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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Moradores dão nota 8,8 a residências do Minha Casa, Minha Vida.

Desigualdade de patrimônio imobiliário cai e satisfação com moradia sobe nos últimos anos

Em uma escala de 0 a 10, beneficiários do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) atribuíram nota média de 8,8 à sua satisfação com a moradia adquirida por meio do programa. A avaliação é parte de uma pesquisa de campo realizada pelo Ministério das Cidades e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em uma amostra de 7.620 domicílios financiados pelo MCMV. Os primeiros resultados foram divulgados nesta quinta-feira (14/11) pelo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, e pelo ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) e presidente do Ipea, Marcelo Neri.

Neri detalhou alguns resultados da pesquisa com beneficiários do MCMV e apresentou análises a partir de microdados de outras bases, como um levantamento sobre estoques de riqueza do Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips/Ipea), a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) e a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF/IBGE). Segundo as análises do Ipea, a desigualdade de patrimônio imobiliário caiu e a satisfação com a moradia aumentou no Brasil nos últimos anos.

Os beneficiários do MCMV disseram comprometer 19,1% de sua renda com a moradia e avaliaram sua própria satisfação com notas médias de 7,9 para o custo das prestações, 8,1 para o entorno de suas residências e 8,6 para seu aumento de bem-estar. O percentual de pessoas autodeclaradas pretas ou pardas foi maior na pesquisa com domicílios do MCMV (64,5%) do que na população brasileira segundo a PNAD/IBGE (50,7%).

Como em outros países, os imóveis são o principal ativo em que as famílias brasileiras acumulam riqueza. Segundo estimativas a partir de dados de 3.800 domicílios da pesquisa Sips/Ipea, o estoque de capital mantido pelas famílias brasileiras na forma de imóveis ficava ao redor de R$ 4,17 trilhões em abril de 2013. Outra estimativa, a partir de microdados da PNAD/IBGE, mostrou que o valor imputado das moradias alcançava valor semelhante, de cerca de R$ 4,29 trilhões, em outubro de 2012.

O segundo método de estimação parte de uma série de características observáveis na PNAD/IBGE (propriedade fundiária, número de cômodos, quartos e banheiros, materiais de chão, teto e parede, localização geográfica, acesso a serviços públicos diversos e outras), seus respectivos impactos sobre os valores de aluguel reportados e a relação média entre aluguel e valor de imóvel. Com isso, foi estimado o valor de mercado de cada domicílio de 2002 a 2012. O capital residencial per capita subiu 39,4% desde 2003, ano de criação do Ministério das Cidades, sendo 19,6% desde 2009, quando o programa MCMV começou a ser executado.

Entre 2002 e 2012, os valores dos serviços de moradia utilizados por quem possui casa própria cresceram 36% na metade inferior da distribuição de renda e 31% no segmento dos 40% intermediários, mas caíram 15% entre os 10% mais ricos. A valorização relativa da casa própria dos mais pobres fez com que as diferenças das condições de moradia caíssem mais nesse período do que a desigualdade de renda: 16,7% de efeito casa própria contra 10,2% de efeito equidade de renda.

Em paralelo à inclusão imobiliária, o valor médio estimado de uma casa própria com as mesmas características subiu 26,1% acima da inflação entre 2003 e 2012. Em termos regionais, o valor dos imóveis cresceu 5,4% mais no Nordeste do que no Sudeste.

A satisfação dos brasileiros com suas moradias também melhorou. Segundo a POF/IBGE, 15,1% dos brasileiros diziam habitar moradias ruins em 2003, proporção que caiu para 10,6% em 2009. Na Sips/Ipea de 2013, que replica a mesma pergunta, 6,9% disseram viver em habitações ruins, sendo 9,3% no quarto mais pobre da distribuição de renda e 2,3% no quarto mais rico.

Curiosamente, a Sips/Ipea mostra uma grande discrepância entre as avaliações dos entrevistados sobre suas próprias casas e sobre as condições gerais de moradia dos brasileiros, consideradas ruins por 49% dos entrevistados. De forma inversa ao que ocorre na avaliação da própria casa, a percepção sobre as moradias brasileiras é pior no quarto mais rico (em que 56,7% as consideram ruins) do que no quarto mais pobre (46,5%) da distribuição de renda.


Os resultados da Sips/Ipea mostram ainda que os níveis de felicidade pessoal são maiores entre os que avaliam ter condições de moradia boas (7,0) do que entre os que as consideram apenas satisfatórias (6,7) ou ruins (5,5). Também são maiores as notas de felicidade de quem reside em imóvel próprio, quitado (6,9) ou ainda sendo pago (6,8), do que as de quem mora em imóvel alugado (6,6) ou cedido (6,3).


Fonte: O Serrano

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

5ª Conferência Nacional das Cidades - Temática: “QUEM MUDA A CIDADE SOMOS NÓS: REFORMA URBANA JÁ”.

A Conferência Nacional das Cidades faz parte da gestão pública que ao longo dos mandatos do governo do presidente Lula, teve um grande empenho em construir uma nova relação entre o Estado e a sociedade civil organizada. O governo da presidenta Dilma vem fortalecendo o  relacionamento e articulação com a sociedade civil, o que inclui a criação e implementação de canais que assegurem a consulta e a participação popular na discussão e definição da agenda prioritária do país. As políticas públicas são formuladas através do diálogo com a sociedade, possibilitando mediações democráticas que fortalecem e  incentivam a participação e o controle social, que são elementos fundamentais para construção de propostas de resoluções, programas, projetos e implementação de políticas públicas de desenvolvimento urbano.

A Conferência tratará da Reforma Urbana e temas de âmbito nacional, considerando os avanços, as dificuldades, os desafios e as propostas consolidadas nas Conferências estaduais. As Conferências municipais, estaduais e a nacional permitem-nos conhecer as realidades locais, estaduais, regionais dentro das especificidades socioterritoriais e propicia a articulação nacional de diversos segmentos da sociedade civil .


Objetivos da 5ª Conferência Nacional das Cidades

A Conferência tem o objetivo de fortalecer e estimular a participação social e contribuir para o avanço das políticas públicas de desenvolvimento urbano.

I - Propor a interlocução entre as autoridades e gestores públicos da União, Estados, Distrito Federal e Municípios com os diversos segmentos da sociedade sobre assuntos relacionados à Política e Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano;
II - sensibilizar e mobilizar a sociedade brasileira para o estabelecimento de agendas, metas e planos de ação para enfrentar os problemas existentes nas cidades brasileiras;
III - propiciar a participação popular de diversos segmentos da sociedade, considerando as diferenças de sexo, idade, raça e etnia, para a formulação de proposições e realização de avaliações sobre as formas de execução da Política e Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano e suas estratégias, e
IV - propiciar e estimular a organização de conferências das cidades como instrumento para garantia da gestão democrática das Políticas de Desenvolvimento Urbano nas regiões, Estados, Distrito Federal e Municípios.


Finalidade

A 5ª Conferência Nacional das Cidades, convocada pelo Conselho das Cidades, terá as seguintes finalidades:

I - avançar na construção da Política e do Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano;
II - indicar ao Ministério das Cidades as prioridades de atuação,  e
III - eleger as entidades nacionais membros do Conselho das Cidades, para o triênio 2014-2016, conforme Resolução Normativa do Conselho das Cidades. 

Durante a 2ª reunião da Coordenação-Executiva da 5ª Conferência Nacional das Cidades, realizada nos dias 24 e 25 de julho, no auditório do MCidades,  foi encaminhada a criação de  4 comissões organizadoras e 1 grupo de trabalho, que irão organizar o processo da 5ª CNC, são:

• Comissão de Metodologia e Sistematização e GT Texto Base
• Comissão Nacional Recursal e de Validação - CNRV
• Comissão de Mobilização e Divulgação

• Comissão de Infraestrutura e Logística


Fonte: Ministério das Cidades (ADAPTADO)


Aviso de pauta: Ministério das Cidades e Ipea divulgam resultado preliminar de pesquisa sobre o programa Minha Casa, Minha Vida.

Beneficiários foram entrevistados em mais de 7,6 mil moradias de todo o país. Apresentação será às 12h desta quinta-feira, dia 14, em Brasília.

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, e o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) e presidente do Ipea, Marcelo Neri, apresentam nesta quinta-feira (14/11), às 12h, os resultados preliminares de uma pesquisa de satisfação com beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A pesquisa de campo faz parte do processo de monitoramento e avaliação do Ministério das Cidades sobre o Programa e do  projeto Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) do Ipea e foi realizada em mais de 7,6 mil moradias.

Durante a exposição, o ministro Aguinaldo Ribeiro anunciará ainda dados consolidados de um estudo realizado pelo Ministério das Cidades sobre o impacto socioeconômico do Programa. A pesquisa de campo a ser detalhada pelo ministro Marcelo Neri procurou saber a opinião dos beneficiários do MCMV sobre a  percepção de bem-estar dos moradores. Além desses resultados preliminares, ele também falará sobre impactos patrimoniais e distributivos das melhorias e da valorização financeira das casas dos brasileiros mais pobres nos últimos anos.

SERVIÇO

Coletiva de imprensa: Resultados preliminares da pesquisa de avaliação do “Minha Casa Minha Vida” por parte de beneficiários do programa

Dia: Quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Horário: 12h

Local: Brasília-DF, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) – Setor Bancário Sul, Quadra 1, Edifício BNDES/Ipea, auditório do subsolo

Contatos:

Assessoria de Imprensa e Comunicação do Ipea – 61-3315-5114

Assessoria de Comunicação Social do Ministério das Cidades - 61-2108-1602


Fonte: Ministério das Cidades.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Friburgo cumpre prazos do PAC-1 e terá mais R$ 4 mi para obras.

O Secretário Executivo de Saneamento do Ministério das Cidades, Osvaldo Garcia, elogiou o atual Governo Municipal de Friburgo - região serrana do Rio - por ter honrado o prazo do cronograma das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-1) na cidade, conforme compromisso firmado no início deste ano pelo Prefeito Rogério Cabral e o Secretário do Escritório de Gerenciamentos de Projetos, Edson Lisboa. O elogio feito durante audiência do prefeito friburguense, em Brasília, foi endossado pelo Chefe de Gabinete do Ministro Aguinaldo Ribeiro, Joaquim Cruz.

As duas autoridades do Ministério das Cidades lembraram que as obras do PAC-1 sofreram vários atrasos e foram paralisadas sucessivamente entre 2008 e 2012. "Para a nossa satisfação, o que foi tratado pelo prefeito Rogério Cabral no início do ano foi cumprido à risca", frisou Osvaldo Garcia.

As últimas etapas das obras do PAC-1 em Nova Friburgo foram a construção da nova ponte de acesso a Conselheiro Paulino, construída no prazo recorde de 63 dias e inaugurada em meados de outubro, e a canalização do Rio Bengalas num trecho da Avenida Rui Barbosa, cujos serviços estão em pleno andamento, de acordo com o cronograma firmado pela Prefeitura com o Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal.

O Ministério das Cidades sinalizou que pretende prorrogar o contrato para que o Governo Municipal possa utilizar a sobra de recursos estimada em aproximadamente R$ 4 milhões em novas obras a serem definidas em breve. A Regional da Caixa Econômica, em Campos - órgão incumbido de fiscalizar e repassar os recursos federais para a Prefeitura de Nova Friburgo – deu o aval para que o convênio seja prorrogado no intuito da Prefeitura utilizar a sobra de recurso do PAC-1.


Fonte: Jornal.ofluminense

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Presidenta Dilma Rousseff e o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro anunciam investimentos em mobilidade urbana para Guarulhos e Osasco.

A presidenta da República, Dilma Rousseff, anunciará nesta quinta-feira (07/11), em São Paulo, investimentos em mobilidade urbana para Guarulhos e Osasco.  Os recursos são para as obras selecionadas pelo Pacto da Mobilidade Urbana, anunciado pela presidenta, em junho deste ano, para investir R$ 50 bilhões em novos empreendimentos para o setor. O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, detalhará os projetos selecionados durante o evento.

Na ocasião, será assinado um Termo de Compromisso da primeira etapa do “Programa de Mobilidade Urbana de Guarulhos”, selecionado no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) Mobilidade Grandes Cidades. O termo será assinado pelo prefeito de Guarulhos, Antônio Jorge Lapas, e um representante da Caixa Econômica Federal.

O Governo Federal já investiu aproximadamente R$ 90 bilhões em mobilidade urbana no paí­s que, somados aos R$ 50 bilhões para novos empreendimentos, totalizam cerca de R$ 140 bilhões de recursos disponí­veis para obras no setor.

Serviço

Tema: Presidenta anuncia investimentos em mobilidade urbana para Guarulhos e Osasco (SP)

Local: Espaço Poliesportivo do CEU Pimentas. Estrada Caminho Velho nº 351 - Guarulhos (SP).

Data: Quarta-feira (07/11)

Hora: às 16h


Fonte: Ministério das Cidades

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Governo cubano conhece programa Minha Casa, Minha Vida.

A secretária Nacional de Habitação, do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, recebeu nesta segunda-feira (04/11) a visita da ministra do Trabalho e Seguridade Social de Cuba, Margarita González Fernández. A delegação cubana esteve no ministério para conhecer detalhes do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). 

Margarita Gonzalez teve informações sobre o sistema de financiamento do programa e conheceu os números de beneficiário no país. Inês Magalhães fez também uma avaliação da repercussão econômica do MCMV, que nos últimos anos foi responsável pela geração de empregos na construção civil e movimentou a cadeia produtiva com impacto de 0,8% no PIB brasileiro.

O governo cubano tem um programa similar ao MCMV, por isso, Margarita Gonzalez decidiu conhecer a experiência brasileira. “Temos uma realidade um pouco diferente. Lá nosso programa tem um viés mais no aporte de subsídios para materiais de construção. Acredito que essa visita ajudará no aperfeiçoamento do nosso programa”, afirmou Margarita. Também participou do encontro a diretora do Departamento de Desenvolvimento Institucional e Cooperação Técnica, Júnia Santa Rosa.


Fonte: Ministério das Cidades

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Lei da Mobilidade Urbana é tema de seminário no Ministério das Cidades

A Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana (Semob), em parceria com o Conselho Nacional das Cidades, realizou no auditório do Ministério das Cidades nesta terça-feira (22/10), o II Seminário de Sensibilização para Política e o Plano de Mobilidade Urbana. O evento reuniu representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) e das prefeituras dos 22 municípios que fazem parte da Região Integrada de Desenvolvimento Econômico do DF e Entorno (Ride), para debaterem melhor integração de mobilidade urbana na região e a implantação de Políticas Municipais de Mobilidade Urbana.

O diretor de Cidadania e Inclusão da Semob, Marco Antonio Motta, abriu o seminário e destacou a importância do evento para a consolidação da Política Nacional de Mobilidade Urbana. De acordo com o diretor, o objetivo do seminário é divulgar a Lei nº 12.587/2012, que estabelece a política nacional e fomenta os municípios na elaboração de seus planos municipais.

"Os municípios precisam, desde já, trabalhar para elaborar seus planos que devem ficar articulados com o plano diretor do município, responsável pelo  planejamento como um todo", esclareceu Motta.

Dentre as principais atribuições legais da União em relação aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, previstas pela Lei nº 12.587/2012, está a previsão de oferecer assistência técnica e capacitação continuada (artigo 16, I e II).

Por essa razão, os seminários fazem parte da etapa inicial  do Programa de Capacitação desenvolvido pela Semob que é concebido em três etapas: Seminário de Sensibilização para a Política e o Plano de Mobilidade Urbana; Curso de Capacitação; e Assistência técnica para os Planos de Mobilidade Urbana.

A legislação prevê que os municípios elaborem seus planos municipais de mobilidade urbana até abril de 2015. Os municípios que devem elaborar os referidos planos são os que possuem acima de 20 mil habitantes. O próximo seminário será em Parauapebas, no Pará, em novembro deste ano.

Primeiro seminário

O primeiro seminário de Sensibilização para a Política e o Plano de Mobilidade Urbana foi realizado na última terça-feira, dia 15 de outubro, em Campinas, e respectiva região metropolitana.

O ciclo de palestras contou com a presença do prefeito Jonas Donizette, do secretário de Transportes de Campinas e Presidente da Emdec, Sérgio Benassi,Vereador de Campinas e representante da Câmara Municipal, Gustavo Petta, diretor da Secretaria Nacional de Transportes e Mobilidade Urbana, Marco Motta, além de representantes Conselho Nacional das Cidades.

Para o diretor da Secretaria Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana (Semob), Marco Antonio Motta, o papel do Ministério das Cidades é reconhecido quando o assunto é transporte de massa, mas as ações não se resumem a grandes projetos viários: "A Semob também desenvolve, na área da Mobilidade Urbana, sistemas de informação e projetos ambientais, envolvendo, por exemplo, redução de emissões, além do apoio aos planos municipais".


Fonte: Ministério das Cidades

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

38ª Reunião do Conselho das Cidades, que será realizada nos dias 30 de setembro e 1 e 2 de outubro

A 38ª Reunião do Conselho das Cidades, que será realizada nos dias 30 de setembro e 1 e 2 de outubro no auditório do Ministério das Cidades – Brasília/DF, na qual obedecerá a seguinte programação:




Ministro das Cidades participa de encontro com prefeitos na Paraíba

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, participa, na manhã nesta sexta-feira (13/09), em João Pessoa, do Encontro Estadual com Prefeitos e Prefeitas da Paraíba. O evento é coordenado pela ministra Ideli Salvatti, da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. “Esta é uma oportunidade para os prefeitos conhecerem os programas e ações do Governo Federal que podem ajudar a melhorar a vida da população do nosso estado”, disse o ministro.

Na programação os prefeitos, vice-prefeitos, secretários e assessores terão acesso às palestras com representantes dos principais ministérios e salas de atendimento individualizado. O ministro Aguinaldo Ribeiro fará uma palestra sobre os programas do Ministério das Cidades como o Minha Casa, Minha Vida, mobilidade urbana e saneamento básico.

Também estará presente o ministro do Turismo, Gastão Vieira, além da ministra Ideli Salvatti e o ministro Aguinaldo Ribeiro. Os prefeitos poderão obter informações e tirar suas dúvidas diretamente com as equipes técnicas dos ministérios.

Paraíba é o 18º estado em que o evento será realizado.  O primeiro foi Sergipe, seguido por Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Piauí, Rio Grande do Norte, Pará, Paraná, Ceará, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Acre, Rondônia e Goiânia. As capacitações serão realizadas em todos os Estados do país.


Serviço:

Data: Sexta-feira- 13 de setembro

Horário: Abertura às 9h e Palestra do Ministro das Cidades, às 11h30.

Local: Estação Cabo Branco - Av. João Cirilo da Silva, s/n – João Pessoa (PB)





Fonte: Assessoria de Comunicação Social, Ministério das Cidades

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

ABC/FNSHDU em conjunto com a SEDUR/BA alteram datas de oficinas

Aos Senhores Secretários de Habitação


Como deve ser de do conhecimento de Vossa Excelência, a ABC e o FNSHDU, em conjunto com a SEDUR/BA vão realizar um Encontro Técnico em Salvador/BA e, em função de dificuldades na agenda do Ministério das Cidades, o evento transferiu-se para os dias 24 e 25 do mês de outubro. A agenda prevê trabalhos ao longo dos dois dias completos.

O local do Encontro Técnico e a programação detalhada seguirão oportunamente.

Contando com a imprescindível participação dessa entidade, renovamos nossos protestos de consideração e apreço.


Respeitosamente,



     Mounir Chaowiche               Carlos Eduardo Xavier Marun
Presidente da ABC                      Presidente do FNSHDU

terça-feira, 20 de agosto de 2013

'Minha Casa, Minha Vida' tem novos critérios definidos em Uberlândia.

Mudanças foram anunciadas pela Prefeitura e incluem três requisitos. Famílias com filhos menores de idade poderão se cadastrar.

As famílias que concorrem ao programa "Minha Casa, Minha Vida" em Uberlândia agora têm mais chances de realizar o sonho da casa própria. Isso porque a Prefeitura anunciou na última semana novos critérios para o cadastro.

Pelo Governo Federal os critérios são famílias residentes em áreas de risco, áreas com maior exposição a doenças ou que tenham sido desabrigadas. Além de famílias com mulheres responsáveis pela casa e famílias que tenham pessoas com deficiência. Para Uberlândia, além desses, poderão participar do cadastramento famílias com filhos menores de idade, que residem com a pessoa que fizer a solicitação; famílias com filhos menores de idade, que ganham até um salário mínimo e meio; e famílias que foram inscritas no Cadastro Geral da Secretaria de Habitação no ano de 2010.

Atualmente existem 45 mil cadastros no município e cerca de 22 mil foram feitos há mais de três anos. Para a Secretaria, a maioria não está atualizada e isso significa que muita gente pode perder o benefício caso haja uma seleção. "Se houve mudança na composição familiar, ou um divórcio ou um casamento, então ali houve uma mudança importante. Por isso a família precisa atualizar o cadastro assim como alterações de endereço e telefone", esclareceu o assessor de projetos da pasta de Habitação, Lázaro Vinícius.

Mas o assessor alerta que não há necessidade de correria para atualizar o cadastro, pois é preciso esperar o tempo hábil para os procedimentos. Segundo ele, alguns projetos estão em análise pelo Ministério das Cidades e dois já estão protocolados com grande probabilidade de aprovação. Se aprovados no próximo mês, há o prazo de 18 meses para concluir a construção e a seleção só será realizada depois que 40% das obras tiverem executadas.

Benefícios

Com as mudanças, a desempregada Simone Rodrigues se encaixa nos três novos critérios da seleção e deve ser beneficiada com a novidade. Mãe de três filhas menores de idade e avó de um neto, a família depende muito da mulher que está há oito anos na fila de espera do sorteio e fez, recentemente, o recadastramento. "É muito complicado ficar pagando aluguel, muito difícil. Agora eu estou com mais esperança e espero que minha casa saia mesmo", disse Simone.

Esclarecimentos da Secretaria

O secretário municipal de Habitação, Delfino Rodrigues, informou que a previsão para a gestão do prefeito Gilmar Machado é construir cerca de 10 mil imóveis pelo programa social. Como são mais famílias cadastradas do que moradias disponíveis, a Prefeitura não interfere em nada na seleção, sendo o sistema de sorteio a indicar os contemplados, por isso ele reforçou a importância de manter o cadastro atualizado.

Ainda de acordo com Delfino, o ano em que o cadastro no programa foi feito é apenas um dos critérios, ou seja, as famílias que se cadastraram de 2005 a 2010 vão concorrer com as pessoas que também se inscreveram depois da data. “O programa não nos permite selecionar a inscrição de quem fez primeiro o cadastro e uma mãe que se cadastra agora, por exemplo, ela já está dentro dos critérios e participa da seleção. Já quem fez o cadastro anteriormente está se enquadrando dentro dos critérios para poder participar da seleção”, esclareceu.

O cadastro ou recadastramento são feitos no térreo do prédio da Prefeitura que fica na Avenida Anselmo Alves dos Santos.



Fonte: Do G1 Triângulo Mineiro.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Ministério das Cidades destina R$ 325 milhões para melhorar abastecimento de água no DF e Goiás.

O Ministério das Cidades destinou R$ 325 milhões para construção do Sistema Produtor de Água Corumbá, localizado próximo à BR-040, em Valparaíso de Goiás. O início das obras da estação de tratamento de água, parte mais importanmte do sistema, foi marcado por uma cerimônia nessa quarta-feira (31/07), que contou com a presença do diretor do Departamento de Água e Esgotos da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Johnny Ferreira dos Santos, e de representantes do Governo do Distrito Federal e do Goiás. Ele representou o secretário nacional de Saneamento Ambiental do ministério, Osvaldo Garcia. Ao todo, a obra custará cerca de R$ 400 milhões.

A obra, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), tem o objetivo de gerar água potável para atender a parte sul do entorno e parte do DF. “Na primeira etapa, a obra vai produzir 2.800 litros por segundo (l/s), sendo que 1.600 l/s vão ser disseminados para a área do território goiano e 1.200 l/s serão destinados para atender localidades dentro do DF”, explicou Santos.

Estudos recentes realizados pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (CAESB) revelaram a necessidade de criar novos mananciais de abastecimento de água para o Distrito Federal. devido ao crescimento da população e a melhoria da qualidade de vida. Daí a necessidade de uma obra desse porte para disponibilizar água necessária à demanda da população.

Com a conclusão do sistema, serão beneficiadas as cidades de Santa Maria, Gama, Recanto das Emas, Samambaia, Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras e Núcleo Bandeirante. Também serão regularizados o abastecimento nas regiões como Ponte de Terra, Meireles, Sucupira, Por do Sol, Sol Nascente, Arniqueira, e Vicente Pires. No Goiás, serão contemplados os municípios de Novo Gama, Valparaíso de Goiás, Cidade Ocidental e Luziânia.

“O sistema vai gerar qualidade de vida e bem estar para a população e permitir o desenvolvimento econômico da região que tem um dos maiores crescimentos demográfico do país”, afirmou Johnny dos Santos.

A obra será realizada em etapas e todas as fases devem ficar prontas dentro de dois anos. O sistema compõe-se das seguintes partes: Captação e Estação Elevatória de Água Bruta; Adutora de Água Bruta (trecho SANEAGO); Adutora de Água Bruta (trecho CAESB); Estação de Tratamento de Água – ETA Valparaíso; Estação Elevatória de Água Tratada Valparaíso; Adutora de Água Tratada 02; Estação Elevatória de Água Tratada Santa Maria; Adutora de Água Tratada 03.

Estiveram presentes na cerimônia de início das obras o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz; o vice-governador de Goiás, José Eliton de Figuerêdo Júnior; deputados federais, estaduais, prefeitos, além de outras autoridades.

Veja na figura a planta esquemática de todo o sistema, com a participação de cada empresa.Clique aqui.


Fonte: Ministério das Cidades.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Representantes de municípios participam de seminário sobre elaboração de planos de saneamento.

Ministério das Cidades (MCidades) promoveu nesta quinta-feira (25/7), em Brasília DF, o 10º Seminário Política e Plano Municipal de Saneamento Básico, para representantes municipais do Centro-Oeste. Os municípios de todo o país devem concluir até 2014 a elaboração dos planos municipais de saneamento. Isso será uma condição para acesso aos recursos financeiros da União.

Na abertura do seminário, o secretário nacional de Saneamento Ambiental, Osvaldo Garcia, informou que as ações e programas do Ministério das Cidades estão amparadas na Lei 11.445/07, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico.

“A norma determina que os titulares de serviço público podem delegar a regulação, a fiscalização e a prestação, mas não o planejamento. Portanto todos os titulares devem elaborar seus planos de saneamento”, disse ele.

Os seminários são promovidos para apoiar os municípios no cumprimento dessa exigência legal e estão sendo feitos em todas as regiões do país. Para o secretário eles contribuem “para fomentar o debate na expectativa de melhor orientar os titulares do serviço na elaboração dos respectivos planos”.

Segundo o diretor do Departamento de Articulação Institucional da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do MCidades, Ernani de Miranda, foram apresentadas as principais diretrizes para que os planos municipais sejam elaborados até dezembro.

Paralelamente ao trabalho municipal, disse o diretor, o governo federal atua por meio do Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab). “O Plansab vai estabelecer a participação do governo federal com os programas de obras, capacitação, melhoria da gestão de todo o país. Isso já é feito atualmente através do PAC, mas o Plansab prevê um planejamento para um horizonte maior”, destacou.

Experiência

A convite do MCidades o supervisor de serviços da Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura de Ouro Branco (MG), José Carlos Maciel, relatou a experiência prática na elaboração do plano. Ele informou que o grande diferencial foi o envolvimento da população rural.

“Normalmente, as pessoas não estão acostumadas a estabelecer esse link de comunicação. Na área rural, abrimos um ponto de diálogo, nas prefeituras uma sala foi instalada para ouvir a população. Além disso, criou-se um grupo para ouvir os agentes de saúde e contamos com a participação do legislativo. Com a Câmara Municipal participando a gente quebra a dificuldade”, afirmou.

O seminário também contou com a contribuição do Ministério do Meio Ambiente que fez uma apresentação sobre o Plano de Gestão Integrado de Resíduos Sólidos. O documento é uma exigência legal. A expectativa é de que o conteúdo do plano de resíduos seja incorporado ao Plano de Saneamento Básico.


Fonte: Ministério das Cidades

terça-feira, 23 de julho de 2013

Publicações do Ministério das Cidades no DOU

O Ministério das Cidades publicou no DOU, na data de hoje, Normativas que tratam de divulgação de calendário e ações voltadas há alguns Programas da área de Habitação do Governo Federal, conforme seguem:


INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 22 DE JULHO DE 2013: Dispõe sobre calendário para enquadramento, hierarquização, seleção e contratação de propostas de operação de crédito, apresentadas no âmbito do Programa de Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana - PRÓ-TRANSPORTE, referente ao exercício orçamentário de 2013, para execução de ações não inseridas no PAC, setor privado.


PORTARIA Nº 326, DE 22 DE JULHO DE 2013: Aprova o Manual para Apresentação de Propostas do Programa Planejamento Urbano, no âmbito da Ação Apoio à Regularização Fundiária em Áreas Urbanas (Papel Passado).


PORTARIA Nº 328, DE 22 DE JULHO DE 2013: Divulga, em caráter extraordinário, seleção de proposta no âmbito da 2º etapa do Programa de Aceleração do Crescimento.



RESOLUÇÃO RECOMENDADA Nº 144, DE 7 DE JUNHO DE 2013: Aprova o Plano Nacional de Saneamento Básico - PLANSAB.

Secretário de saneamento participa de seminário para auxiliar gestores na elaboração dos planos municipais

O secretário nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Osvaldo Garcia, participa nesta quinta-feira (25/07), em Brasília (DF), do Seminário "Política e Plano Municipal de Saneamento Básico". O plano municipal será cobrado, a partir de 2014, como condição para que os municípios recebam recursos na área, conforme prevê a Lei nº 11.445/07, regulamentada pelo Decreto n° 7.217/2010.

O objetivo dos seminários é apresentar e discutir como desenvolver os planos com base na legislação em vigor; estimular a formação de multiplicadores para difundir a metodologia de elaboração dos planos; além de fortalecer a capacidade institucional de estados e municípios para a promoção da política de saneamento básico.

O público-alvo são gestores em saneamento, técnicos, profissionais, entidades envolvidas no setor e sociedade civil, que também pode contribuir para a preparação do plano. O seminário nesta terça-feira (23/07) acontece em Fortaleza (CE), e conta com agentes públicos de municípios cearenses e vizinhos. Na quinta, estarão presentes representantes dos estados de Goiás, Minas Gerais, Tocantins e do Distrito Federal.

Os encontros regionais, que já aconteceram em Curitiba (PR), Aracaju (SE), Rio Branco (AC), Belém (PA), Maceió (AL), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), buscam capacitar esses agentes públicos para cumprirem as normas legais na área de saneamento. As capacitações começaram em maio deste ano.

O seminário é realizado em parceria com a Caixa Econômica Federal. Em Brasília, será no auditório do Ministério das Cidades, localizado no Setor de Autarquias Sul, Quadra 01, Lote 01/06, Bloco "H", Ed. Telemundi II.

Assessoria de Comunicação Social

Ministério das Cidades

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Publicações do Ministério das Cidades em Diário Oficial da União - PAC

O Ministério das Cidades publicou em DOU na data de hoje as seguintes Normativas relacionadas ao PAC:

 - INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 15, DE 18 DE JULHO DE2013: Dá nova redação ao Anexo da Instrução Normativa nº 8, de 8 de maio de 2013, do Ministério das Cidades, que dispõe sobre o calendário para contratação de operações de crédito do PAC 2 Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas - 2ª Etapa, no âmbito do Programa de Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana - PRÓ-TRANSPORTE, com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS.

- PORTARIA Nº 315, DE 18 DE JULHODE 2013: Altera os Anexos III e IV da Portaria nº 331, de 24 de julho de 2012, do Ministério das Cidades, que estabelece calendários para contratação de operações de crédito e formalização dos termos de compromisso, relativos a propostas selecionadas no âmbito do PAC 2 Mobilidade Grandes Cidades.

- PORTARIA Nº 316, DE 18 DE JULHODE 2013: Altera a Portaria nº 271, de 13 de junho de 2013, do Ministério das Cidades, que estabelece prazo para o atendimento das exigências previstas em cláusula suspensiva dos Termos de Compromisso de empreendimentos de Mobilidade Urbana inseridos no Programa de Aceleração do Crescimento - PAC.

- PORTARIA Nº 317, DE 18 DE JULHODE 2013: Dispõe sobre medidas e procedimentos a serem adotados nos casos de deslocamentos involuntários de famílias de seu local de moradia ou de exercício de suas atividades econômicas, provocados pela execução de programa e ações, sob gestão do Ministério das Cidades, inseridos no Programa de Aceleração do Crescimento - PAC.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Mcidades publica propostas selecionadas no âmbito do PMCMV-E

Ministério das Cidades disponibiliza em seu site, listagem com a seleção de propostas de aquisição de terreno/assistência técnica/legalização pela Entidade Organizadora - Pessoa Jurídica.



Para acessar a listagem, clique aqui.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Publicada IN nº 14 que regulamenta o PMCMV-E

Publicada hoje no diário oficial a Instrução Normativa nº 14, de 10 de julho de 2013, que regulamenta o Programa Minha Casa Minha Vida Entidades, revogando a Instrução Normativa nº 45, de 8 de novembro de 2012.


Para acessar à integra, clique aqui.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

ABC e FNSHDU pedem continuidade do PMCMV destinado aos pequenos municípios

A Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos de Habitação (ABC) e o Fórum Nacional de Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbano (FNSHDU) se reuniram nesta terça-feira (02 de julho), com o Secretário Executivo do Ministério das Cidades, Alexandre Cordeiro Macedo e com a Diretora do Departamento de Produção Habitacional, Maria do Carmo Avesani, para discutir a continuação do Programa Minha Casa, Minha Vida destinada aos municípios de até 50 mil habitantes, conhecido com PMCMV – Sub 50.

Para representar as companhias de habitação e os envolvidos no PMCMV – Sub 50 nos municípios os presidentes da ABC, Mounir Chaowiche, do FNSHDU, Carlos Marun,  da COHAB MINAS, Octacílio Machado Júnior apresentaram um conjunto de propostas para a continuidade do programa, levando em consideração que o formato do programa  abrange diversos agentes financeiros, incluindo companhias estaduais de habitação. “Essas instituições vêm tendo um desempenho bastante produtivo e positivo no processo, garantindo celeridade ao programa e a entrega de milhares de moradias às famílias de baixa renda.”, afirma Nelson Nicolau Szwec, secretário executivo da ABC, que junto com José Antonio Costa Cintra, diretor de Desenvolvimento e Construção da COHAB MINAS, também esteve presente na reunião.

De acordo com os presidentes presentes na reunião, o programa adquiriu uma grande credibilidade junto aos municípios. Entre as propostas de melhoria do programa estão novas atribuições e responsabilidades aos agentes financeiros e a ampliação da participação do poder público estadual e municipal. O documento apresentado na reunião solicita a solução para pendências de inclusão e exclusão de beneficiários do programa no Cadastro de Mutuários. Os encaminhamentos da oficina promovida pela ABC para tratar sobre esse tema, em Brasília no dia 9 de abril, ainda não foram implementados.

A ABC se colocou à disposição do Ministério das Cidades, na condição de entidade nacional representante das companhias habitacionais e das Secretarias de Habitação para celebrar convênio, contrato ou instrumentos similares visando contribuir para viabilizar o programa, caso seja de interesse do Ministério.

Para Macedo, as propostas podem contribuir muito para a continuidade e aprimoramento do programa. Ele se comprometeu em analisar e discutir com o ministro Aguinaldo Ribeiro a continuidade do programa.



quinta-feira, 4 de julho de 2013

Caixa reforça fiscalização sobre Minha Casa, Minha Vida para evitar problemas na qualidade das construções

Brasília – O superintendente nacional de Habitação da Caixa Econômica Federal, Roberto Carlos Ceratto, disse que a Caixa reforçou a fiscalização sobre os empreendimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida para evitar problemas na qualidade das construções. A informação foi divulgada hoje (3) durante audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados para tratar irregularidades nos conjuntos habitacionais do programa do governo.

Entre as medidas adotadas pelo banco estão a criação de um canal de atendimento exclusivo para falar com beneficiários do programa e um cadastro negativo de construtoras. Criado em março, o canal para falar com beneficiários do Minha Casa, Minha Vida acumula 36 mil ligações este ano. De acordo com a instituição, 61% delas destinou-se à solicitação de informações e apenas 7% foram para relatar danos físicos nas unidades habitacionais.

A partir das queixas feitas pelo canal, os responsáveis pela construção dos imóveis têm cinco dias para sanar o defeito alegado pelo comprador. Caso contrário, são incluídos no cadastro e impedidas de contratar com o governo até resolverem o problema. Atualmente, 169 empresas e pessoas físicas integram o cadastro negativo. O número para entrar em contato com o canal de atendimento é 0800 721 6268.

Durante a audiência, o superintendente também respondeu a perguntas dos parlamentares sobre casos problemáticas vinculados ao programa. Segundo ele, estão sendo feitas as obras necessárias em Duque de Caxias (RJ), onde uma enchente em março danificou casas dos condomínios Santa Helena e Santa Lúcia. De acordo com Ceratto, as unidades habitacionais na região sofreram "pequenos danos de fissuras, trincas e nas portas e a empresa está no local tomando as providências".

Ceratto disse que os pagamentos das prestações pelas famílias afetadas, remanejadas para abrigos, estão suspensos até que os imóveis sejam recuperados. "Em uma noite, choveu 15%, 16% da chuva de um ano [em Duque de Caxias]. Atingiu o bairro como um todo e não apenas o empreendimento da Caixa. Temos todas as licenças ambientais. Não temos como prever determinadas situações", disse.

No entanto, o subsecretário de Habitação de Duque de Caxias, Kelson Senra, disse que a área sofre com inundações "constantemente" e que o problema somente se agravou em função da força das chuvas recentes. "O pessoal mudou em maio e ocorreram três ou quatro inundações. [O local] tem problemas de drenagem e abastecimento de água. As intervenções necessárias são estruturais, do governo do estado", disse, que pediu apoio do governo federal e da Caixa para que os órgãos estaduais façam as obras necessárias.

Outras situações comentadas por Ceratto foram a do entorno do Distrito Federal, onde a contratação de financiamentos pelo Minha Casa, Minha Vida está suspensa desde março em razão de problemas no abastecimento de água; e a do município de São José de Ribamar (MA), onde casas do programa foram invadidas. No primeiro caso, o financiamento voltou a ser autorizado, mas agora é exigida documentação da concessionária Saneamento de Goiás (Saneago) atestando a viabilidade do abastecimento.

De acordo com o superintendente, de 35 mil contratos da região analisados pela Caixa, 26 mil foram feitos com pessoas físicas, o que poderia explicar os problemas no fornecimento de água.  "Muitas vezes são chácaras que a pessoa loteou sem fazer nenhuma melhoria", disse. Com relação ao Maranhão, ele citou a desocupação das casas invadidas feita pela Polícia Federal e disse que é negociado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para isentar os beneficiários de baixa renda do pagamento do Imposto sobre a Transmissão de Bens Intervivos (ITBI).

Os parlamentares também fizeram perguntas sobre irregularidades na seleção de beneficiários. De acordo com a diretora do Departamento de Produção Habitacional do Ministério das Cidades, Maria do Carmo Avesani, a seleção das famílias é atribuição do município. "Do ponto de vista de controle, temos cruzamento de informação, mas só de quem tem salário formal", explicou. De acordo com ela, o ministério faz estudos para desenvolvimento de um software que ajude as prefeituras a melhorarem o processo de seleção.



Fonte: EBC