A presidenta Dilma Rousseff afirmou na noite desta
terça-feira (23), em Brasília, durante cerimônia de abertura do II Encontro dos
Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, que deseja, com obras de
infraestrutura, mobilidade, saneamento e habitação, melhorar o perfil das
cidades. A presidenta também disse que buscará atender os pleitos dos
municípios, entre eles o de levar médicos para áreas afastadas, pequenos
municípios e periferias das grandes cidades.
“Eu tenho dois jeitos de formar o médico. Eu boto ele aqui
na universidade, amplio as faculdades ou mando ele lá fora. (…) E tem o segundo
jeito, que é trazer médicos de fora. Quando a gente olha essa questão de trazer
médicos de fora, nós não podemos fingir que não tem resistência. Tem
resistência. O que nós temos de saber é se o benefício para a população
brasileira vale a briga. Eu quero dizer para os senhores que o benefício para a
população brasileira vale essa disputa e essa discussão. Isso não significa que
nós não tenhamos de valorizar o médico, que nós não tenhamos de, através do
Ministério da Educação, valorizar também a formação do médico. Melhorar essa
formação e acompanhá-la de todas as formas”, afirmou.
Dilma afirmou que é obrigação do Estado ajudar os municípios
a manter seus programas sociais e destacou a importância de os prefeitos
aderirem de forma rápida aos programas desenvolvidos e financiados pelo governo
federal, como o Minha Casa, Minha Vida. Ela afirmou ainda que é necessário que
os governos, nas três esferas, tenham uma gestão cada vez mais eficiente.
“A União tem de desburocratizar muito esse país. Simplificar
a vida dos cidadãos na relação com os governos. Nós temos essa missão que é
construir um Estado que seja ágil. Tem que ser eficiente, aumentando o
investimento e reduzindo o custeio. (…) Primeiro nós temos de trabalhar rápido.
Cumprir prazos tem de virar uma obsessão. Prazo foi feito para ser cumprido,
não existe gestão sem prazo. E garantir direitos para a população, saber que
nossa população vai ficar cada vez mais exigente. (…) E isso é bom. É sinal que
estamos nos transformando em uma nação desenvolvida”, disse.
Fonte: CBIC
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