ocupadas por assentamentos informais e as Zeis de vazio são áreas vazias em regiões já urbanizadas. "As cidades brasileiras, especialmente nos anos 1980, foram construídas sob o modelo de exclusão territorial, com o afastamento da população de baixa renda das áreas centrais, concentrando nas áreas periféricas”, definiu.
Para Paula Santoro, as zonas de interesse social são como um reconhecimento do direito à moradia e servem como prevenção a despejos forçados. De acordo com a professora, São Paulo é um exemplo marcante da iniciativa. “Lá, o plano diretor das Zeis foi implantado em 2002 e incluía 964 áreas de interesse social, divididas entre Zeis 1 e 2, que eram locais ocupados por favelas e assentamentos, e Zeis 3 e 4, que correspondiam às áreas vazias ou subutilizadas”, recorda.
Segundo a especialista, os principais desafios das Zeis são superar a ditadura do “maior e melhor uso”. Esta prática defende a utilização de locais nobres para a construção de shoppings e centros comerciais, assim como, assegurar a viabilidade e sustentabilidade das habitações de interesse social em áreas mais valorizadas.
Fonte: Ministério das Cidades
Governo está em fase final para legalização fundiária dos bairros Jorge Lavocat e Montanhês
A boa notícia foi dada nessa quarta-feira, 20, pelo diretor
presidente da Cohab/Acre, Carlos Santiago
O diarista José Sabino, um dos primeiros moradores do bairro
Montanhês, comprou o terreno da companhia de habitação do estado do Acre. Hoje,
13 anos depois, ainda espera o título definitivo da terra para colocar a casa
no testamento que pretende deixar para a família.
A boa notícia para ele e outros 1.022 moradores do bairro
Montanhês foi dada nessa quarta-feira, 20, pelo diretor presidente da
Cohab/Acre, Carlos Santiago. O governo já se encontra em fase conclusiva do
processo de legalização fundiária do terreno com previsão de entrega dos
títulos definitivos dos lotes no máximo daqui três meses.
No próximo sábado, 23, Carlos Santiago vai se reunir com a
comunidade local, em uma audiência pública, para definir os últimos detalhes do
processo. O governo do estado, Tião Viana, vai legalizar, também, no mesmo
prazo, o bairro Jorge Lavocat. São mais 1.400 famílias que irão receber o
documento definitivo de seus terrenos nos próximos três meses.
Fonte: O Rio Branco
Governo bate marca de 2 mi de unidades do Minha Casa
O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP), afirmou
nesta quarta-feira, 20, que o governo Dilma Rousseff atingiu a marca de 2
milhões de unidades habitacionais
contratadas para o programa Minha Casa, Minha Vida. Ao lado da
presidente, Ribeiro participa na noite desta quarta-feira, 20, da cerimônia de
abertura da 5ª Conferência Nacional das Cidades, em Brasília.
Em discurso, o ministro destacou avanços do governo Dilma.
"Atingimos no seu governo de contratação no Minha Casa Minha Vida, talvez
o maior programa de habitação do mundo,
em quantidade e qualidade, com a participação 2 milhões de unidades
contratadas", destacou.
O ministro afirmou que o atual momento é quando mais se
investiu em habitação no País, nos últimos 40 anos. Sobre o governo Dilma e de
seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, Ribeiro ressaltou que o Brasil está
comemorando 10 anos de "muitas conquistas". Ele também lembrou que
foi no governo petista que foi criado o Ministério das Cidades. "A criação
do ministério ocorreu numa fase do País em que o olhar do governo deixou de ver
apenas as coisas e os números", disse. "O governo passou a colocar o
governo no centro de todas as coisas".
Fonte: Diário do Grande ABC
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Publicada no DOU Instrução Normativa que altera o orçamento do FGTS para Habitação Popular
Publicada hoje no DOU a INSTRUÇÃO NORMATIVA No - 33, DE 19 DE NOVEMBRO
DE 2013 que dá nova redação à Instrução Normativa nº 56, de 28 de dezembro de
2012, do Ministério das Cidades, que dispõe sobre o Orçamento Operacional do
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, referente à área de Habitação
Popular, para o exercício de 2013.
Acesse a íntegra, clique aqui.
Fonte: DOU
Estamos avaliando continuação do Minha Casa, Minha Vida, diz Dilma
Em discurso na 5ª Conferência das Cidades, a presidente
Dilma Rousseff disse na noite desta quarta-feira que ainda avalia a criação da
terceira etapa do programa Minha Casa, Minha Vida. A expectativa, apresentada
mais cedo pelo presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção
(CBIC), Paulo Safady Simão, era de que a continuidade do programa fosse
anunciada ainda hoje.
Segundo Dilma, o déficit habitacional no país ainda não foi
superado, por isso, a necessidade de se estudar a continuidade do programa.
"Independentemente do que aconteça em 2014, estamos avaliando a
continuidade", frisou a presidente. A presidente destacou ainda que é
preciso definir qual será o novo desafio em termos de construção de novas
casas.
Assim como o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, Dilma
comemorou a contratação de 2 milhões de unidades habitacionais em seu governo,
sendo que 1,4 milhão de casas já foram construídas. A meta, segundo Dilma, é
contratar mais 750 mil unidades até o fim do governo.
Dilma ressaltou que todos têm preferência por algo e, no
caso dela, é o Minha Casa, Minha Vida. Lançado em 2009, o Minha Casa, Minha
Vida atende famílias com renda entre R$ 1,6 mil e R$ 5 mil. Quanto menor a
renda, maior o subsídio concedido pelo governo federal.
Dilma também assinou nesta quarta-feira, durante a
conferência, decreto que dispõe do Plano Nacional de Saneamento Básico e um
grupo de trabalho para acompanhar sua implementação.
Durante seu discurso, a presidente destacou que tem
"uma fixação por saneamento básico". Segundo ela, em seu governo, já
foram aplicados R$ 93 bilhões em saneamento básico. No passado, segundo ela,
cerca de R$ 500 milhões eram investidos no setor em todo o país, mas agora essa
curva mudou. "Uma cidade do Brasil hoje recebe R$ 500 milhões, não o país
inteiro", frisou Dilma, em referência a governos anteriores.
A presidente destacou ainda que muitos não investem em
saneamento básico porque está "escondido lá no solo". "Tubos e
canos estão lá embaixo. Ninguém vê, mas são fundamentais para o país",
comentou. Ela ressaltou que é essencial para a melhoria do índice de
desenvolvimento do país ter água e esgoto tratado.
Outro ponto abordado pela presidente no evento foi o da
mobilidade urbana. Segundo Dilma, após as manifestações nas ruas em junho, o
governo fez investimentos de R$ 50 bilhões nessa área. "Limpamos o
caixa", afirmou a presidente .
Dilma disse também que a prioridade desses investimentos é o
transporte sobre trilhos, principalmente metrô e veículos leves sobre trilhos.
O outro foco é estimular a integração entre os meios de transporte e o bilhete
único para reduzir os custos das tarifas.
Fonte: Uol
Seminário da 5ª Conferência debate sobre obras de infraestrutura que valorizam imóveis
As obras de infraestrutura realizadas pelo governo em
diversas cidades da Colômbia ganharam destaque durante a mesa “Aplicações
Notáveis da Contribuição de Melhoria” do Seminário Internacional Instrumentos
Notáveis de Intervenção Urbana, nesta quinta-feira (21/11), em Brasília. O
consultor urbano Oscar Borrero Ochoa apresentou a experiência do país na
contribuição para a melhoria dos imóveis.
De acordo com Oscar Burrero, as obras de infraestrutura, principalmente
de pavimentação, agregam mais valor às localidades. “Depois de uma obra no
bairro, o valor do imóvel aumenta”, explica o consultor.
Burrero afirmou que muitas dessas obras são realizadas com o
dinheiro do imposto Contribuição de Melhorias (CM). Segundo ele, 50% da rede
rodoviária da capital Bogotá foram construídas com esse imposto. Entretanto,
ele reconhece que a execução das obras não conta com o apoio unânime da
população. No caso de Bogotá, por exemplo, 60% da população aprova as grandes obras.
“Quando as pessoas veem as obras, elas não se importam em pagar o imposto”,
afirmou Oscar.
Em Barranquila, cidade localizada no norte do país, a
população dos bairros mais humildes prefere obras pequenas. “As pessoas não
querem obras caras porque sabem que vão ter de pagar por isso no futuro”,
afirmou ele, ressaltando que a população mais pobre prefere obras imediatas que
tragam resultados instantâneos.
O Seminário Internacional faz parte da 5ª Conferência
Nacional das Cidades, que acontece entre os dias 20 a 24 de novembro.
Fonte: Ministério das Cidades
PR - Cohab investe R$ 4,3 milhões em obras
Nos primeiros meses deste ano, por exemplo, nos projetos
concluídos ou em andamento, a Companhia executou a pavimentação de 4,2
quilômetros de ruas.
A construção de casas é a principal atribuição da Companhia
de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), mas não é a única. Para viabilizar a
entrega de unidades e melhorar a condição de famílias que vivem em áreas que
passam pelo processo de urbanização e regularização, a Cohab investe também em
obras de infraestrutura.
Nos primeiros meses deste ano, por exemplo, nos projetos
concluídos ou em andamento, a Companhia executou a pavimentação de 4,2
quilômetros de ruas (o equivalente à distância entre os terminais da Praça Rio
Barbosa e do Cabral), a implantação de 5,7 quilômetros de redes de drenagem e
de 10,9 quilômetros de redes de água, esgoto e energia elétrica, em 21
diferentes locais da cidade. O total investido nas obras de infraestrutura no
período chega a R$ 4,3 milhões e foi custeado com recursos da Prefeitura, do
governo federal e do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social (FMHIS).
Além disso, também houve investimentos para construção de
equipamentos comunitários em áreas de reassentamento. Em 2013, foram entregues
uma escola, uma creche e um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS)
construídos com recursos originários de projetos de urbanização de vilas.
Também foi iniciada a construção de um Centro Cultural, na Cidade Industrial. O
total desembolsado até o mês de outubro nos quatro equipamentos foi de R$ 2,7
milhões.
“A atuação do programa habitacional em áreas irregulares
envolve uma série de intervenções que se complementam e visam melhorar a
qualidade de vida dos moradores”, explica o presidente da Cohab, Ubiraci
Rodrigues.
População beneficiada
As obras de infraestrutura executadas nos dez primeiros
meses de 2013 beneficiam 10,6 mil famílias, moradoras de 42 Vilas. Os trabalhos
compreendem melhorias em áreas de ocupação consolidada que estão em processo de
urbanização e também empreendimentos destinados ao reassentamento de famílias que
vivem em situação de risco.
No primeiro caso, as obras são executadas em locais nos
quais não há risco nem restrições das legislações urbanística e ambiental para
o uso habitacional e, por isso, é permitida a permanência das famílias. Foi o
que ocorreu nas Vilas Bela Vista da Ordem e Beira Rio, no Tatuquara; Pantanal,
no Alto Boqueirão; Prado e Torres, no Prado Velho; Audi e União, no Uberaba;
Hakim, no São João; Lorena, no Guabirotuba; e Bom Jesus, no Cachoeira.
Já no outro tipo de intervenção, a infraestrutura alcança
novos loteamentos, criados para abrigar famílias que vivem em condições
precárias e insalubres nas Vilas – geralmente em beira de rios ou em pontos de
adensamento excessivo no interior das ocupações.
Antes da construção das casas que irão servir para o
reassentamento, a Cohab executa nos locais abertura e pavimentação de ruas e
implantação do sistema de drenagem, além de contratar a instalação das redes de
água, esgoto e energia elétrica, em parceria com as concessionárias Sanepar e
Copel.
Estas obras beneficiaram empreendimentos como o Moradias
Castanheira, Ilha do Sol, Assaí e Arapoti, na CIC; Moradias dos Profetas, no
Umbará; Moradias Faxinal, no Santa Cândida; Vila Bom Menino, no Campo Comprido;
Moradias Maringá I e II, no Cachoeira; Serra do Mar, no Cajuru; e Moradias
União Ferroviária, no Uberaba.
A construção de equipamentos comunitários teve o objetivo de
suprir a demanda gerada pela população reassentada em áreas onde a rede de
serviços públicos municipais estava operando no limite de sua capacidade. Esta
carência havia sido detectada na fase de planejamento dos empreendimentos, com
base no cadastro socioeconômico das famílias, realizado pelo serviço social da
Cohab antes da elaboração dos projetos.
Fonte: Paraná Online
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