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terça-feira, 5 de junho de 2012

Secretária nacional de habitação apresenta ações do ministério na 33ª Reunião do Conselho das Cidades

A secretária nacional de habitação, Inês Magalhães, representando o Comitê Técnico de Habitação do Ministério das Cidades, conduziu o primeiro dia de reuniões da 33ª Reunião do Conselho das Cidades, nesta segunda-feira (04/06), onde apresentou as ações do ministério na área para movimentos sociais.

Inês falou sobre os deslocamentos involuntários de pessoas para a construção de obras do Programa de Aceleração do Crescimento, as ações da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Urbano (SNDU), a capacitação da gestão pública municipal e estadual pelo MinCIdades para a execução de projetos habitacionais e as ações e metas de 2012 do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).

A secretária ressaltou o acesso à moradia como um componente que colabora para a reconstrução social. Ela explicou a estrutura de monitoramento dos empreendimentos no MCMV e informou sobre a criação de uma estrutura que possa atender às novas demandas de infraestrutura tecnológica, sustentabilidade e qualificação profissional.

Inês Magalhães fez, ainda, exposição do manual para as novas ações do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social e abriu espaço para a participação dos representantes dos movimentos sociais.

Eles ressaltaram as dificuldades enfrentadas no setor de habitação e o que esperam do Ministério das Cidades, como um dos principais responsável pelo tema no Governo Federal.

Números

A diretora do Minha Casa, Minha Vida, Maria do Carmo, também expôs, na ocasião, os principais números das duas etapas do programa, como unidades contratadas, famílias beneficiadas, faixas de renda que mais contratam, entre outras informações.

Segundo ela, apenas na segunda fase, o programa já contratou 701.144 moradias em todo o país. O objetivo é proporcionar o direito à casa própria a famílias com renda mensal bruta de até R$1.6 mil, assim como facilitar o financiamento de moradias para famílias com renda entre R$ 3.1 à R$ 5 mil.

Maria do Carmo apresentou, também, os principais avanços na legislação das modalidades do MCMV: maior proteção à mulher chefe de família; dispensa de pagamento para famílias que perderam o único imóvel decorrente de desastres naturais; ampliação das faixas de renda para atendimento das famílias provenientes de desastres naturais e de outros problemas; alteração nos valores-limite para financiamento das unidades habitacionais; entre outras modificações.

As reuniões vão até quarta-feira (06/06), no auditório do Ministério das Cidades.

Karoline Sousa
Ministério das Cidades

sexta-feira, 16 de março de 2012

Gastos com moradia pressionam a inflação, indica FGV

São Paulo – O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 0,06 ponto percentual, na segunda prévia de março, e atingiu 0,47% ante 0,41%. Essa elevação foi puxada por reajustes ocorridos no grupo habitação, cujo IPC-S ficou em 0,89% ante 0,7%.

Entre as despesas em alta estão o pagamento de empregada doméstica (de 3,41% para 4,10%); a taxa de água e esgoto residencial (de 0,3% para 1,26%); a mão de obra para reparos no imóvel (de 0,31% para 0,33%) e o aluguel residencial ( de 0,55% para 0,74).

Mais três grupos apresentaram acréscimos: alimentação (de 0,31% para 0,43%), com destaque para as frutas (de 5,2% para 6,53%); vestuário (de 0,23% para 0,31%), com alta de preços das roupas masculinas (de 0,14% para 0,47%); e saúde e cuidados pessoais (de 0,49% para 0,52%), por causa dos medicamentos (de 0,21% para 0,39%).

Já o grupo comunicação teve queda de 0,19% ante uma redução de 0,02%, sob o efeito da tarifa de telefone residencial ( de -0,23% para -0,69%).

Nos demais grupos ocorreram decréscimos: transportes (de 0,39% para 0,34%), influenciado pelo seguro facultativo para veículos (de 0,92% para 0,62%); despesas diversas (de 0,12% para 0,06%), em decorrência, principalmente, da queda mais acentuada no preço da ração animal (de -0,01% para -0,29%); e educação, leitura e recreação (de 0,26% para 0,24%) com queda no ritmo de alta nas diárias de hotéis (de 1,4% para 1,1%).

Os cinco itens que mais pressionaram o IPC-S são empregada doméstica mensalista (de 3,41% para 4,1%); refeições em bares e restaurantes (de 0,54% para 0,61%); aluguel residencial (de 0,55% para para 0,74%); condomínio residencial (de 0,76% para 1,01%) e mamão papaia (de 17,18% para 19,4%).

Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
Edição: Juliana Andrade