O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, disse que 30% dos
recursos para obras de mobilidade urbana do Governo Federal são destinados ao
estado de São Paulo. Ele participou, nesta quarta-feira (31/07), da cerimônia
em que a presidenta Dilma Rousseff anunciou investimentos de R$ 8 bilhões para
obras de mobilidade urbana, drenagem, projetos de recuperação de mananciais e
unidades do programa Minha Casa, Minha Vida. “O governo da presidenta Dilma
retomou de forma decisiva um tema que havia sido esquecido: a mobilidade
urbana”, disse o ministro.
Aguinaldo Ribeiro informou que ao longo da história
brasileira houve um desmonte, inclusive no âmbito do Governo Federal, de órgãos
e organismos que eram imprescindíveis ao planejamento, desenvolvimento e
consecução da infraestrutura urbana nas cidades brasileiras, no que se refere
ao transporte público de qualidade. Para
o ministro, aplicar recursos públicos em mobilidade urbana “é desenvolver
economia de tempo para o cidadão para estar com a família, estudar e viver
mais”.
Segundo o ministro, os projetos de São Paulo para corredores
exclusivos para ônibus e terminais de integração foram privilegiados com os novos
recursos do Governo Federal porque são obras que podem ser executadas de forma mais
rápida. Os R$ 3,1 bilhões para estas obras fazem parte dos R$ 50 bilhões,
anunciados pela presidenta Dilma Rousseff para novos investimentos em
mobilidade urbana. “Estamos falando em solucionar um problema que se reflete
hoje na tarifa de ônibus. O que temos hoje em São Paulo são ônibus que não
conseguem andar e isso tem impacto sobre a tarifa”.
A presidenta Dilma Rousseff ressaltou em seu discurso que os
investimentos de mobilidade urbana resultam em mais tempo para a
população. “O tempo é sinônimo de vida.
É no tempo que você vive. Hoje damos um passo efetivo na forma como a população
administra o tempo, porque vamos garantir um transporte de qualidade”, disse.
Dilma Rousseff falou sobre a importância dos investimentos
destinados a construção de unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha
Vida. “Esses recursos irão permitir a retirada de pessoas da beira dos
mananciais, primeiramente por problemas climáticos, e também por ser
fundamental para a qualidade das obras”, afirmou.
Fonte: Ministério das Cidades.
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