quinta-feira, 29 de agosto de 2013

PROGRAMA DE FORMAÇÃO EM GESTÃO DE PROJETOS URBANOS

O Ministério das Cidades, em parceria com aCaixa Econômica Federal e com o apoio daEscola Nacional de Administração Pública – ENAP, lança no âmbito do Programa Nacional de Capacitação das Cidades o PROGRAMA DE FORMAÇÃO EM GESTÃO DE PROJETOS URBANOS, com o objetivo de fomentar o aprimoramento técnico dos agentes municipais por meio de um conjunto de informações necessárias para estruturação e apresentação de propostas visando à implementação de projetos vinculados às ações apoiadas pelo Ministério das Cidades.

Com um conjunto articulado de atividades, serão desenvolvidas 04 (quatro) etapas de formação: 1ª ETAPA – Cursos a distância de autoinstrução preparatórios; 2ª ETAPA – Processo seletivo para o curso presencial; 3ª ETAPA – Curso presencial; e 4ª ETAPA – Trabalho Final.

Para maiores informações acessar o site : 

Fonte : Ministério das Cidades

Prevenção de desastres naturais é tema de Seminário no Rio de Janeiro

Evento destacou a importância da colaboração internacional para a redução de riscos

O Rio de Janeiro sediou, nesta quarta-feira (28/08), o Rio Bosai 2013 – Seminário Internacional sobre Prevenção de Desastres Naturais. O encontro, realizado no Windsor Guanabara Hotel, marcou o início das atividades do projeto de Fortalecimento da Estratégia Nacional de Gestão Integrada de Riscos em Desastres Naturais. Trata-se da primeira iniciativa de cooperação técnica entre os governos brasileiro e japonês sobre o tema. O evento teve como objetivo destacar a importância da colaboração internacional para a redução de riscos de danos em desastres naturais.

A iniciativa é fruto de um acordo de cooperação técnica firmado entre a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), o Ministério das Cidades, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e o Ministério da Integração Nacional. O projeto prevê atividades de projetos pilotos nos municípios de Nova Friburgo e Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro, e em Blumenau, Santa Catarina.

Na programação, vários temas foram abordados em debates, envolvendo autoridades na área de Defesa Civil. O diretor da Escola de Defesa Civil (Esdec), tenente-coronel Paulo Renato Vaz, falou sobre o desenvolvimento sustentável por meio de práticas de redução de riscos de desastres como um caminho para a construção de uma sociedade resiliente. Outros especialistas renomados como Davis Stevens (assessor de Programa Sênior da UNISDR), Sidnei Furtado (coordenador de Defesa Civil de Campinas), Takao Hori (especialista da JICA), entre outros, completaram a grade de discussão. O evento foi traduzido em português, japonês e espanhol.

- A gestão de riscos e desastres é papel de todos. Integrar poder público e comunidades no que diz respeito ao tema é fundamental. A colaboração internacional completa esse cenário por agregar conhecimentos, expertise e intercâmbio entre os envolvidos - disse o tenente-coronel Paulo Renato.

Fonte : Imprensa RJ - Subsecretaria de Comunicação

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Governo do Estado Realiza 5ª Conferência das Cidades

O Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano (Sedurb), realiza a 5ª Conferência Estadual da Cidade. O evento acontecerá durante todo o dia da quarta-feira, 28, no Centro de Convenções de Sergipe (CIC), e pretende congregar gestores, empresários, delegados municipais eleitos, representantes comunitários e toda a população sergipana para discutir de forma coletiva os problemas dos municípios. 


Com o objetivo de avaliar as políticas públicas discutidas e segmentadas democraticamente durante as conferências municipais realizadas nos municípios sergipanos nos últimos meses e nas seis Conferências Territoriais ocorridas entre 30 de Julho e 16 de Agosto que reuniram municípios dos oito territórios sergipanos, a 5ª Conferência Estadual das Cidades é o caminho ideal para que os municípios e o Estado possam planejar moradia, educação, saúde, transporte economia, e outras vertentes essenciais para a melhoria nas condições de vida nos próximos anos.

Políticas de incentivo à implantação de instrumentos de promoção da função social da propriedade; Participação e controle no Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano; Fundo Nacional de Desenvolvimento Urbano; Instrumentos e políticas de Integração Intersetorial e Territorial, foram os principais eixos temáticos abordados e debatidos em grupos de discussão nas conferências que abrangeram todos os oito territórios sergipanos e que agora, serão discutidos de forma ampla e depois pactuados e consolidados como produto final a ser apresentado na 5ª Conferência Nacional das Cidades, a ser realizada no mês de novembro em Brasília.

De acordo com a Secretária Estadual do Desenvolvimento Urbano, Maria Lúcia Falcón, as conferências são essenciais para o progresso urbano “Já tivemos bons resultados quando realizamos as Conferências do Planejamento Participativo nos anos de 2007 e 2008, uma vez que as necessidades das comunidades foram ouvidas e se concretizaram em vários tipos de intervenções urbanas em todo o Estado. Está mais do que provado que sozinhos os municípios não podem solucionar as questões complexas que os afetam. Discutir os problemas de forma coletiva na Conferência Estadual, é a melhor maneira de pactuar as demandas e expô-las em Brasília em novembro próximo”, afirma.

Por: Alex Santiago

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Caixa prevê R$ 1 bilhão em crédito do Minha Casa Melhor.

Diferencial é oferecer crédito a pessoas que normalmente não teriam acesso a financiamento.

A Caixa Econômica Federal calcula que até o final de agosto alcançará a marca de R$ 1 bilhão em crédito concedido no programa Minha Casa Melhor, que oferece financiamento subsidiado para mutuários do programa Minha Casa Minha Vida adquirirem móveis e eletrodomésticos. A informação é do diretor de Cartões e Novos Negócios Mario Ferreira Neto durante o Fórum de Varejo da América Latina, em São Paulo.

 Ferreira Neto afirma que o banco espera alcançar mais de duzentas mil famílias com o programa este mês. Segundo ele, já foram consumidos nas lojas brasileiras R$ 500 milhões com o crédito oferecido. O executivo afirmou ainda que há mais de 1,4 milhão de famílias aptas a pedirem financiamento e em três anos esse contingente será de 3 milhões famílias.

 A Caixa ainda não tem, de acordo com Ferreira Neto, um estudo sobre o impacto do Minha Casa Melhor nas vendas de varejistas do ramo. Ele destacou porém, que, além do fomento à economia, o diferencial do programa é oferecer crédito a pessoas que normalmente não teriam acesso a financiamento.

 'O programa dá crédito a clientes que não passariam em nenhuma avaliação das varejistas', comentou. 'Estamos inserindo financeiramente e nas condições de crédito todas essas famílias e futuramente essas informações alimentarão cadastros positivos, que vão estar nos sistemas das varejistas e essas famílias se tornarão consumidoras', concluiu.

 O Minha Casa Melhor financia a compra de cinco tipos de móvel, quatro eletrodomésticos e também computador. O limite é de R$ 5 mil por família, com juros de 5% ao ano e prazo de pagamento de até 48 meses. A compra deve ser feita em estabelecimentos comerciais credenciados pela Caixa, com um cartão magnético. O beneficiário pode contratar o crédito a partir da entrega das chaves do imóvel e precisa estar em dia com as prestações. O crédito estará disponível por 12 meses, contados da emissão do cartão.


Fonte: Noticias.orm

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

5ª Concidades encerra com eleição de delegados para a Conferência Nacional das Cidades.

Com a eleição dos 59 delegados que irão representar o Maranhão, na Conferência Nacional das Cidades, encerra, neste sábado (24), às 18h, no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, a 5ª Conferência Estadual das Cidades (Concidades). O evento foi um espaço de discussão entre o poder público e a sociedade civil sobre os temas de habitação, saneamento, mobilidade e planejamento urbano. Durante a Concidades, também, foram eleitos os 74 membros, entre titulares e suplentes, do Conselho Estadual das Cidades para a gestão 2014/2016.

Para o secretário das Cidades e presidente do Conselho, Hildo Rocha, a participação do poder público e da sociedade civil garante a implementação de políticas públicas, observando as especificidades dos municípios e das regiões.


Fonte: Maranhão 180 Graus.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Marun projeta 10 mil casas com MS Forte 2

O MS Forte 2, programa do governo do Estado lançado no último dia 15 de agosto que vai investir R$ 3,6 bilhões em obras e ações, vai continuar realizando o sonho da casa própria para mais 10 mil famílias com a construção de novas moradias.


O investimento na qualidade de vida dos sul-mato-grossenses, através de uma gestão efetiva, traz com o MS Forte confiança aos gestores municipais segundo o prefeito de Nova Andradina, Roberto Hashioka. “Habitação sempre foi um grande programa para a administração pública. Mesmo na sua implantação este segmento gera muitos empregos e tem um apelo social muito forte. Ter a oportunidade de dar a uma mãe, chefe de família a chave de uma casa, a certeza daquela família em ter um teto para abrigar seus filhos, a segurança no fim do mês e não ter que pagar aluguel, mas uma prestação que cabe no bolso das famílias e de um bem que é seu; é muito importante”, ponderou Hashioka.

Um processo que deve ter continuidade, conforme o prefeito de Nova Andradina, que tem mais de 1,6 mil casas garantidas somente na área rural. “Eram pessoas que viviam em baixo de barracos de lona, ao mesmo tempo em que tiveram a oportunidade de adquirir seu pedaço de terra foram contempladas com habitação que resgata a cidadania dessas pessoas e proporciona dignidade aos pequenos agricultores, contribuindo para o desenvolvimento social do nosso município”, completou Roberto Hashioka.

São obras e ações realizadas em Mato Grosso do Sul que têm modificado o cenário habitacional em diversos municípios e proporcionado melhorias em outros segmentos. Em Nova Andradina, são mais de 2 mil casas já garantidas. “incluso nas ações do governo do Estado para Nova Andradina ainda estão a conclusão do Hospital Regional; a execução das multivias, duplicando as saídas que dão acesso ao município de Dourados e ao distrito de Casa Verde e também a duplicação da rodovia que liga Nova Andradina a Batayporã, trecho que é porta de entrada do Centro-Oeste e ligação ao Estado de São Paulo e Paraná”, detalhou o prefeito. 

Em Paraíso das Águas, o mais novo município de Mato Grosso do Sul, o governo do Estado também já garantiu que famílias pudessem ser beneficiadas com a casa própria. O prefeito Ivan da Cruz Pereira lembrou que unidades habitacionais já foram aprovadas para serem construídas através do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), que somados a contrapartida estadual e municipal, vão beneficiar 50 famílias de pequenos agricultores. “Além dessas casas temos 200 novas moradias que já estão previstas para serem assinadas que vão contribuir diretamente para que o déficit habitacional seja reduzido para quase zero. Teríamos apenas umas 50 famílias que ainda irão precisar de casa no município”, comemorou o prefeito.
Investimento em Habitação

Em oito anos o governo do Estado tem garantido moradia digna para famílias que vivem na área urbana, para o homem do campo, comunidades indígenas e quilombolas em todo Mato Grosso do Sul. São 68.900 casas que beneficiam diretamente 280 mil pessoas e geram mais de 40 mil postos de trabalho na construção civil.

A meta segundo o secretário de Estado de Habitação e das Cidades, Carlos Marun, é construir 70 mil casas em oito anos. “É uma marca simbólica de uma casa por hora de governo, nós vamos trabalhar neste sentido e isso efetivamente modifica o cenário de Mato Grosso do Sul na área de habitação, fortalece a tão importante área do emprego e da geração de renda para as famílias sul-mato-grossenses”, explicou Marun.

“Nada é tão social quanto a moradia. Se o cidadão tem onde morar, onde abrigar com segurança a sua família é um fator de engrandecimento social em termos de cidadania, além de ser muito grande a melhoria de qualidade de vida dessas pessoas. Não vejo uma família sendo feliz sem esta condição estabelecida que é morar com segurança naquilo que é seu”, comentou o secretário.

As obras em habitação contemplam todos os municípios de Mato Grosso do Sul. “O governo do Estado agora disponibiliza esta contrapartida que possibilita a construção de mais 10 mil moradias e nós vamos trabalhar para isso. Estas moradias vão ser construídas e implantadas em todos os municípios do Estado”, enfatizou Marun ao comentar que Mato Grosso do Sul, em termos de moradias, pode ser dividido em antes e depois deste governo. “Nunca se construiu tanto e digo mais, em termos proporcionais, nunca se construiu tanto no Estado e no Brasil”.

O programa habitacional do governo do Estado, desenvolvido em parceria com o governo federal e as prefeituras dos municípios, já concluiu e entregou 30.416 unidades habitacionais, outras 24.790 moradias estão em fase de construção e 3.691 casas já foram contratadas, totalizando 59.897 habitações até o momento. Os recursos aplicados em habitação ao longo destes oito anos chegarão a R$ 2 bilhões destinados à construção de moradias dignas para os sul-mato-grossenses.

Fonte : Folha de Campo Grande 

Termo de Conduta garante entrega de casas do Programa Minha Casa Minha Vida


Um Termo do Ajustamento de Conduta (TAC) assinado, nesta quinta-feira (22), por representantes do Ministério Público Federal (MPF), Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid), Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Caixa Econômica Federal e das Prefeituras de São Luís e São José de Ribamar solucionou o impasse a cerca da entrega das unidades habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), no município de São José de Ribamar.

O secretário da Secid, Hildo Rocha, ressaltou que a assinatura do termo é o desfecho de um amplo processo de discussão acerca da questão envolvendo os beneficiários do Minha Casa Minha Vida no município de São José de Ribamar.

Fonte : Maranhão 180 Graus

Prefeitura de SP quer transformar imóveis abandonados em moradias

Os imóveis abandonados em São Paulo podem virar moradias populares. A medida é discutida no plano diretor, lei que estabelece os princípios para o crescimento da cidade.

Por essa proposta, a prefeitura pode desapropriar um prédio abandonado sem pagar indenização. Mas, o proprietário precisa concordar em entregar o imóvel. Hoje, quase 300 mil pessoas não têm onde morar na cidade. Algumas resolveram se arriscar e invadir prédios no Centro.

A vida agora é outra, desde que dona Maria Helena passou a viver em um prédio ocupado no Centro da capital paulista, há três anos, onde antes existia um hotel.

“Eu morava nos fundos da igreja beirando o córrego. Com a minha vinda para cá as coisas ficaram mais fáceis. Eu consegui emprego perto de casa e consegui me matricular na faculdade também perto. Eu não pago nem condução para a faculdade. É bem perto”, diz Maria Helena Pedro Silva, auxiliar de cozinha.

Em um prédio há 87 famílias morando. São mais de 400 pessoas que trabalham ou estudam no Centro de São Paulo e que não têm condições de pagar por um aluguel na região.

Dona Jandira até tentou, mas só achou kitnete custando mais de R$ 1 mil o mês. Não dava. Ela veio para lá e torce para conseguir regularizar a situação e pagar pelo apartamento.

“Até R$ 300 a prestação”, diz Jandira Brasil, aposentada.

Como vai ser, ainda não se sabe. O que a Prefeitura de São Paulo propõe no plano diretor é se apropriar de imóveis que estejam abandonados pelos donos por, no mínimo, três anos. Aí será dado um destino ao imóvel. Os detalhes ainda serão debatidos na Câmara Municipal, para só depois, se chegar a uma definição dos termos.

Para um urbanista, se for aplicado o código civil, poucos prédios abandonados na região central da capital serão transformados em moradia popular.

“Porque o instrumento do Código Civil prevê condições: dever IPTU vazio e abandonado e ter a vontade expressa do proprietário. Ele dizer que não quer mais o imóvel”, explica João Sette Whitaker, urbanista.

Os proprietários do prédio mostrado na reportagem não foram localizados pela nossa reportagem, mas já há um pedido de reintegração de posse do imóvel.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Veto a fim de multa sobre FGTS deve ser votado na semana que vem.

BRASÍLIA - O Congresso deve votar apenas na próxima semana --e não na terça-feira, como estava previsto-- o veto ao projeto que extingue multa de 10 por cento do saldo do Fundo De Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) do trabalhador paga por empregadores ao governo em caso de demissão sem justa causa, afirmaram a ministra das relações Institucionais, Ideli Salvatti, e líderes da base.

A decisão ainda precisa ser oficialmente anunciada pelo presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), mas essa já é a posição da maioria, fruto de reuniões do governo com a base, em que foi feito o apelo para deixar para depois os vetos que ainda não trancam a pauta, caso do fim da multa do FGTS.

"A grande maioria dos líderes sinalizou a possibilidade de apoiar esse tipo de encaminhamento a ser feito ao presidente do Senado, que é quem estabelece a pauta", disse a ministra.

Renan deve ser reunir no início da tarde com líderes para bater o martelo sobre os vetos que irão a votação nesta noite.

Além do fim da multa do FGTS, há outros vetos na pauta do Congresso: os que tratam da mudanças no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec), dos limites para a atuação dos médicos, conhecido como Ato Médico; da divisão do Fundo de Participação dos Estados (FPE), e outro que elimina itens da desoneração tributária da cesta básica.

"O que nós conversamos é que, entre os líderes da base, e isso nós também estamos articulando com os líderes da base no Senado, é que nos vamos fazer um apelo ao senador Renan para que hoje votemos os itens que já estão trancando a pauta", disse a jornalistas o líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP).

"O FGTS não está trancando a pauta. Então dá para votar na próxima sessão do Congresso", afirmou o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM).

Além do fim da multa do FGTS, não trancam a pauta e devem ficar para depois os vetos à MP 610, que durante sua tramitação no Congresso foi modificada para prorrogar programa de incentivo aos exportadores, o Reintegra. O governo argumentou na justificativa do veto que a extensão do benefício era genérica demais da forma como foi aprovada.

ALTERNATIVAS

Ao vetar a proposta que acaba com a multa do FGTS, no dia 25 de julho, o governo justificou que a extinção da multa teria impacto financeiro para o Orçamento e que os recursos são usados em programas como o Minha Casa Minha Vida.

Já o setor empresarial argumenta que a contribuição não pode ser mantida de forma permanente e está sendo usada para compor receitas do Tesouro Nacional.

A multa adicional foi instituída em 2001, para compensar perdas do FGTS por conta dos Planos Verão, em 1989, e Collor 1, em 1990. Os empregadores já pagam multa de 40 por cento sobre o saldo do FGTS para o empregado demitido sem justa causa.

O governo tentará fechar, até a próxima semana, um acordo que envolva a manutenção do veto e a apresentação de uma nova proposta para o tema. Alguns projetos sobre o assunto, inclusive, já tramitam na Câmara, e preveem desde a extinção escalonada da multa até a destinação desses recursos para a aposentadoria do trabalhador.


"É nossa intenção fazer um esforço final para ver se a gente consegue produzir algum acordo de conteúdo. Inclusive com o compromisso do governo de dialogar com a própria base, para não ser uma posição que venha apenas do Executivo", disse Chinaglia.

Fonte: Noticias.terra.com

Programa tem 28 mil inscritos em Bauru.

Minha Casa Minha Vida: até o final deste ano, duas mil unidades devem ser sorteadas na cidade GABRIEL DUARTE.

Benedita Gonsalino Moreira, 61 anos, aposentada, mora no Ferradura Mirim há quase 18 anos. Com a chegada dos netos, ela deseja se mudar do local. "Eu quero que eles cresçam em um outro lugar, com mais conforto", afirmou. Ela é uma das 28  mil pessoas que se inscreveram para o sorteio dos cerca de 5 mil apartamentos construídos pelo  programa Minha Casa, Minha Vida. O sorteio está previsto para acontecer em breve. Para concorrer a um desses apartamentos, a pessoa tem que comprovar que possui renda de até três salários mínimos.

O programa em Bauru está em sua segunda edição. Foi prevista a construção de 4,1 mil moradias, provavelmente apartamentos. Estima-se que 80% das obras para 2 mil moradias já estejam concluídas. Cada sorteio pode contemplar até mil inscritos, sendo que outros mil são sorteados e ficam na fila de espera.

Dirigida /Bauru conta com 19 pontos de vulnerabilidade, ou seja, favelas. O sorteio dessas moradias levantou o questionamento se não seria possível fazer a entrega dos apartamentos para estas famílias, no sistema de demanda dirigida. Segundo a vice-prefeita, Estela Almagro (PT), a coordenadora do programa na cidade, a remoção de todas essas famílias envolve um estudo mais complexo. “O propósito do projeto não é zerar o número de favelas”, afirmou.

Ela disse que a demanda dirigida já foi utilizada na cidade, mas em casos muito específicos, inclusive no Ferradura Mirim, onde oito famílias conseguiram casas graças ao programa.

O prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB) afirmou que moradores de favela poderão ser contemplados no sorteio deste ano. “É um sonho nosso acabar com as favelas”, afirmou.

Cerca de mil apartamentos serão sorteados em 30 dias

Na segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida, com a previsão de construir cerca de 5 mil moradias, o número atualizado de inscritos é de 28 mil.

Estela Almagro informa que, em 30 dias, serão sorteadas entre 600 a mil apartamentos. A data do sorteio será divulgada nesta semana, chamando o dobro de famílias em relação ao número de imóveis - sempre há desistências, quem não cumpre as exigências etc.  Em um prazo de 45 dias após o sorteio, os contemplados deverão realizar a entrega de documentação para formalizar o convênio com CEF.

Se houver tempo hábil, outro sorteio poderá ser feito ainda este ano. As unidades habitacionais restantes serão entregues em 2014. As famílias que não forem contempladas agora, poderão participar de outras edições do programa. A intenção da prefeitura é criar mecanismos para que não haja necessidade de recadastro.  O pré-requisito do Minha Casa  é ter renda de até três salários mínimos.  Os sorteados têm até 10 anos para quitar o crediário. A mensalidade não pode exceder 5% da renda da família.


Fonte: Redebomdia.com.br

terça-feira, 20 de agosto de 2013

'Minha Casa, Minha Vida' tem novos critérios definidos em Uberlândia.

Mudanças foram anunciadas pela Prefeitura e incluem três requisitos. Famílias com filhos menores de idade poderão se cadastrar.

As famílias que concorrem ao programa "Minha Casa, Minha Vida" em Uberlândia agora têm mais chances de realizar o sonho da casa própria. Isso porque a Prefeitura anunciou na última semana novos critérios para o cadastro.

Pelo Governo Federal os critérios são famílias residentes em áreas de risco, áreas com maior exposição a doenças ou que tenham sido desabrigadas. Além de famílias com mulheres responsáveis pela casa e famílias que tenham pessoas com deficiência. Para Uberlândia, além desses, poderão participar do cadastramento famílias com filhos menores de idade, que residem com a pessoa que fizer a solicitação; famílias com filhos menores de idade, que ganham até um salário mínimo e meio; e famílias que foram inscritas no Cadastro Geral da Secretaria de Habitação no ano de 2010.

Atualmente existem 45 mil cadastros no município e cerca de 22 mil foram feitos há mais de três anos. Para a Secretaria, a maioria não está atualizada e isso significa que muita gente pode perder o benefício caso haja uma seleção. "Se houve mudança na composição familiar, ou um divórcio ou um casamento, então ali houve uma mudança importante. Por isso a família precisa atualizar o cadastro assim como alterações de endereço e telefone", esclareceu o assessor de projetos da pasta de Habitação, Lázaro Vinícius.

Mas o assessor alerta que não há necessidade de correria para atualizar o cadastro, pois é preciso esperar o tempo hábil para os procedimentos. Segundo ele, alguns projetos estão em análise pelo Ministério das Cidades e dois já estão protocolados com grande probabilidade de aprovação. Se aprovados no próximo mês, há o prazo de 18 meses para concluir a construção e a seleção só será realizada depois que 40% das obras tiverem executadas.

Benefícios

Com as mudanças, a desempregada Simone Rodrigues se encaixa nos três novos critérios da seleção e deve ser beneficiada com a novidade. Mãe de três filhas menores de idade e avó de um neto, a família depende muito da mulher que está há oito anos na fila de espera do sorteio e fez, recentemente, o recadastramento. "É muito complicado ficar pagando aluguel, muito difícil. Agora eu estou com mais esperança e espero que minha casa saia mesmo", disse Simone.

Esclarecimentos da Secretaria

O secretário municipal de Habitação, Delfino Rodrigues, informou que a previsão para a gestão do prefeito Gilmar Machado é construir cerca de 10 mil imóveis pelo programa social. Como são mais famílias cadastradas do que moradias disponíveis, a Prefeitura não interfere em nada na seleção, sendo o sistema de sorteio a indicar os contemplados, por isso ele reforçou a importância de manter o cadastro atualizado.

Ainda de acordo com Delfino, o ano em que o cadastro no programa foi feito é apenas um dos critérios, ou seja, as famílias que se cadastraram de 2005 a 2010 vão concorrer com as pessoas que também se inscreveram depois da data. “O programa não nos permite selecionar a inscrição de quem fez primeiro o cadastro e uma mãe que se cadastra agora, por exemplo, ela já está dentro dos critérios e participa da seleção. Já quem fez o cadastro anteriormente está se enquadrando dentro dos critérios para poder participar da seleção”, esclareceu.

O cadastro ou recadastramento são feitos no térreo do prédio da Prefeitura que fica na Avenida Anselmo Alves dos Santos.



Fonte: Do G1 Triângulo Mineiro.