segunda-feira, 8 de abril de 2013

CP - Idosa de 102 anos se inscreve para obter moradia através no PMCMV


“Eu acredito no Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) e quero me inscrever para participar dos sorteios e concorrer a uma casa. Confio em Deus que vai dar certo”. Foi com esse sentimento que a aposentada Maria da Gloria Eufrásia Souza de Oliveira se dirigiu ao setor de triagem da Companhia de Habitação Popular de Campinas (Cohab-Campinas), na manhã da última sexta-feira, 22 de março.

Viúva, mãe de 16 filhos (segundo ela mesma conta, todos concebidos com a ajuda de parteiras), a aposentada, que mora com uma das filhas no Parque Valença, região Noroeste, veio até a companhia acompanhada do filho Walcy de Oliveira na expectativa de participar do processo e aguardar, como muitas outras pessoas, a realização do sonho da casa própria.

Segundo Oliveira, a aposentada, que vai fazer aniversário no próximo dia 2 de abril, ouviu falar do PMCMV e pediu para ele trazê-la até a Cohab-Campinas. “Minha mãe soube dos sorteios e ficou animada. Ela é uma pessoa muito ativa e pediu para os filhos providenciarem todos os documentos necessários à inscrição porque ela acredita na lisura do processo”, completou.

Para o secretário de Habitação e presidente da Cohab-Campinas, Ricardo Chiminazzo, a atitude de Dona Maria da Glória reflete a confiança que ela deposita nos programas habitacionais em vigência no município. “Essa atitude é, no mínimo, gratificante, pois estamos trabalhando incansavelmente para diminuir cada vez mais o déficit habitacional na nossa cidade”, completou.

Atualmente existem dois programas habitacionais vigentes em Campinas que são o PMCMV, em parceria com o Governo Federal e o Programa Casa Paulista, em parceria com o Governo Estadual.

Todas as pessoas interessadas em obter moradia em Campinas devem se cadastrar na Cohab-Campinas, à Avenida Faria Lima, número 10, no bairro Parque Itália. A lista com todos os documentos necessários para se inscrever estão no site www.cohabcp.com.br.


Fonte: Cohab Campinas, Edison Souza

sexta-feira, 5 de abril de 2013

ABC e FNSHDU promovem Oficina Técnica sobre NIS e CADMUT


No dia 10 de abril de 2013 a ABC e o FNSHDU promoverão o evento “Oficina Técnica NIS e CADMUT: Problemas e Perspectivas de Soluções”.

O evento terá como público alvo as Companhias e Secretarias de Habitação e demais Agentes e instituições financeiros que atuam no Programa Minha Casa, Minha Vida em municípios de até 50 mil habitantes.

Para o evento estão confirmadas as participações da Sra. Maria do Carmo Avesani - Diretora do Departamento de Produção Habitacional da SHN do Ministério das Cidades e do Sr. André Marinho - Consultor do Gabinete da Presidência da Caixa Econômica Federal.


Serviço

Local: Sede da ABC em Brasília - Edifício Central Park – SCN Quadra 01 Bloco E – Sala 1907

Horário: A partir das 13h30

Prefeitura de SP pretende aumentar em 51% unidades do Minha Casa, Minha Vida


Para atingir a meta de 55 mil casas populares, Haddad deve entregar mais de 13 mil casas por ano. Ritmo de obras do programa federal em São Paulo já é maior que em outras capitais

São Paulo -  Para construir as 55 mil unidades habitacionais até 2016 que prometeu, o prefeito Fernando Haddad (PT) conta em obter investimentos federais, captados através de parcerias do município com o governo federal. Apenas com Minha Casa, Minha Vida, a principal fonte de investimentos para a construção de moradias para famílias com renda até R$ 1.600, Haddad espera captar R$ 4 bilhões.

Para cumprir a meta, Haddad precisa entregar 13.750 casas por ano, 51% a mais do que a média anual de 9.085 unidades entregues por Kassab (informação anterior de 44% estava incorreta). De acordo com a prefeitura, em 2013 já foram entregues 300 das 2.968 unidades previstas para este ano.

Segundo dados fornecidos pelo Ministério das Cidades, desde sua regulamentação, em 2009, o Minha Casa, Minha Vida entregou 45.423 e financiou 123 mil casas no município de São Paulo.

O número representa uma média de 3 casas entregues para cada 10 famílias sem moradia na capital. Segundo dados do Plano Municipal de Habitação, aprovado pela Câmara Municipal no ano passado, o déficit habitacional de São Paulo é de 130 mil moradias.

No município do Rio de Janeiro, onde cerca de 20 mil imóveis populares já foram entregues, a proporção é três vezes menor: 1 imóvel para cada 10 das 149 mil famílias sem teto. Em Belo Horizonte, o Minha Casa Minha Vida já entregou as chaves para 1.470 das 62 mil famílias sem lugar para morar. No Distrito Federal, onde 160 mil famílias não têm casa, o programa ainda não entregou nenhuma das 6.240 unidades contratadas.

Para aumentar o número em São Paulo, o secretário de Habitação José Floriano de Azevedo anunciou na semana passada uma nova política para moradias populares na capital, na qual todas as construções passariam para as mãos do Minha Casa, Minha Vida. As funções da Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab) se resumiriam a administrar e acompanhar os contratos do programa federal.

Em seus trinta anos de existência, a Cohab construiu 100 mil unidades habitacionais, e é considerada ultrapassada por Haddad. Na semana passada, ao apresentar seu programa de metas na Câmara Municipal, disse que a Cohab precisa “se modernizar” . “Vamos produzir (55 mil casas) porque a metodologia de construção é outra. Se a Minha Casa, Minha Vida já entregou 1 milhão de moradias, e 5% disso cabe a São Paulo, deveríamos ter 50 mil no território de São Paulo", defendeu o prefeito.


Fonte: O Dia

PPP de habitação propõe reocupação mista do centro de SP


Ipiranga com São João. Marco da cidade de São Paulo, o entorno do cruzamento das avenidas que se tornaram o símbolo da pujança da cidade nas décadas de 60 e 70 - e inspiraram "Sampa", uma das mais famosas canções sobre a capital paulista -, deu lugar hoje a um cenário de degradação e imóveis considerados subaproveitados.
A área é um dos alvos de uma Parceria Público-Privada (PPP) para a construção de 20,2 mil unidades habitacionais. O projeto do governo do Estado de São Paulo, em parceria com a prefeitura paulistana, é uma tentativa de trazer novos moradores para o centro da cidade, que perdeu quase 100 mil habitantes nos últimos 30 anos.
Além da migração, a região abriga galpões, antigas fábricas abandonadas, terrenos baldios e prédios sem ocupação que, agora, devem se transformar em condomínios que abrigarão, no mesmo espaço, comércio e residências para pessoas de baixa e média renda. A reocupação do centro está baseada em um modelo de "ocupação mista". Além de misturar comércio e residências no mesmo prédio, famílias com renda até três salários mínimos, e outras com até 16 mínimos de renda familiar, partilharão o mesmo condomínio.
A ação é pioneira e terá o desafio de viabilizar a primeira PPP habitacional do país, em uma região que recebeu, nos últimos dez anos, apenas 7 mil moradias construídas pelo poder público. Coordenado pela Casa Paulista, agência de fomento de habitação social do Estado, o projeto custará R$ 4,6 bilhões, sendo R$ 2,6 bilhões da iniciativa privada, R$ 1,6 bilhão do governo do Estado e R$ 404 milhões da prefeitura de São Paulo.
A intenção, segundo o secretário estadual de Habitação, Silvio Torres, é induzir a ocupação do centro e fazer com que outras empresas invistam no entorno dos imóveis que serão construídos ou reformados. "Em breve o centro terá novos moradores. Estamos incentivando a construção para a baixa renda, já que outras faixas conseguem ter acesso à região", diz o secretário.
A subprefeitura da Sé concentra 17% dos empregos de São Paulo e apenas 3% dos moradores da cidade, o que justifica a "necessidade de ocupação" da região, diz Torres. A maior parte das intervenções será feita ao longo de linhas de trem existentes na região e de grandes avenidas centrais, que, no passado abrigaram fábricas. Desativadas, deixaram espaços vazios ou subutilizados.
A administração municipal pegou "carona" na PPP habitacional após o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), abandonar o projeto Nova Luz, elaborado pelo ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), que previa intervenção na região de Santa Ifigênia por meio de concessão de espaços para empresas.
O quadrilátero que seria atendido pelo Nova Luz não fazia parte dos estudos pedidos pelo governo do Estado para a PPP da habitação, já que seriam atendidos pelo projeto da prefeitura. A alteração deve vir no período de consulta pública, quando a nova administração municipal pedirá a inclusão da área, segundo o subsecretário da Casa Paulista, Reinaldo Iapequino.

A partir da publicação do edital do projeto, previsto para as próximas semanas, o processo de desapropriação dos imóveis já deve ser adiantado pelo governo do Estado para tentar acelerar a construção das novas moradias.

Acesse a íntegra, clique aqui


Fonte: Valor Econômico, Guilherme Soares Dias

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Rio Claro apresenta projeto para integração da Habitação com o Meio Social

Unidades habitacionais incorporam conceitos de mobilidade urbana e dão cara nova ao programa Minha Casa Minha Vida no município paulista 

As iniciativas públicas e privadas, juntamente com o terceiro setor, estão se unindo para repensar os projetos habitacionais do Minha Casa, Minha Vida em que a unidade habitacional  deixa de ser a única preocupação para dar lugar a integração da casa com o meio social. Na cidade de Rio Claro está sendo colocado em prática um piloto nestes moldes e para isso, será firmado um convênio entre a Prefeitura da cidade, do Grupo Cobansa e o projeto Mulheres que Constroem, com orientação técnica da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP). A parceria será firmada na quinta-feira, 4 de abril, durante o 57º Congresso Estadual de Municípios, em Santos, com a presença do prefeito de Rio Claro, Palmínio Altimari Filho.

O convênio prevê a construção de mil unidades habitacionais destinadas a famílias com renda mensal menor do que R$ 1600,00 e de uma creche para atender a demanda dessas novas famílias, além de promover a capacitação de mão de obra feminina e o desenvolvimento de um projeto técnico de mobilidade urbana voltado para o empreendimento, nos conceitos de sustentabilidade de um Bairro Saudável. A ideia é que o conceito utilizado para a concepção do empreendimento seja um modelo a ser seguido pelos poderes públicos de outras cidades.

O sistema construtivo faz toda a diferença

Um dos diferenciais do piloto em Rio Claro é a escolha do sistema construtivo. Com a adoção das estruturas pré-moldadas de concreto, as unidades habitacionais - que inicialmente foram planejadas para contemplar, em sua maioria, famílias inseridas na Faixa 2 do programa Minha Casa Minha Vida -, tiveram seu custo global reduzido. Isso possibilitou uma readequação do projeto, que passou a privilegiar 70% de famílias de renda mais baixa (Faixa 1). “A utilização desses sistemas construtivos industrializados permite o retorno antecipado do investimento, pois a execução do cronograma torna-se mais dinâmica. Além de melhorar a gestão, aumentando a produtividade e a competitividade, os sistemas reduzem os desperdícios e, desta forma, permitem uma redução significativa do custo da obra”, analisa Mario William Esper, gerente de relações institucionais da ABCP.

Com a expertise no desenvolvimento de programas voltados para a infraestrutura, a atuação da ABCP prevê orientação técnica para a elaboração do projeto de mobilidade urbana do empreendimento, incluindo calçadas inteligentes, ciclovias e a utilização de pavimento permeável, bem como a otimização de custos do sistema construtivo.

“Chefas” de família

Muitas das famílias que serão beneficiadas pelas novas unidades são chefiadas por mulheres. Pensando nisso, o convênio que será firmado nesta quinta-feira conta com a participação do projeto Mulheres que Constroem, liderado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintracon/SP). O projeto será responsável pela capacitação e orientação das mulheres para que elas possam realizar as melhorias que a casa demandará com o passar do tempo. “Entendemos que a pessoa que mais pode cuidar do patrimônio é a mulher e esse é mais um motivo para levarmos a elas qualificação profissional no setor da construção civil”, explica Ana Paula Tavares, coordenadora do Mulheres que Constroem.


Fonte: Press Services Soluções Integradas em Comunicação

PAC 2 vai investir R$ 193 bilhões no estado de São Paulo

Brasília, 04/04/2013 - O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) vai investir R$ 193 bilhões no estado de São Paulo. O anúncio foi feito pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, nesta quarta-feira (03), em Santos, no 57º Congresso de Municípios Paulistas.

Durante congresso a ministra falou sobre as novas seleções do PAC 2 e convocou os prefeitos a enviarem propostas. As inscrições de projetos nas áreas de habitação, saúde, pavimentação, esporte, saneamento, equipamentos para estradas vicinais e cidades digitais terminam nessa sexta-feira (5).

Clique aqui e confira a apresentação completa da ministra Miriam Belchior.


Fonte: Ministério do Planejamento


Cidades-sede da Copa das Confederações terão internet móvel 4G até o fim do mês, diz ministro

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta quinta-feira (4), durante o programa Bom Dia Ministro, que as cidades-sede da Copa das Confederações – Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Salvador e Recife – terão internet móvel com tecnologia de quarta geração (4G) até o final deste mês. Segundo ele, as empresas de telefonia conseguirão cumprir o prazo estipulado pelo governo – 30 de abril.

“As redes já estão montadas e o início está previsto para o dia 30 de abril nas cidades-sede da Copa das Confederações. Não há dúvidas de que as empresas cumprirão o prazo (…) não será exigida cobertura total, mas depois terá um prazo para as empresas irem aumentando a cobertura”, afirmou.

De acordo com o ministro, até o Dia das Mães, comemorado em 12 de maio, os telefones inteligentes – os smartphones – estarão mais baratos para os consumidores porque o governo está desonerando o setor. Segundo ele, as medidas tomadas pelo governo têm como objetivo ampliar as oportunidades de acesso da população à internet.


Fonte: Blog do Planalto