Somado ao valor fornecido pelo Casa Paulista (R$ 20 mil), as
construtoras que realizarem obras para faixa 1 do programa receberão R$ 40 mil
de aporte
O secretário municipal de Habitação de São Paulo, José
Floriano de Azevedo Marques Neto, afirmou que a prefeitura está discutindo um
modelo que prevê a doação de R$ 20 mil, além dos R$ 20 mil do Casa Paulista,
para empreendimentos da faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida (MCMV), com a
condição de que o empresário já tenha o terreno. O secretário foi um dos
participantes do workshop sobre o programa promovido na última segunda-feira
(29) pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (SindusCon-SP).
Outra novidade contada pelo secretário é que a secretaria de
Licenciamentos de São Paulo já foi separada da secretaria de Habitação. "A
secretaria de Licenciamentos está hoje subordinada à secretária Paula Motta,
que já tem um grupo de trabalho formatado para aprovações de habitações de
interesse social (HIS)", contou. Ainda segundo ele, esse grupo foi
constituído há cerca de três semanas e o prefeito Fernando Haddad já autorizou
a contratação de mais 70 funcionários de nível superior - engenheiros ou arquitetos
- para reforçar a velocidade dessas aprovações.
"Esse grupo terá as várias secretarias que envolvem as
aprovações, como a secretaria do verde e do meio ambiente, a secretaria de
transporte, para que um projeto, principalmente de HIS, seja aprovado num tempo
muito curto. A ideia é de que esse período não ultrapasse 30 dias depois que
todo esse planejamento tiver sido bem treinado e administrado", disse o
secretário.
Norma de Desempenho
O aporte de R$ 40 mil em São Paulo poderá ajudar as construtoras
a adaptarem as construções à Norma de Desempenho, que entrará em vigor em 19 de
julho. José Urbano Duarte, vice-presidente de governo e habitação da Caixa,
disse durante o evento que, em algumas cidades, esse apoio será fundamental
para cumprir a nova norma, mas "não se pode desprezar os atuais valores do
programa". A diretora do departamento de produção habitacional do
Ministério das Cidades, Maria do Carmo Avesani, afirmou que "o programa
hoje já exige um bom desempenho e, em princípio, não existe nenhuma previsão
[do governo federal] de revisão ou de reajuste de preços em função de Norma de
Desempenho".
Fonte: PiniWeb