quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Encontro do setor (Construção) com a Caixa discute Minha Casa Minha Vida

A Nova Dinâmica de Atuação da Caixa na Construção Civil e o Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) foram os temas abordados nesta quarta (12) em encontro promovido em parceria entre o SINDUSCON-BA, ADEMI-BA E CAIXA, que reuniu em torno de 50 participantes. “O objetivo desta reunião é que haja um alinhamento de informações e sejam identificadas possibilidades de negócios com a Caixa”, destacou Carlos Alberto Vieira Lima, presidente do SINDUSCON-BA. Para o presidente da ADEMI-BA, Nilson Sarti, o realinhamento vem em boa hora. “O momento é ideal para retomarmos o crescimento do setor e a geração de empregos na Bahia”, disse.


Luiz Antônio de Souza, superintendente de Caixa na Bahia, destacou a posição da Bahia no PMCMV. “O Estado continua em destaque, três anos após o lançamento nacional do programa”, disse. Segundo ele, o encontro de hoje teve três objetivos fundamentais: atualizar informações e nivelar conhecimento sobre o Minha Casa Minha Vida, acelerar a contratação na segunda fase do Programa e agilizar o processo de entrega das unidades. O ponto alto do debate foi a discussão com representantes da EMBASA sobre os gargalos no abastecimento de água e esgotamento sanitário que têm comprometido o desempenho do PMCMV no estado. Vieira Lima cobrou uma ação política efetiva no sentido de acelerar o processo e viabilizar a implementação do PMCMV.


Na oportunidade, o Gerente Regional da Caixa, Adelson Prata, apresentou aos empresários as linhas de crédito disponíveis para a cadeia da produção nas diferentes fases do empreendimento, com destaque para o Micro e Pequena Empresa, que foi reformulado e está mais atrativo para o setor: possibilita crédito para empreendimentos de até 200 unidades, com prazo de até 24 meses para a execução da obra, e seis meses de carência para a quitação do financiamento. Um dos diferenciais no MPE é a possibilidade da empresa receber 10% do crédito em sua contratação.

Entenda por que 94% dos municípios brasileiros não se sustentam


Nas últimas duas décadas se consolidou no Brasil a situação de dependência dos municípios das transferências de recursos por parte do governo federal e dos Estados. Segundo um estudo publicado no início do ano pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio), com base em dados que vão até 2010, 94% dos mais de 5 mil municípios brasileiros têm nessas transferências pelo menos 70% de suas receitas correntes, e 83% não conseguem gerar nem 20% de suas receitas.

Em 2010, o forte desempenho econômico e um crescimento na arrecadação pública beneficiaram os municípios com um aumento nas receitas, tanto próprias quanto de transferências.

Mesmo nesse cenário, o levantamento da Firjan revela que um quinto dos municípios virou o ano no vermelho, com mais dívidas do ano anterior do que recursos em caixa.

Para os autores do estudo, essa realidade é fruto de má administração, que faz com que o maior repasse de recursos não se traduza em melhor qualidade nos serviços prestados à população. "É primordial o acompanhamento da aplicação dos recursos que estão sob a responsabilidade das prefeituras, elo mais próximo do setor público com o cidadão-contribuinte", diz o estudo.
Com a descentralização administrativa desencadeada a partir da Constituição de 1988, houve um aumento das transferências da União e dos governos estaduais aos municípios.

Segundo o estudo da Firjan, porém, a contrapartida esperada, que era uma maior atuação dos governos locais, principalmente nas áreas de saúde e educação e em investimentos, não se concretizou. "Investimentos em educação, saúde e infraestrutura urbana ficaram à margem do crescimento das receitas municipais."

Fatores

Em alguns casos, fatores como a localização geográfica, na área rural, ou o tamanho reduzido da população, tornam a autosustentação de um município inviável. "Cerca de 80% dos municípios têm população igual ou inferior a 30 mil pessoas", disse à BBC Brasil o especialista em administração e políticas públicas Francisco Vignoli, da FGV Projetos. "Mesmo se fizerem tudo certo, não teriam como se sustentar."

No entanto, segundo o gerente de Desenvolvimento Econômico da Firjan, Guilherme Mercês, há municípios pequenos que, mesmo dependentes de repasses, têm boa gestão.

A maioria, porém, independentemente de tamanho, sofre com má administração, diz Mercês, e 64% dos municípios brasileiros estão em situação fiscal considerada difícil ou crítica.

No caso dos novos municípios, a dependência é ainda mais acentuada. Dos 1.480 municípios criados desde 1980, só 28 têm situação considerada excelente ou boa em relação à geração de receita própria.
"Precisamos de uma discussão sobre os critérios de distribuição de recursos", disse Mercês à BBC Brasil.

Gastos com pessoal

Na maioria dos casos, a folha de pagamento consome boa parte dos recursos, e pouco sobra para investimentos. De acordo com a Firjan, somente 83 dos 5.565 municípios brasileiros geram receitas suficientes para pagar seus funcionários.

O limite de 60% da receita corrente líquida para despesas com funcionalismo, estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, de 2000, não apenas não é respeitado por todos como, segundo a Firjan, "parece ter oferecido incentivos contrários às prefeituras que gastavam menos".

Em 10 anos, esses gastos passaram de 43,2% para 50% dos orçamentos municipais. Para investimentos, a parcela permaneceu em cerca de 10%. "Gastos com pessoal são difíceis de ser revertidos", diz Mercês. "Municípios que comprometem muito com esses gastos acabam tirando espaço de investimentos."

Em declarações na época da divulgação do estudo, o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, criticou a interpretação dos dados feita pela Firjan. Segundo Ziulkoski, grande parte dos gastos dos municípios com pessoal são destinados ao magistério.

Além disso, ele disse que o estudo passava a ideia errônea de que os municípios não arrecadam nada, quando na verdade, a maioria tem arrecadação baixa, por ter perfil agropecuário.

Para Mercês, é preciso que a discussão sobre essa situação de dependência e má gestão dos municípios venha à tona. "É preciso cobrar dos governantes, participar do debate", afirma. "Ou vai se cristalizar no Brasil o quadro de uma carga tributária muito elevada, de país desenvolvido, sem a contrapartida."


Fonte: Terra - Economia

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Portaria fixa diretrizes para a análise da capacidade de pagamento e de contrapartida para a concessão de aval e garantia a Estado, ao Distrito Federal e a Município


Ministério da Fazenda edita portaria para fixar diretrizes quanto a análise da capacidade de pagamento e de contrapartida para a concessão de aval e garantia a Estados, ao Distrito Federal e a Município.

Serão adotados critérios e metodologia, que possibilitarão indicar  a classificação da situação fiscal do pleiteante e terá por finalidade subsidiar a concessão de aval ou garantia da União em operação de crédito interna ou externa de interesse dos Entes Federativos.


PAC contribuiu para redução de tarifas de energia


A presidenta Dilma Rousseff anunciou na manhã de terça-feira (11/09), em Brasília, a redução na tarifa de energia para consumidores residenciais e industriais. Afirmou ainda que as concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica serão renovadas por trinta anos, além de reduzir encargos setoriais que incidem sobre a conta de luz a partir do ano que vem.

O anúncio de ontem só foi possível graças aos investimentos que vêm sendo feitos pelo governo federal, desde 2003, no setor elétrico brasileiro. “Quando me tornei ministra no governo Lula, tínhamos um problema de abastecimento de energia em nosso País, que resultou em grandes prejuízos às grandes empresas e puseram restrições a qualidade de vida da população. Tivemos que reconstruir esse setor que é fundamental para o desenvolvimento e a sobrevivência de uma nação”, lembrou Dilma Rousseff.

Uma das ações que ajudaram a fortalecer o fornecimento e distribuição de energia em nosso País, além de ampliar o setor elétrico nacional, é o Luz para Todos, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2). O Luz para Todos é o maior programa de eletrificação rural do mundo, sendo exemplo para outros programas da ONU. Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, “mais de 15 milhões de pessoas foram retiradas da escuridão por meio desse programa”.


Acesse a íntegra com vídeo, clique aqui.


Fonte: Site do PAC (adaptado)

Mobilidade Médias Cidades tem novo cronograma

Ministério das Cidades altera o Calendário de atividades do PAC 2 modalidade MOBILIDADE MÉDIA CIDADES.

Etapas - Atividade- Prazo
1 - Divulgação das regras do processo de seleção - até 20/07
2 - Cadastramento de cartas-consulta por meio do formulário eletrônico - de 23/07 a 14/09
3 - Enquadramento e hierarquização das propostas - de 17/09 a 15/10
4 - Reuniões presenciais para entrevistas e análise das propostas - de 22/10 a 10/12
5 - Divulgação da seleção - 14/12
 Alterado calendário de atividades do PAC 2 Mobilidade Médias Cidades

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Publicado o Regimento da 5ª Conferência Nacional das Cidades


O Conselho das Cidades publicou hoje em DOU o Regimento da 5ª Conferência Nacional das Cidades no qual estabelece as diretrizes gerais, seus objetivos e finalidades.

Publicações do DOU de hoje fazem alterações e recomendações ao PMCMV, PMCMV-Entidades e outros


As publicações de hoje dispõem sobre alterações e recomendações conforme a seguir:

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 15: alterações no texto do Regimento Interno do Conselho das Cidades;

RESOLUÇÃO RECOMENDADA Nº 132: alterações dos parâmetros de priorização e o processo de seleção dos beneficiários – PMCMV;

RESOLUÇÃO RECOMENDADA Nº 133: realização de Seminários em todas as regiões do país;

RESOLUÇÃO RECOMENDADA Nº 134 aprovação da proposta de Plano Nacional de Resíduos Sólidos;

RESOLUÇÃO RECOMENDADA Nº 135: utilização de energia solar fotovoltaica;

RESOLUÇÃO RECOMENDADA Nº 138: normatizar o Programa Minha Casa, Minha Vida – Entidades; 

RESOLUÇÃO RECOMENDADA Nº 139: desenvolvimento de uma nova metodologia participativa na implementação de um programa demonstrativo de regularização fundiária.

Para acessar todas as normativas na íntegra clique aqui. 

Grandes obras do PAC são campeãs de irregularidades, diz relatório do TCU


Uma lista enviada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ao Congresso Nacional junto com o Projeto da Lei Orçamentária Anual (Ploa) de 2013 aponta que as principais obras tocadas pelo governo federal, como a Refinaria Abreu e Lima, a Ferrovia Norte-Sul e a transposição do Rio São Francisco, são reincidentes em irregularidades e desperdício de dinheiro público. As irregularidades apontadas pelo tribunal em 25 obras somam R$ 19 bilhões. Só as 16 reincidentes podem ser responsáveis pelo desvio de R$ 17 bilhões, mais do que o investimento previsto para o Ministério dos Transportes no ano que vem, por exemplo.

Os técnicos do TCU recomendaram que as 25 obras fossem paralisadas ou tivessem verbas retidas em 2013 até que as irregularidades, como superfuramento, sobrepreço, projeto mal elaborado e licitações fraudulentas, sejam sanadas e que não haja mais prejuízos aos cofres públicos. O órgão deve formalizar uma lista definitiva em novembro e, até o fim de dezembro, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) analisará cada caso, ouvindo as justificativas dos gestores, para decidir se as obras devem ser interrompidas. Na maioria das vezes, os parlamentares descartam as irregularidades após essa etapa. Na análise do Orçamento deste ano, a lista do TCU continha 26 obras, mas apenas cinco foram paralisadas. No entanto, 16 voltaram a apresentar problemas e constam, agora, entre as relacionadas para ficar de fora do Orçamento 2013.

Fonte: Correio Braziliense

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Plano urbano do Rio não pode ficar refém de megaeventos, advertem urbanistas

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, já chamou a Olimpíada de 2016 de uma "desculpa fantástica" para fazer mudanças urbanísticas necessárias à cidade. Mas, para dois especialistas estrangeiros, os megaeventos estão pautando excessivamente as mudanças urbanas do Rio, numa espécie de distorção: em vez de Olimpíada e Copa ajudarem a cidade a alcançar um plano urbanístico de por exemplo, 50 anos, a cidade é que está se adequando para acomodar os eventos esportivos.

No livro Planning Olympic Legacies, lançado neste ano, a arquiteta alemã Eva Kassens-Noor analisa o legado urbanístico de cidades-sede de Olimpíadas e diz que o Rio "está sendo guiado pela demanda de megaeventos", desde a conferência Eco-92, passando pelos Jogos Panamericanos de 2007, a Rio+20, a Copa e Rio-2016, em vez de por um planejamento focado nos habitantes.


Fonte : Uol Notícias / BBC Brasil

Orçamento da União será votado até dezembro, diz Sarney

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), divulgou, na manhã de sexta-feira (31), o calendário de tramitação da proposta de Lei Orçamentária 2013. Pelo cronograma anunciado, a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Público e Fiscalização (CMO) terá até o dia 19 de dezembro para votar o projeto, que deve ir a plenário até 22 de dezembro.

Segundo o presidente do Senado, o prazo é considerado apertado, mas a votação não deve ser prejudicada pelas eleições municipais.

“A ideia é votar até o dia 22 de dezembro. O prazo é muito apertado, sempre foi apertado, de maneira que vamos tentar cumprir este prazo e vamos cumprir. A comissão de Orçamento tem essas etapas a cumprir, e as eleições não vão prejudicar”, disse Sarney.

Pelo calendário, a comissão tem até o dia 5 de outubro para realizar audiências públicas. O prazo para apresentação de emendas ao projeto termina no dia 3 de novembro. A proposta foi entregue nesta quinta ao Congresso pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

O orçamento previsto para o próximo ano é de R$ 2,140 trilhões. As áreas prioritárias contempladas no orçamento são a saúde, educação, o programa Brasil sem Miséria e o PAC.

O salário mínimo previsto para 2013 no orçamento é de R$ 670,95. O reajuste 
dos servidores deverá ter um impacto de R$ 8,9 bilhões.

Na análise de Sarney, o tema dos reajustes vai acabar sendo discutido durante a tramitação da proposta, em momento “oportuno”. “Acho que é um problema que, no momento oportuno, o Congresso vai trabalhar”, afirmou.

Fonte : G1 - Orçamento Política





Especial STJ: descaso de vizinho pode gerar dano moral

A matéria especial da Coordenadoria de Rádio desta semana fala sobre a indenização por danos morais devida a uma moradora do Rio de Janeiro, por conta da recusa da vizinha do apartamento de cima em reparar infiltração no imóvel. 

"Nessa decisão do STJ o ministro Sidney Beneti ele foi muito claro ao dizer porque atrapalhava, atrapalhava em função das características da residência de alguém, um lugar onde a pessoa vai repousar, então a pessoa tem que estar ali com tranquilidade e aquilo ali estava acabando com a tranquilidade da pessoa." 

Segundo o professor de direito civil Frederico Viegas, é preciso que a pessoa comprove na Justiça o prejuízo sofrido. Para Viegas, o simples desconforto não gera dano moral; é preciso que o prejuízo tenha sido efetivo. 

Saiba também quais são os problemas mais comuns que chegam aos tribunais. 

Vale a pena conferir agora! A reportagem está disponível na página da Rádio,  domingo (8), a partir das 8h, além de integrar a programação da Rádio Justiça. Ela pode ser ouvida ainda no site www.radiojustica.jus.br.

Fonte : Superior Tribunal de Justiça