quarta-feira, 4 de julho de 2012

Paraíba terá segundo maior investimento do Minha Casa Minha Vida


O Governo do Estado, por intermédio da Companhia de Habitação Popular da Paraíba (Cehap), assina na próxima sexta-feira (6), convênio com o Banco do Brasil para construção de 1.948 casas populares em Campina Grande. As moradias são destinadas para famílias com renda de 0 a 3 salários mínimos. O projeto é o segundo maior investimento do Programa Minha Casa Minha Vida no Brasil.

A solenidade de assinatura do documento vai ser realizada no auditório da Federação das Indústrias da Paraíba (Fiep), a partir das 10h. Estão confirmadas as presenças do governador Ricardo Coutinho, do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, da presidente da Cehap, Emilia Correia Lima, do representante nacional do Banco do Brasil, além de diversas autoridades locais.

O novo conjunto habitacional vai ser construído nos bairros Três Irmãs e no das Cidades, nos loteamentos Raimundo Suassuna e Acácio Figueiredo. As unidades terão área de 36,87 m² (casa normal) e 41.02 m² (casas para portadores de necessidades especiais), com sala, cozinha, dois quartos e banheiro adaptado.

As residências terão toda infraestrutura básica, como esgotamento sanitário, abastecimento de água, pavimentação, eletrificação, adutora, reservatório elevado, duas escolas e dois centros de saúde. A obra está orçada em R$ 93.720.228,00.

Investimento - De acordo com o gerente de Negócios Imobiliários do Banco do Brasil na Paraíba, Jaynilson Custódio Rodrigo, o convênio vai representar o primeiro maior investimento do Nordeste dentro do Programa Minha Casa Minha Vida financiado pelo banco. 

“É de grande relevância a parceria com a Cehap, pois teremos a certeza do êxito na condução e conclusão do processo que representa o segundo maior do Brasil e o primeiro do Nordeste em números de unidades habitacionais”, avalia Jaynilson.

Há cerca de dez anos, o município de Campina Grande não recebia um empreendimento habitacional de grande porte. Atualmente, a Cehap está concluindo três empreendimentos de pequenas proporções que estavam em andamento desde 2004.

“Isso demonstra o reconhecimento que o Governo do Estado tem, que a Cehap tem, da importância e da necessidade de Campina Grande ter um investimento grande na construção de moradias para enfrentar o déficit habitacional. Campina é uma cidade que precisa de trabalho e nós estamos respondendo às reivindicações da população campinense”, ressalta a presidente da Cehap, Emília Correia Lima.  


Fonte: www.pbagora.com.br

SP - Apartamentos para baixa renda a preços menores


Prefeitura assina contrato com Governo Federal para construir 160 apartamentos com valor até R$ 12 mil

Foi assinado nesta terça-feira (3), em Bauru, o contrato para construção de mais um empreendimento de habitação de interesse social, do Programa Minha Casa Minha Vida, voltado a famílias com renda no valor de até R$ 1,6 mil. A contratação é referente ao Condomínio Residencial San Sebastian, localizado na Rua São Sebastião, quadra 3, no Jardim Prudência.

Estiveram presentes o prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB), a vice-prefeita Estela Almagro (PT), também coordenadora do Programa Multissetorial, responsável pelas ações do Minha Casa Minha Vida em Bauru, o superintendente regional da Caixa Federal, Geraldo Oliveira,  e o gerente Jorge Luis Camilo, Paulo Gobbo, proprietário da Construtora Gobbo Engenharia, responsável pela execução das obras do residencial.  

O Condomínio Residencial San Sebastian contará com 160 apartamentos de 46,24 metros quadrados de área construída composto de dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, cujo valor unitário é estimado em R$ 65 mil. Para uso coletivo, o condomínio contará com salão de festas, portaria, playground, campo de futebol e churrasqueira.
           
O prazo de financiamento é de 10 anos e o valor mínimo da prestação é de R$ 50 e no máximo de 10% da renda do mutuário. O valor total do investimento é de R$ 10,4 milhões,  com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial, do Governo Federal.
           
Em 2011, a CAIXA entregou 570 moradias do PMCMV no município de Bauru totalizando R$ 25,8 milhões em investimentos. Outras 1.246 unidades serão entregues neste ano.

Considerando as duas fases do PMCMV, Bauru totaliza, até o momento, 12.092 unidades, investimentos que ultrapassam R$ 1 bilhão, sendo que contratos de 4.074 unidades estão em análise, 5.370 unidades foram contratadas e 2.648 já foram entregues. 

O total considera todas as faixas do programa e os números são referentes a contratos na forma associativa, não incluídas as construções individuais – que podem ser tratadas direto com o banco federal ou com as imobiliárias da cidade.


Fonte: diariosp.com.br

Ministério do Planejamento busca agilizar metas do PMCMV


O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão firmará acordo com a CBIC e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

O objetivo é o lançamento de um Manual Operacional que busca regulamentar os procedimentos e os prazos para implantação das infraestruturas de energia nos empreendimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV).

“Queremos diminuir os descompassos”, comentou Maria Fernandes Caldas, diretora do departamento de infraestrutura social do Ministério do Planejamento, durante painel que discutiu os próximos passos e os desafios do PMCMV no 84º Enic.

A iniciativa também deverá ser adotada para diminuir gargalos com cartórios, concessionárias de saneamento e prefeituras.


Fonte: CBIC

PAC Saneamento investirá R$ 45 bilhões até 2014


Por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) na área de saneamento, o Ministério das Cidades investirá R$ 41 bilhões nos municípios com mais de 50 mil habitantes, regiões metropolitanas e Região Integrada de Desenvolvimento (Ride). Para os municípios abaixo desse limite, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) disponibilizará mais R$ 4 bilhões. 
O apoio de recursos financeiros para empreendimentos de saneamento do PAC é feito com base na população do município a ser atendido. Para este ano, a previsão é de R$ 2,64 bilhões.

O investimento do MCidades para o setor de saneamento é dividido entre as modalidades de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana, saneamento integrado e resíduos sólidos. No PAC1, foram investidos R$ 36 bilhões, mais R$ 4 bilhões da Funasa. O dinheiro do MCidades foi repassado à Caixa Econômica Federal, responsável pela disponibilização da verba, por meio de financiamento, para estados e municípios, empresas e companhias de saneamento. Esses são os executores das obras na área, que possuem juros abaixo daqueles praticados no mercado, com taxas a longo prazo.

De acordo com a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA), os empreendimentos duram, em média, de quatro a cinco anos para serem concluídos. Isso se deve às diversas etapas que compõem o empreendimento, desde a sua seleção até a efetiva conclusão das obras. 

O processo de seleção e execução de empreendimentos do PAC envolvem  participantes, como a União, estados e municípios, empresas para o fornecimento de materiais, equipamentos e realização de serviços. Para a SNSA, não há excesso de burocracia, apenas um conjunto de ações necessárias para a adequada condução das obras.

Com o objetivo de garantir o andamento regular das obras e serviços, o MCidades realiza o monitoramento contínuo das obras do PAC, mantendo registro atualizado da execução físico-financeira.  O corpo técnico da SNSA realiza visitas em determinados empreendimentos para identificar eventuais problemas, que podem interferir o bom andamento, e para avaliação de conformidades técnicas. 


Fonte: Taís Calado/Patrícia Gripp
Assessoria de Comunicação Social do Ministério das Cidades

terça-feira, 3 de julho de 2012

Ampliado o prazo de isenção do lucro imobiliário


Em 8 de maio de 2012 foi aprovado pelo Senado Federal o Projeto de Lei nº 21 de 2009, que visa alterar a Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, ampliando de 180 para 365 dias o prazo de isenção do imposto de renda da pessoa física sobre o ganho auferido na venda de imóvel residencial, condicionada à aquisição de outro imóvel residencial. 

Ou seja, segundo disposições contidas no projeto, o contribuinte que vender um imóvel residencial poderá vir a ter o prazo de até 365 dias (um ano) para aquisição de outro imóvel residencial, sem que haja incidência de imposto de renda sobre o eventual lucro auferido nessa operação.

É interessante destacar que os relatórios de aprovação do projeto, pareceres nºs 497 e 498, demonstram clara intenção dos senadores em adequar os dispositivos da Lei 11.196 à real situação do mercado imobiliário brasileiro, tendo como principal justificativa a dificuldade enfrentada pelos interessados no decorrer das transações de compra e venda de imóveis, que raramente se concretizam em prazo inferior a 180 dias, atual limite para gozo da isenção.

O projeto, de autoria do então senador Papaléo Paes, encontra-se ainda em tramitação, tendo sido remetido à Câmara dos Deputados no dia 24 de maio passado.


Fonte: Jornal do Brasil, Daniele Persegani

Cidade Digital vai garantir o acesso à internet a oitenta municípios brasileiros


Oitenta municípios brasileiros terão, ainda este ano, acesso à internet, além de serviços do informatizados do governo federal, como pagamento de taxas e impostos, agendamento de consulta médica, entre outros. Essas cidades fazem parte da lista que o Ministério das Comunicações divulgou, nesta segunda-feira (02), com os municípios selecionados para integrar o projeto piloto das Cidades Digitais.

“O que nós queremos com a instalação das cidades digitais é contribuir para a transparência da gestão pública”, afirmou a secretária de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, Lygia Pupatto.

As regiões Norte e Nordeste foram as mais beneficiadas. Juntas, as duas terão 49 cidades que serão favorecidas pelo projeto. Além disso, as cidades com menos de 50 mil habitantes tiveram prioridade na hora da escolha. O Ceará foi o estado que obteve mais municípios autorizados, com dez propostas selecionadas, seguido por Bahia, Paraíba e Pará.

Internet até dezembro

Segundo a secretária Lygia Pupatto, a previsão é de que o sistema esteja funcionando até dezembro. Ao todo, 192 cidades brasileiras participaram do edital e foram avaliadas conforme a capacidade gerencial e técnica, a sustentabilidade do projeto e a expansão da rede.

Outros critérios, como o índice da receita corrente per capita da cidade, a disponibilidade de equipe de servidores públicos para treinamento e a infraestrutura local, foram observados.

Pupatto reforçou que a iniciativa vai ajudar prefeituras de todo o Brasil a cumprir as determinações da Lei de Acesso à Informação. A nova legislação determina que órgãos e entidades governamentais divulguem, na internet, informações de interesse da sociedade.


Fonte: Portal Planalto

segunda-feira, 2 de julho de 2012

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE TERRITÓRIO, MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE

Estão abertas até o dia 05 de julho as inscrições para a CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE TERRITÓRIO, MOBILIDADE e ACESSIBILIDADE, que acontecerá nos dias 09 e 10 de julho de 2012 (segunda e terça-feira), no auditório do Bloco 3Q do Campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia. O evento tem por objetivo promover a reflexão e discutir propostas de gestão mobilidade integrada ao ordenamento territorial das cidades. A conferência é destinada aos operadores de transportes, empresas, associações, ONG, entidades públicas, universidades e centros de investigação, profissionais, lideranças comunitárias e cidadãos interessados.

AS INSCRIÇÕES PARA A CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE TERRITÓRIO, MOBILIDADE e ACESSIBILIDADE AGORA SÃO GRATUITAS. FAÇA LOGO A SUA E GARANTA SUA VAGA

Para maiores informações clique aqui.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Minha Casa, Minha Vida e sustentabilidade: uma parceria de sucesso


O Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) além realizar o sonho da casa própria para muitos brasileiros, promovendo melhoria na qualidade de vida e bem estar das famílias beneficiadas, tem grande preocupação com a sustentabilidade.

A construção de unidades habitacionais com conceitos ambientais para a população com renda até R$ 1,6 mil é uma das maiores preocupações do Programa do Ministério das Cidades, criado em 2009 Pelo Governo Federal.

O especialista em Infraestrutura Sênior da Secretaria Nacional de Habitação, José Sergio dos Passos, afirmou que o MCMV leva em consideração as questões ambientas, mas também a viabilidade econômica e inclusão social.

“A preocupação com a sustentabilidade está associada à melhoria da qualidade das habitações de interesse social, propiciando maior durabilidade, redução dos resíduos e da emissão de gás carbônico ao longo da cadeia produtiva, além da promoção de eficiência energética nas edificações”, informou.

A Portaria 465/11 estabeleceu os aspectos econômicos, sociais e ambientais a serem seguidos no MCMV. As moradias devem apresentar condições de acessibilidade a todas as áreas públicas e de uso comum, com a disponibilidade de unidades adaptáveis ao uso por pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida e idosos.

As casas devem ter aquecedor solar, medição individualizada de água e gás, e introdução de redutor de consumo de água. Para que a população possa participar também das atividades sustentáveis, o programa promove ainda ações inclusivas e socioeducativas. “O Ministério das Cidades recomenda o plantio de uma árvore por unidade habitacional em empreendimentos horizontais e uma árvore a cada quatro unidades nos verticais”, observou José Sergio.

Outro destaque é a utilização de materiais de construção produzidos conforme as normas técnicas e a contratação de empresas certificadas de acordo com as diretrizes do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H). Os materiais devem estar em conformidade com as normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A implementação dessas normas já tem contribuído na economia de recursos naturais, com a redução de 40% no consumo de água em bacias sanitárias, o que representa a redução de 15% no consumo diário por moradia.

Além disso, obrigatoriamente, todos os projetos do Minha Casa, Minha Vida precisam ser regularizados nas prefeituras, concessionárias e órgãos ambientais, usar madeira de origem legal e atender à legislação trabalhista.


Fonte: Taís Calado/Patrícia Gripp
Assessoria de Comunicação Social
Ministério das Cidades

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Ministro das Cidades leva mensagem da Presidenta Dilma ao 84º Encontro Nacional da Indústria da Construção

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, apresentou, em Belo Horizonte (MG), na noite desta quarta-feira (27/06), no 84º Enic – Encontro Nacional da Indústria da Construção – a mensagem da Presidenta Dilma Rousseff, que não pôde comparecer ao evento. "Todos os participantes deste encontro sabem que o estímulo à construção civil tem sido uma tônica de nosso governo. Iniciativas fundamentais para o desenvolvimento do Brasil, como o Programa de Aceleração do Crescimento, o nosso PAC, e o Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), tem o seu alicerce na construção civil", disse ela na mensagem.

Para Dilma, a retomada dos investimentos em infraestrutura e em moradias, durante o Governo Lula, foi decisiva para o fortalecimento da construção civil, um setor diverso, em termos de nível de atividade e de emprego. Ela ressaltou, ainda, que "o Brasil vai continuar crescendo e investindo em infraestrutura econômica e social" e lembrou as obras de preparação para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. "As perspectivas para a construção civil são muito positivas, portanto".

Por fim, a presidenta observou que serão debatidos nos próximos dias temas estratégicos para o contínuo crescimento do setor, como inovação tecnológica, sustentabilidade, qualificação profissional, segurança do trabalho, qualidade e produtividade, entre outros. Segundo ela, são temas decisivos "para que a construção civil continue avançando, se modernizando e contribuindo para a geração de emprego e riqueza no Brasil".

Aguinaldo Ribeiro afirmou, em seu discurso, que o evento permite fazer uma reflexão sobre as conquistas e desafios do setor da construção civil, um dos que mais cresce no país. "Um olhar nos recentes indicadores, nos permite dizer que avançamos bastante no que se refere à indústria e a construção civil no país. São valores extremamente importantes, não só na formação do nosso Produto Interno Bruto, mas na consolidação da nossa economia, com geração de emprego e com ações que transforme de maneira social a vida das pessoas, como é o caso do Programa Minha Casa, Minha Vida", ressaltou o ministro, lembrando que ele foi construído para combater o déficit social e que há muitos anos a casa própria era o sonho de muitos brasileiros, mas agora é realidade.

Segundo ele, o Governo Federal continua firme no propósito de promover o desenvolvimento econômico, com justiça social, e tem se preocupado em fazer as grandes obras de infraestrutura, sem esquecer os milhares de brasileiros que estavam à margem do processo de inclusão social.

O ministro das Cidades destacou, ainda, que o viés econômico e social das políticas públicas do Brasil, o diferencial dos demais países no enfrentamento das crises financeiras. "Tal decisão, elogiada pelo indiano Amartya Sem, Prêmio Nobel de Economia, significa que a distribuição de renda, a redução da desigualdade e a inclusão social fazem parte do processo de crescimento do nosso país", afirmou.

Leia a íntegra: clique aqui.

Fonte: Patrícia Gripp
Assessoria de Imprensa
Ministério das Cidades 
(61) 2108-1602    

Secretário Executivo fala sobre utilização do FGTS em programas do Ministério das Cidades em audiência no Senado


O secretário executivo do Ministério das Cidades e integrante do Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), Alexandre Macedo, participou na manhã desta quinta-feira (28/06), de audiência pública para discutir o Fundo de Investimento do FGTS, no Senado Federal.

O dinheiro do fundo pode ser aplicado, por exemplo, na construção, reforma, ampliação ou implantação de empreendimentos de infraestrutura em saneamento, mobilidade urbana, habitação, dentre outras áreas.

Macedo enfatizou que durante a execução do programa Minha Casa, Minha Vida já foram gerados mais de dois milhões de empregos formais que renderam investimentos para o fundo de garantia. “Quando se faz um programa social, o governo está pensando no trabalhador ter a casa própria. Pensamos em aquecer a economia e que outros empregos aqueçam a região e revertam recursos para o fundo”, disse.

Na fase um do programa habitacional, 88 mil unidades habitacionais para faixa de zero a três salários mínimos utilizaram o FGTS, o que equivale a 9% do recurso. “O recurso está sendo usado para cumprir seu papel social, atendendo a população de mais baixa renda. Justamente para acabar com o déficit habitacional”, ressaltou. Para o Secretário Executivo, essa análise é importante para que se tenha a real dimensão do que o fundo de garantia pode representar à sociedade brasileira.

Ele acrescentou que caso reduzam a quantidade de recursos destinados aos programais sociais, certamente o impacto será sentido no fundo de garantia. “Quando for pensar em investir ou deixar de investir é preciso estar com a conta na ponta do lápis, para saber qual o real impacto que isso trás na economia e na própria saúde do fundo”, afirmou.

Ao finalizar, Alexandre Macedo explicou que o FGTS não é apenas para os menos favorecidos, pois existem programas destinados às classes média e alta trabalhadoras. “Dentro dos programas de políticas públicas, nós temos situações que vão beneficiar o próprio trabalhador da classe média, como descontos na taxa de juros, do trabalhador que é cotista do fundo. A classe média e alta não estão excluídas”, informou.

Realizada pela Subcomissão Temporária do FGTS, a audiência fecha um ciclo de debates em torno das alternativas para aplicações do fundo e critérios de saques das contas. O próximo passo é a elaboração do relatório, pela relatora, a senadora Marta Suplicy. 

Estiveram presentes o senador Cyro Miranda, o conselheiro da Força Sindical, Antônio Ramalho Júnior, o secretário executivo do Conselho Curador do FGTS, Quênio Cerqueira de França, e a secretária de Planejamento e Investimentos do Ministério do Planejamento, Esther de Albuquerque.



Fonte: Karine Sousa/Patrícia Gripp
Assessoria de Imprensa
Ministério das Cidades 
(61) 2108-1602      

Aprovado Regime Diferenciado de Contratação para todas as obras do PAC


A ampliação do Regime Diferenciado de Contratação (RDC) para todas as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi aprovada pelo Plenário do Senado nesta quarta-feira (27). A proposta consta do Projeto de Lei de Conversão 13/2012, decorrente da Medida Provisória 559/2012, que agora segue para sanção presidencial.

O Regime Diferenciado de Contratação, criado pela Lei 12.462/2011, permite a flexibilização de licitações e contratos, exclusivamente destinados à realização da Copa das Confederações de 2013, da Copa do Mundo de Futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Agora, ele passará a valer também para todas as obras incluídas no PAC, como saneamento, construção de escolas, postos de saúde, etc.

Segundo o relator-revisor da matéria no Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), em menos de um ano de sua aplicação, o RDC já apresenta resultados positivos, com a redução no tempo médio dos processos licitatórios de 240 para 80 dias – em alguns casos tendo o processo concluído em até 20 dias – e a redução média de 15% nos custos das obras.

- Acredito que vamos ter a necessidade de aprimorar o RDC para garantir ainda mais transparência e redução de custos nas obras, mas estamos defendendo a extensão do regime diferenciado não apenas nas obras de saúde e educação do PAC, mas também para os estados e municípios do Brasil – afirmou o senador.

Entre as novidades trazidas pelo RDC estão a inversão das fases de habilitação e julgamento das propostas, o que simplifica o processo, uma vez que a administração pública pode se restringir ao exame dos documentos de habilitação somente do autor da melhor proposta (e não mais os de todos os licitantes como prevê a Lei 8.666/93); a divulgação do valor orçado para a obra pela administração apenas após a conclusão do processo licitatório, como forma de dificultar acertos e conluios entre os licitantes; e a contratação integrada, que transfere para o contratado a responsabilidade pela elaboração dos projetos das obras, permitindo que a administração se beneficie da tecnologia do setor privado.


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Fonte: Agência Senado