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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

PR - Cohab investe R$ 4,3 milhões em obras

Nos primeiros meses deste ano, por exemplo, nos projetos concluídos ou em andamento, a Companhia executou a pavimentação de 4,2 quilômetros de ruas.

A construção de casas é a principal atribuição da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), mas não é a única. Para viabilizar a entrega de unidades e melhorar a condição de famílias que vivem em áreas que passam pelo processo de urbanização e regularização, a Cohab investe também em obras de infraestrutura.

Nos primeiros meses deste ano, por exemplo, nos projetos concluídos ou em andamento, a Companhia executou a pavimentação de 4,2 quilômetros de ruas (o equivalente à distância entre os terminais da Praça Rio Barbosa e do Cabral), a implantação de 5,7 quilômetros de redes de drenagem e de 10,9 quilômetros de redes de água, esgoto e energia elétrica, em 21 diferentes locais da cidade. O total investido nas obras de infraestrutura no período chega a R$ 4,3 milhões e foi custeado com recursos da Prefeitura, do governo federal e do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social (FMHIS).

Além disso, também houve investimentos para construção de equipamentos comunitários em áreas de reassentamento. Em 2013, foram entregues uma escola, uma creche e um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) construídos com recursos originários de projetos de urbanização de vilas. Também foi iniciada a construção de um Centro Cultural, na Cidade Industrial. O total desembolsado até o mês de outubro nos quatro equipamentos foi de R$ 2,7 milhões.

“A atuação do programa habitacional em áreas irregulares envolve uma série de intervenções que se complementam e visam melhorar a qualidade de vida dos moradores”, explica o presidente da Cohab, Ubiraci Rodrigues.


População beneficiada

As obras de infraestrutura executadas nos dez primeiros meses de 2013 beneficiam 10,6 mil famílias, moradoras de 42 Vilas. Os trabalhos compreendem melhorias em áreas de ocupação consolidada que estão em processo de urbanização e também empreendimentos destinados ao reassentamento de famílias que vivem em situação de risco.

No primeiro caso, as obras são executadas em locais nos quais não há risco nem restrições das legislações urbanística e ambiental para o uso habitacional e, por isso, é permitida a permanência das famílias. Foi o que ocorreu nas Vilas Bela Vista da Ordem e Beira Rio, no Tatuquara; Pantanal, no Alto Boqueirão; Prado e Torres, no Prado Velho; Audi e União, no Uberaba; Hakim, no São João; Lorena, no Guabirotuba; e Bom Jesus, no Cachoeira.

Já no outro tipo de intervenção, a infraestrutura alcança novos loteamentos, criados para abrigar famílias que vivem em condições precárias e insalubres nas Vilas – geralmente em beira de rios ou em pontos de adensamento excessivo no interior das ocupações.

Antes da construção das casas que irão servir para o reassentamento, a Cohab executa nos locais abertura e pavimentação de ruas e implantação do sistema de drenagem, além de contratar a instalação das redes de água, esgoto e energia elétrica, em parceria com as concessionárias Sanepar e Copel.

Estas obras beneficiaram empreendimentos como o Moradias Castanheira, Ilha do Sol, Assaí e Arapoti, na CIC; Moradias dos Profetas, no Umbará; Moradias Faxinal, no Santa Cândida; Vila Bom Menino, no Campo Comprido; Moradias Maringá I e II, no Cachoeira; Serra do Mar, no Cajuru; e Moradias União Ferroviária, no Uberaba.


A construção de equipamentos comunitários teve o objetivo de suprir a demanda gerada pela população reassentada em áreas onde a rede de serviços públicos municipais estava operando no limite de sua capacidade. Esta carência havia sido detectada na fase de planejamento dos empreendimentos, com base no cadastro socioeconômico das famílias, realizado pelo serviço social da Cohab antes da elaboração dos projetos.


Fonte: Paraná Online

sexta-feira, 14 de junho de 2013

SE: Secretaria de Assistência Social realiza blitz.

Ação faz parte da Campanha de Combate ao Trabalho Infantil.
Na tarde desta última quarta-feira(12), a equipe da Secretaria Municipal de Assistência Social, Habitação e Trabalho de Salgado realizou uma blitz na feira livre do bairro da Estação. A ação fez parte da campanha de Combate ao Trabalho Infantil. Na oportunidade, foram distribuídos panfletos informativos, chamando a atenção das pessoas para a importância do tema.

A iniciativa é baseada na Campanha Nacional Contra o Trabalho Infantil, promovida pelo Governo Federal, que tem como lema “Tem criança que nunca pode ser criança”. Em Salgado, os trabalhos vêm sendo desenvolvidos por equipes da Secretaria Municipal da Assistência Social, Habitação e Trabalho com membros do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), CREAS e Conselho Tutelar. Todos participaram diretamente da programação elaborada, fazendo uma blitz na feira livre do município, logo no primeiro dia da campanha. A secretária de Assistência Social, Polyana Ribeiro, explicou que a ação envolve uma sequência de visitas.

“Estamos desenvolvendo a ação hoje na feira do município, e na semana que vem estaremos nas escolas da sede e nos povoados”, informou a gestora da pasta. A coordenadora do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos de 06 a 15 anos, Tayanne Nascimento, destacou que a campanha é voltada para crianças e adolescentes que vivem em situação de vulnerabilidade social e de vínculos fragilizados. “Em nosso município, o trabalho infantil na zona urbana é mais frequente nas feiras livres e nos domicílios, enquanto na zona rural tem uma configuração maior nas casas defarinha e nos grandes sítios”, ressaltou.

A Coordenadora do CRAS, Joseilze Bastos, reforçou que o objetivo é sensibilizar a comunidade sobre a prática do trabalho infantil, ressaltando o verdadeiro papel da criança e do adolescente na sociedade. “O trabalho infantil é uma realidade no município, por issoestamos executando essa tarefa visando reduzir esse índice”, explicou. A professora Maria Aparecida, que foi criada desde criança trabalhando,  garantiu que o trabalho nessa faixa etária atrapalha o desenvolvimento da criança. “Eu reconheço que não devem escravizaras crianças, porque elas têm que estudar”, frisou.

O cronograma de visitas programadas vai atender também as escolas da rede municipal localizadas na sede do município e nos povoados, nos dias 17 e 18 deste mês.


Fonte: Plenário a Notícia Agora