O presidente da Associação Nacional
de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula, disse
nesta sexta-feira, 27, que pedirá ao secretário de Política Econômica do
Ministério da Fazenda, Márcio Holland, que seja incluído no programa Minha Casa
Melhor, do governo federal, as máquinas de lavar semiautomáticas, popularmente
conhecidas como tanquinhos.
Kiçula está reunido com o secretário
desde as 11 horas desta sexta-feira, no escritório do Ministério da Fazenda em
São Paulo. À tarde, Holland, Kiçula e representantes do Instituto para Desenvolvimento
do Varejo (IDV) serão recebidos no escritório da Avenida Paulista pelo ministro
da Fazenda, Guido Mantega. Pelas regras do Minha Casa Melhor, o beneficiado
pelo programa Minha Casa, Minha Vida tem até R$ 5 mil de crédito para comprar
móveis e eletrodomésticos e parcelar o pagamento em até 48 vezes.
De acordo com o executivo, para
incluir o tanquinho no programa, basta o governo retirar do decreto a palavra
"automática". Segundo ele, o decreto deixa claro que apenas lavadoras
automáticas podem ser adquiridas com o crédito do Minha Casa Melhor. Ele ponderou,
porém, que o consumidor do programa é basicamente oriundo das classes C e D,
mais propensas a utilizar o tanquinho em suas residências.
Além disso, na avaliação de Kiçula,
os consumidores dessas classes poderiam deixar de comprar um produto de R$ 1.100,
valor aproximado das máquinas de lavar automática, para comprar outro de R$ 300
e usar a diferença para adquirir outros itens.
Kiçula disse ainda que a Eletros vai
pedir ao Ministério da Fazenda que reduza o Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI) dos tanquinhos dos atuais 4,5% sobre as vendas para 2%.
Pelo programa do governo, o IPI do tanquinho teria de subir para 5% em outubro,
mas, segundo o executivo, a Eletros vai usar como argumento a tributação sobre
as máquinas de lavar automáticas, cujo IPI permaneceu em 10%.
Fonte: em.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário