sexta-feira, 27 de abril de 2012

Sinduscon SP - Escassez de qualificados, o principal gargalo

A escassez de mão de obra especializada continua sendo a principal limitação à melhoria dos negócios na construção civil (41%), seguida de competição no próprio setor (26,5%) e de demanda insuficiente (12,9%). 

O levantamento, realizado pela FGV junto a empresários do setor, foi apresentado pela economista da FGV Ana Maria Castelo, na Reunião de Conjuntura realizada pelo Setor de Economia do SindusCon-SP em 17 de abril, no sindicato. Aberto pelo presidente do SindusCon-SP, o encontro foi conduzido pelo vice-presidente de Economia, Eduardo Zaidan. 

Quanto ao desempenho do setor imobiliário do município de São Paulo, chamou atenção a queda dos lançamentos no início de 2012, em face do aumento do estoque de unidades novas ofertadas ao longo do ano de 2011. 

A economista também mostrou que, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o ritmo de crescimento do emprego na construção em obras públicas, que vinha caindo desde setembro de 2010 e teve desempenhos negativos desde abril de 2011, voltou a elevar-se em níveis positivos nos últimos meses. 

Em relação aos materiais de construção, constatou-se expansão no comércio varejista e declínio na produção nacional, comprovando o avanço dos importados. Em 2012, o nível de utilização da capacidade ociosa da indústria de materiais declinou de 88,7% (janeiro) para 86,4% (março). 

Ao final, o economista da FGV Robson Gonçalves apresentou um quadro do cenário macroeconômico, com destaque para o bom desempenho do setor de serviços, em contraposição ao da indústria.


Fonte : Sinduscon SP

Ministro e Comissão de Desenvolvimento Urbano acompanharão obras da Copa

O Ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, vai acompanhar pessoalmente as obras de preparação para a Copa do Mundo de futebol de 2014. As visitas às 12 cidades-sede começarão em maio. “Visitaremos todos os municípios e tentaremos junto aos órgãos executores - governos estaduais e prefeituras – acelerar onde haja problema de atraso nas obras", afirmou.

Ribeiro participou de audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara para falar sobre os programas da sua pasta. Ele afirmou que pretende implantar uma "Central de Controle de Obras" no Ministério das Cidades. "Estamos fazendo uma avaliação de cada obra de acordo com o cronograma e a matriz de responsabilidade, já que somos repassadores desses recursos e nos cabe a fiscalização para que o calendário seja cumprido e dentro dessa agenda de fiscalização”, disse.

Questionado por parlamentares se as denúncias envolvendo a construtora Delta, uma das principais encarregadas das obras do PAC, trariam prejuízos ao cumprimento dos cronogramas, o ministro afirmou que aguarda comunicação de governos estaduais e municipais sobre o caso. "Vamos respeitar a decisão de cada estado, de cada município com relação à suspensão ou mudança ou transferência de contrato para outra empresa que assuma essas obras", explicou.

Desapropriações

O presidente da Comissão de Desenvolvimento Urbano, deputado Domingos Neto (PSB-CE), afirmou que também vai buscar garantias para a conclusão das obras da Copa. "A nossa maior preocupação é com uma a questão das desapropriações para as obras de mobilidade urbana. Temos defensorias públicas, Ministério Público e Poder Judiciário a serem contatados por nós e pelo Executivo para garantir a agenda dessas (obras) pois, caso contrário, teremos embates judiciais que rapidamente estarão embargando as obras de mobilidade urbana", argumentou.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

GO - Agehab entrega mais de 4mil escrituras ainda este ano

Ainda este ano, o sonho do registro da casa própria vai alcançar mais de 4 mil famílias goianienses, residentes em bairros da Região Noroeste de Goiânia, como Vila Mutirão e Bairro São Domingos, que ainda não possuem a escritura de suas propriedades. A iniciativa é uma das ações do programa Casa Legal – Sua Escritura na Mão, criado e executado pela Agência Goiana de Habitação (Agehab), por determinação do governador Marconi Perillo. Executado desde julho do ano passado, o programa já beneficiou 294 famílias da Vila Mutirão e 256 outras de bairros como Parque Atheneu, Chácara do Governador e Residencial Tempo Novo, que já receberam a documentação de seus imóveis.

Minha casa foi regularizada

As ações falam por si. Moradoras como dona Maria Lúcia de Sousa Kowal, a Tia Lúcia – líder comunitária da Vila Mutirão –, receberam em julho do ano passado a carta enviada pela Agehab, comunicando que ela deveria comparecer ao posto de atendimento para assinar sua escritura, enviada posteriormente pelo governo ao cartório de registro de imóveis. Ela fez parte do primeiro grupo que recebeu a documentação, disponibilizada sem nenhum custo para os moradores.


Controle das Políticas Públicas Urbanas


Informações: (21) 3133-3369

Inscrições: exclusivas pelo site da EMERJ (www.emerj.tjrj.jus.br).

Serão concedidas horas de estágio pela OAB/RJ para estudantes de Direito participantes do evento.

Poderão ser concedidas horas de atividade de capacitação pela Escola de Administração Judiciária aos serventuários que participarem do evento (de acordo com a Resolução nº 17/2006, art.4º, inciso II e § 3º, incisos I, II e III do Conselho da Magistratura).

Minha Casa, Minha Vida impulsiona alta dos investimentos federais em 2012

A alta de 23,5% nos investimentos federais de janeiro a março decorreu da expansão do Minha Casa, Minha Vida, disse nesta quarta-feira (25/4) o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. No acumulado do ano, o ritmo de gastos do programa habitacional superou o das despesas com obras públicas.

Nos três primeiros meses do ano, o Minha Casa, Minha Vida totalizou R$ 5,1 bilhões, contra R$ 1,1 bilhão no mesmo período de 2011, expansão de R$ 3,9 bilhões. Na mesma comparação, os investimentos totais do governo federal somaram R$ 15,7 bilhões, R$ 3 bilhões a mais que os R$ 12,7 bilhões registrados de janeiro a março do ano passado.

Os números indicam que, se não fosse o programa habitacional do governo federal, os investimentos teriam caído R$ 900 milhões no acumulado de 2012. Apesar da queda na execução das demais obras públicas, Augustin disse que acredita na retomada dos investimentos no decorrer do ano.

De acordo com o secretário, os gastos com obras públicas ainda não deslancharam por causa da burocracia das obras da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), que provoca demora na liberação dos pagamentos. “Estamos observando o mesmo fenômeno que ocorreu em 2007, no início da primeira etapa do PAC. Naquela época, os pagamentos também demoraram a começar”, declarou.

O desempenho do Minha Casa, Minha Vida também foi o responsável pela expansão de 46,9% nos gastos do PAC no primeiro trimestre deste ano na comparação com os mesmos meses do ano passado. As despesas do PAC aumentaram R$ 3,5 bilhões, de R$ 5,5 bilhões de janeiro a março de 2011 para R$ 8 bilhões nos três primeiros meses deste ano. Sem o programa habitacional, o PAC teria executado R$ 400 milhões a menos em 2012.

Até o ano passado, o Minha Casa, Minha Vida era classificado como despesa de custeio, ou seja, manutenção da máquina pública, porque o dinheiro é aplicado em subsídios para financiamentos habitacionais, não na construção de moradias. Neste ano, porém, as despesas do programa passaram a ser registradas como investimentos. Os recursos do programa habitacional, no entanto, sempre foram incluídos no PAC.

Fonte: Correio Braziliense

Quitei o financiamento de um imóvel antecipadamente e tive desconto. Como declaro?

O valor efetivamente pago pela quitação do bem deve ser somado ao valor do imóvel já declarado no campo "Situação em 31.12.2010". A soma deve ser informada no campo "Situação em 31.12.2011".

Fonte : UOL/IOB


Custo da construção sobe em abril

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou, no mês de abril, taxa de variação de 0,83%, resultado acima da marca de 0,37%, registrada no mês anterior. De acordo com as informações divulgadas, nesta quarta-feira (25/4), pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o índice acumula, no ano, variação de 2,30% e a taxa registrada nos últimos 12 meses é de 0,58%. Em relação à mão de obra, a variação foi de 1,08%. Vale lembrar que o INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Materiais, Equipamentos e Serviços
Segundo o IBRE, no grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,65%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,44%. Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: materiais para estrutura (0,47% para 0,68%), materiais para instalação (0,37% para 1,00%) e materiais para acabamento (0,33% para 0,48%).

Já a parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,34%, em março, para 0,32%, em abril. Neste grupo, vale destacar a desaceleração do subgrupo serviços pessoais, cuja variação passou de 0,52% para 0,38%.

Mão de obra
O grupo Mão de Obra registrou variação de 1,08%, em abril. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,32%. Salvador e Rio de Janeiro registraram variação de 5,82% e 4,26%, respectivamente, por conta de reajustes salariais ocorridos em função da data base. Em Porto Alegre, a taxa de 1,13% decorre de adicional previsto no acordo coletivo.

Capitais
Quatro capitais apresentaram aceleração: Salvador, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Em contrapartida, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre registraram desaceleração.

Fonte: FGV
Via : CorreioWeb - Lugar Certo