Nos primeiros meses deste ano, por exemplo, nos projetos
concluídos ou em andamento, a Companhia executou a pavimentação de 4,2
quilômetros de ruas.
A construção de casas é a principal atribuição da Companhia
de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), mas não é a única. Para viabilizar a
entrega de unidades e melhorar a condição de famílias que vivem em áreas que
passam pelo processo de urbanização e regularização, a Cohab investe também em
obras de infraestrutura.
Nos primeiros meses deste ano, por exemplo, nos projetos
concluídos ou em andamento, a Companhia executou a pavimentação de 4,2
quilômetros de ruas (o equivalente à distância entre os terminais da Praça Rio
Barbosa e do Cabral), a implantação de 5,7 quilômetros de redes de drenagem e
de 10,9 quilômetros de redes de água, esgoto e energia elétrica, em 21
diferentes locais da cidade. O total investido nas obras de infraestrutura no
período chega a R$ 4,3 milhões e foi custeado com recursos da Prefeitura, do
governo federal e do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social (FMHIS).
Além disso, também houve investimentos para construção de
equipamentos comunitários em áreas de reassentamento. Em 2013, foram entregues
uma escola, uma creche e um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS)
construídos com recursos originários de projetos de urbanização de vilas.
Também foi iniciada a construção de um Centro Cultural, na Cidade Industrial. O
total desembolsado até o mês de outubro nos quatro equipamentos foi de R$ 2,7
milhões.
“A atuação do programa habitacional em áreas irregulares
envolve uma série de intervenções que se complementam e visam melhorar a
qualidade de vida dos moradores”, explica o presidente da Cohab, Ubiraci
Rodrigues.
População beneficiada
As obras de infraestrutura executadas nos dez primeiros
meses de 2013 beneficiam 10,6 mil famílias, moradoras de 42 Vilas. Os trabalhos
compreendem melhorias em áreas de ocupação consolidada que estão em processo de
urbanização e também empreendimentos destinados ao reassentamento de famílias que
vivem em situação de risco.
No primeiro caso, as obras são executadas em locais nos
quais não há risco nem restrições das legislações urbanística e ambiental para
o uso habitacional e, por isso, é permitida a permanência das famílias. Foi o
que ocorreu nas Vilas Bela Vista da Ordem e Beira Rio, no Tatuquara; Pantanal,
no Alto Boqueirão; Prado e Torres, no Prado Velho; Audi e União, no Uberaba;
Hakim, no São João; Lorena, no Guabirotuba; e Bom Jesus, no Cachoeira.
Já no outro tipo de intervenção, a infraestrutura alcança
novos loteamentos, criados para abrigar famílias que vivem em condições
precárias e insalubres nas Vilas – geralmente em beira de rios ou em pontos de
adensamento excessivo no interior das ocupações.
Antes da construção das casas que irão servir para o
reassentamento, a Cohab executa nos locais abertura e pavimentação de ruas e
implantação do sistema de drenagem, além de contratar a instalação das redes de
água, esgoto e energia elétrica, em parceria com as concessionárias Sanepar e
Copel.
Estas obras beneficiaram empreendimentos como o Moradias
Castanheira, Ilha do Sol, Assaí e Arapoti, na CIC; Moradias dos Profetas, no
Umbará; Moradias Faxinal, no Santa Cândida; Vila Bom Menino, no Campo Comprido;
Moradias Maringá I e II, no Cachoeira; Serra do Mar, no Cajuru; e Moradias
União Ferroviária, no Uberaba.
A construção de equipamentos comunitários teve o objetivo de
suprir a demanda gerada pela população reassentada em áreas onde a rede de
serviços públicos municipais estava operando no limite de sua capacidade. Esta
carência havia sido detectada na fase de planejamento dos empreendimentos, com
base no cadastro socioeconômico das famílias, realizado pelo serviço social da
Cohab antes da elaboração dos projetos.
Fonte: Paraná Online