Campo Grande (MS) - Uma moradia digna construída por hora,
em oito anos, beneficiando diretamente mais de 280 mil pessoas, com
investimento de R$ 2 bilhões na realização do sonho da família
sul-mato-grossense. Ao buscar a meta recorde de construir 70 mil casas populares,
até o final do seu segundo mandato, o governador André Puccinelli, consolida
uma política habitacional ousada e comprometida com os cidadãos de Mato Grosso
do Sul.
Entre as
unidades já entregues, em andamento ou contratadas, os números mais recentes da
Agência Habitacional de MS (Agehab) apontam para 68.900 famílias beneficiadas
com um teto para morar, seja na área urbana, no campo ou nas comunidades
indígenas e quilombolas. Com o MS Forte 2, lançado em agosto, Puccinelli quer
superar a projeção prevista para até dezembro de 2014.
“A nossa
meta foi vencida em todos os programas propostos, graças a eficiência dos
projetos e a parceria com o governo federal, a nossa bancada federal e as
prefeituras”, destacou o governador. “Se temos assegurados os recursos
necessários, sejam da União ou da contrapartida do nosso governo, podemos ousar
mais, fazer mais e melhor para a nossa gente”, enfatizou Puccinelli.
Minha
Casa, Minha Vida.
O programa
habitacional de Mato Grosso do Sul já garantiu a entrega de 30.665 moradias,
nos 79 municípios, desde 2007, com investimentos de R$ 496,4 milhões, sendo R$
390,2 milhões do governo federal e R$ 106,1 milhões de recursos próprios do
Estado. Unidades em construção ou contratadas somam 28.545, ao custo de R$ 1
bilhão – R$ 925 milhões da União e R$ 80 milhões do Estado.
A parceria
com o governo federal possibilitou atender mais de 27 mil famílias somente
dentro do programa Minha Casa, Minha Vida. Em julho deste ano, o governador
André Puccinelli autorizou a construção de mais 2.015 unidades, beneficiando os
municípios de Sidrolândia, Ponta Porã, Aparecida do Taboado e Dourados. Os
recursos (R$ 134 milhões) são do Estado e do Fundo de Arrendamento Residencial
(FAR).
Campo
Grande
Dos recursos
aplicados em sete anos - R$ 1,5 bilhão; um terço (R$ 480,8 milhões) foi
destinado pelo governo estadual para atender as famílias sem teto de Campo
Grande. O governador André Puccinelli já entregou 7.197 casas na Capital,
enquanto a secretaria de Habitação e das Cidades executa ou contratou mais 5.503
unidades, com conclusão prevista para 2014, totalizando 12.700.
“Estamos
trabalhando para atingir as 70 mil casas em oito anos como prioridade de
governo, e isso, efetivamente, modifica o cenário do Estado no setor
habitacional”, disse Carlos Marun, secretário estadual de Habitação e das
Cidades. Segundo ele, nada é mais social do que a moradia: “um lar para abrigar
com segurança a família, com toda infraestrutura, representa também cidadania e
qualidade de vida”.
Bairros como
o Jardim Noroeste, na região leste, tiveram 1.203 novas moradias construídas
nos últimos cinco anos, com a destinação de R$ 15 milhões. Outro empreendimento
que também recebeu recursos substanciais foi o residencial Ramez Tebet. Cerca
de R$ 11,3 milhões foram aplicados na construção de 803 novas moradias
destinadas ao atendimento da população de baixa renda.
Na Capital,
o governo estadual ainda implantou dois projetos inovadores na área
habitacional. As 860 casas do Residencial Ronaldo Tenuta, localizado na região
do Caiobá, contam com sistema de aquecimento solar, garantindo uma economia na
despesa familiar de até 40%. No Residencial Celina Martins Jallad, 100% das
moradias foram adaptadas com acesso para pessoas com necessidades especiais.
Em Corumbá
O governo
estadual está concluindo na Cidade Branca o maior conjunto habitacional de Mato
Grosso do Sul, com recursos próprios: são 1.200 moradias, das quais 1.030 já
entregues, no Residencial Guatós, onde estão sendo contempladas seis mil
pessoas de baixa renda. O investimento de R$ 22,8 milhões soma-se ainda aos R$
5 milhões aplicados pela Sanesul para garantir água de qualidade, coleta e
tratamento do esgoto.
Déficit em
queda
Dados da
Caixa Econômica Federal apontam que Mato Grosso do Sul foi o Estado que mais
reduziu o déficit habitacional, nestes sete anos, em comparação às demais
unidades da Federação. Esse avanço, segundo o superintendente regional da
instituição, Paulo Antunes Siqueira, se deve aos bons projetos apresentados e
ao empreendedorismo do governo estadual e dos prefeitos.
“A forte
parceria criou um ambiente favorável a este crescimento extraordinário”, disse
Siqueira, lembrando que no primeiro semestre de 2013 a Caixa já liberou R$
1,080 bilhão para os programas habitacionais do Estado, representando 15% a
mais em relação ao repasse efetivado no mesmo período de 2012. No ano passado,
o repasse total chegou a R$ 2,5 bilhões.
Além de
garantir o acesso à casa própria, a política habitacional de André Puccinelli
também fortalece a economia local, aquecendo o setor da construção civil e
gerando mais de 40 mil empregos e renda para a população. “Este governo tem
feito da habitação um ponto de destaque, trazendo múltiplos benefícios aos
cidadãos”, disse Marun. “E é em busca disso que estamos sempre trabalhando.”
Fonte: sehac.ms.gov