Casarões recuperados fazem parte do Corredor Cultural da
Cidade. No centro econômico e financeiro do Rio de Janeiro, em
edificações preservadas pelo Corredor Cultural da cidade, dois casarões foram
recuperados pela secretaria estadual de Habitação, por intermédio da Companhia
Estadual de Habitação do Rio de Janeiro, para abrigar nove famílias.
O novo endereço privilegiado fica na esquina da Rua da
Constituição, 21, com Regente Feijó, 23. São dois imóveis contíguos de dois
pavimentos, onde foram instalados os apartamentos e espaço comunitário, sendo
preservadas as fachadas.
Foi construída cisterna com casa de bombas, executadas obras
emergenciais no prédio vizinho, trabalho social e administrativo com os
moradores, antes da ocupação dos imóveis.
— O centro do Rio de Janeiro possui toda a infraestrutura de
serviços, como transportes, comércio, redes de Saúde e de Educação. A
reabilitação desses imóveis contribui para a requalificação da região, que
sofreu um esvaziamento com a transferência da capital federal para Brasília —
explica o secretário de Habitação Rafael Picciani.
Para o presidente da Associação dos Moradores das Áreas
Centrais do Rio de Janeiro, José Ribamar, 52, natural do Maranhão, as novas
moradias criadas no antigo casarão, trouxeram civilidade para as famílias que
hoje ocupam o prédio.
— Temos um endereço nobre e uma área de convivência, onde
promovemos as nossas reuniões e traçamos os nossos destinos. Os apartamentos
são de sala, quarto, banheiro e cozinha americana. Alguns possuem cômodos
maiores, pois foram projetados para abrigar até cinco pessoas. Todo mundo ficou
contente com o resultado final da ação do governo – comenta Ribamar.
Os moradores atuais que, já ocupavam irregularmente o local,
receberam aluguel social, enquanto aguardavam a conclusão das obras. Para os
técnicos da Cehab-RJ, responsável pela
recuperação física e integração urbanística,
o repovoamento da área vai revitalizar o bairro e atrair novos
moradores.
Outro aspecto considerado positivo para a permanência
daqueles que já residiam, porém em condições precárias, será a segurança dos
imóveis recuperados, com “habite-se” e regularizados.
O programa utilizou R$ 553 mil por meio de acordo firmado
com o Ministério das Cidades (25,46%) do total, e 74,54% de contrapartida do
Estado, utilizando recursos do Fundo de Combate à Pobreza e Desigualdades
Sociais para relocação de moradias, assentamentos populares e ocupantes de
áreas de risco e insalubres.
Fonte: Plantão Rio.
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