O secretário-executivo do Ministério das Cidades, Carlos
Vieira, disse durante o encerramento da 5ª Conferência Nacional das Cidades,
neste domingo (24/11), em Brasília (DF), que o evento “foi um esforço pela
democracia”.
Carlos Vieira lembrou que 240 mil pessoas participaram das
conferências municipais realizadas em 2.800 municípios. “O êxito pela reforma
urbana acontecerá”, afirmou. De acordo com o secretário-executivo, a
conferência foi a maior já realizada no âmbito do Ministério das Cidades. “O
nosso objeto foi realizar a maior e melhor conferência”, destacou.
Pela manhã, os participantes da 5ª conferência aprovaram na
plenária final, 39 das 40 propostas de temas a serem desenvolvidos como prioridades
pelo Ministério das Cidades. As propostas foram discutidas nos quatro dias de
conferência e foram desenvolvidas por oito grupos de trabalho. As iniciativas
aprovadas são das seguintes áreas: saneamento ambiental; mobilidade urbana e
trânsito; capacitação técnica; financiamento da política urbana; participação,
controle social e conselhos; política de regularização fundiária; habitação I;
e Habitação II.
A única proposta não aprovada foi a que estabelecia o limite
de 60 metros quadrados para unidades habitacionais de projetos viabilizados
pela participação dos estados e municípios. O argumento dos conselheiros que
rejeitaram a proposta foi que a limitação do tamanho das unidades habitacionais
vai contra a proposta atual, que é de ampliar o tamanho das residências.
Também foi aprovada uma lista com 42 moções da 5ª
Conferência Nacional das Cidades e homologada a eleição das entidades do
Conselho das Cidades (ConCidades). A
gestão do ConCidades terá duração de três anos, divididos em dois períodos.
Após um ano e meio, os membros são trocados. A próxima eleição será realizada
na 6ª Conferência Nacional das Cidades. Para o primeiro período, a chapa
ganhadora é composta por 13 conselheiros da União Nacional por Moradia Popular,
12 da Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam), 11 da Central
dos Movimentos Populares e 10 do Movimento Nacional de Luta por Moradia. Para o
segundo período, a composição é a seguinte: 12 da Conam, 11 da Central, 11 do
Movimento Nacional de Luta por Moradia e 12 da União Nacional por Moradia
Popular.
Fonte: Ministério das Cidades
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