André Montenegro, que será empossado amanhã como presidente
do Sinduscon, diz que, a partir de março, o Estado injetará recursos no Minha
Casa, Minha Vida, ampliando valor máximo dos imóveis
O teto para valor dos imóveis contratados pelo Minha Casa,
Minha Vida (MCMV) vai subir no Ceará. Quem afirma é o novo presidente do
Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), André
Montenegro, que será empossado em cerimônia na Federação das Indústrias (Fiec).
Até março, conforme André, o Governo do Estado começará a
subsidiar os imóveis cujo valor ultrapasse o teto federal – que é de R$ R$ 170
mil em Fortaleza, variando no Interior de acordo com o número de habitantes do
município. O prazo é confirmado pelo secretário das Cidades, Carlos Ferrentini.
O valor máximo que o Estado poderá aportar por unidade
depende de avaliação da Caixa Econômica e ainda não está definido. “Acho que
até R$ 10 mil o Estado poderá complementar. Mais que isso não”, diz André. O
valor de que o Estado dispõe para aportar no MCMV é em torno de R$ 200 milhões,
vindo de financiamento federal. Com a participação do Estado, André espera que
sejam entregues mais 19 mil unidades do Programa – além dos 20 mil já vendidos
– que somariam cerca de R$ 2,5 bilhões em vendas.
Para o setor como um todo, 2014 é um ano de lançamentos
segundo André. A expectativa é de que o setor movimente R$ 8 bilhões. Essa
oferta deve acalmar o mercado, ajudando a estabilizar preços. “O preço não vai
cair, não vai deixar de subir. O que vai acontecer é que vai subir menos”.
Em entrevista ao O POVO, concedida ontem em canteiro de
obras da sua construtora, a Morefácil, André falou de perspectivas de mercado,
metas e desafios do setor.
Acesse a entrevista na íntegra, clique aqui.
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