quinta-feira, 26 de julho de 2012

Em ano eleitoral, PAC 2 aumenta ritmo de investimentos

Apenas em 2012 foram gastos 119,9 bilhões de reais, ritmo 39% maior do que no primeiro semestre de 2011


Em ano eleitoral, o governo Dilma Rousseff investiu 119,9 bilhões de reais em obras do segundo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), ritmo 39% maior do que no primeiro semestre de 2011. Totalizando os investimentos de 2011 e o primeiro semestre de 2012, foram gastos 324,3 bilhões de reais no PAC2, número que representa 34% do total de gastos previstos até 2014, de 955 bilhões de reais. O total de obras concluídas chegou a 29,8%, totalizando 211 bilhões de reais. Este é o quarto balanço apresentado pelo governo e divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério do Planejamento.

O governo precisou acelerar as alocações depois de ter um desempenho fraco de investimentos em 2011. De janeiro a setembro, apenas 11,3% do total das obras previstas para os quatro anos haviam sido entregues. Neste ritmo, dificilmente o governo conseguiria cumprir a promessa de entregar as construções até o fim do mandato da presidente Dilma Rousseff.

Leia a íntegra clique aqui.

Fonte:  Veja

MORAR BEM — Divulgada mega convocação do programa

A Sedhab — Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano e a Codhab — Companhia de Desenvolvimento Habitacional divulgaram nesta quarta-feira, 25/07, a maior convocação para atendimento dentro da política habitacional do DF.

São cerca de 13 mil inscritos no Novo Cadastro da Habitação convocados para comprovação de dados visando adquirir – por meio de financiamento subsidiado pelo Minha Casa, Minha Vida – uma moradia em local com infraestrutura completa.

Para que as pessoas tenham tempo hábil para reunir a documentação exigida, a comprovação de dados começará a partir do dia 3 de setembro– seguindo cronograma. Os convocados deverão comparecer ao Núcleo de Atendimento da Codhab, localizado no Setor Comercial Sul Quadra 06 Bloco A, térreo de 9h às 16h. Cabe ressaltar que para a comprovação de dados deve comparecer o casal.

A relação dos convocados foi publicada no Diário Oficial do DF (DODF) desta quinta-feira, 26.

Confira cronograma de convocação, lista com os nomes e demais informações clique aqui.


Fonte: SEDHAB DF

Ministro Aguinaldo Ribeiro visita presidente do TCU

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, propôs ao presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Benjamin Zymler, uma parceria com o órgão de controle na fase de elaboração dos projetos do ministério. A proposta foi feita durante a visita do ministro a Zymler nesta manhã (25/07). ”Acredito que o TCU, como órgão de controle, pode dar um suporte como ação preventiva. É uma orientação no instante propício”, disse.

Durante o encontro, o ministro explicou a Zymler a necessidade de fazer uma ação preventiva, para evitar que erros na elaboração do projeto possam prejudicar o andamento das obras. Além disso, o ministro comentou com o presidente do TCU sobre a necessidade de modernizar a Lei de Licitações e Contratos n º 8.666/93. Na opinião de Ribeiro, a lei deve ser atualizada mantendo a garantia de transparência no processo de licitação.

Ainda no encontro, Aguinaldo Ribeiro convidou representantes do TCU para acompanhar a equipe técnica do ministério nas visitas às obras de mobilidade urbana da Copa do Mundo e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “É um trabalho conjunto para evitar erros em nossos projetos e paralisações de obras que podem comprometer o cronograma”, observou.

O ministro informou, também, que vai promover um seminário de capacitação dos gestores em novembro. A ideia é apresentar aos novos prefeitos as normas e legislação para produção de um projeto.

Fonte: Ministério das Cidades

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Aberta consulta pública à Proposta do Plano Nacional de Saneamento Básico

Sociedade terá 40 dias para apresentar sugestões

O Ministério das Cidades (MCidades) abriu consulta pública para que a sociedade apresente sugestões à Proposta do Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB). Esse espaço ficará disponível durante 40 dias no site do MCidades, como prevê a Portaria nº 330/2012, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (25/07).  Nesse período, a população poderá sugerir emendas aditivas, substitutivas e supressivas nas 153 páginas da Proposta do Plansab.

O Plansab foi elaborado pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA), para ser o instrumento do Estado de condução da política pública de saneamento básico. O plano vai definir as metas e estratégias de governo para o setor, nos próximos 20 anos, a fim de universalizar o acesso aos serviços de saneamento, como abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, além de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. Entre as metas previstas estão a instalação de unidades hidrossanitárias em todo o território nacional até 2030, além do abastecimento de água potável nas áreas urbana e rural, das Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

Os interessados em participar da consulta pública podem se cadastrar no site do MCidades, ler o documento e enviar sugestões. Para isso, foi criado especificamente um sistema de dados. Após o fechamento da consulta, o corpo técnico do ministério terá 30 dias para responder com justificativa as propostas enviadas.

A nova versão do Plansab será apreciada pelos Conselhos Nacionais de Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Saúde e das Cidades. Depois, o documento segue para análise e deliberação do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro e da Presidenta da República, Dilma Rousseff.

Clique aqui para acessar a Consulta Pública.


Fonte: Taís Calado
Assessoria de Comunicação Social
Ministério das Cidades

Secretarias se mobilizam para que famílias do PMCMV tenham renda

As secretarias municipais de Habitação, de Trabalho e Renda e o Conselho de Habitação estão empenhados em auxiliar famílias adquirentes de unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), no sentido de que possam se envolver em atividades que gerem algum tipo de renda para o exercício da cidadania plena.

Preocupados com essa situação, técnicos da Companhia de Habitação Popular de Campinas (Cohab-Campinas), da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), da Secretaria de Trabalho e Renda, da SETEC - Serviços Técnicos Gerais, do Conselho de Habitação, do Sindicato do Comércio Varejista de Feirantes e Vendedores Ambulantes de Campinas, do setor de microcrédito da Caixa Econômica Federal e assistentes sociais, reuniram-se na tarde desta terça-feira, dia 24 de julho, na sede da Cohab-Campinas, com o intuito de tentar encontrar alternativas para que os adquirentes de unidades habitacionais, especialmente do Jardim Bassoli, na região Noroeste da cidade, possam praticar alguma atividade que gere ocupação e renda.

O fato de estar desempregado, ou de não possuir nenhum tipo de renda mensal, não exclui nenhuma pessoa do cadastro habitacional, nem dos sorteios de unidades habitacionais. Porém, reunir várias pessoas desempregadas (ou em subemprego) nos condomínios do PMCMV, sem a prestação de apoio específico para mudar essa realidade, mostra-se ineficiente no processo de restauração da cidadania.

Segundo a assessora técnica do trabalho social da Cohab-Campinas, Maria Cristina de Souza, a reunião serviu para intensificar uma proposta que já faz parte do Plano de Trabalho Técnico Social (PTTS) que é a de proporcionar às famílias oportunidades de capacitação profissional.

“A proposta que apresentamos foi a de realizar, na região, feiras livres e feiras de artesanato. Com essas duas novas frentes de trabalho, todo o entorno do Jardim Bassoli será beneficiado, além das pessoas desempregadas e das que vivem do subemprego”, afirmou Maria Cristina. Uma nova reunião de trabalho está agendada para o próximo dia 9 de agosto.

Requalificação e Autonomia

Todos os moradores dos conjuntos habitacionais implementados por meio do PMCMV são integrados a um Plano de Trabalho Técnico Social (PTTS), realizado pela Cohab-Campinas durante 12 meses. Neste período, as famílias recebem orientações em diversas frentes, com o objetivo de resgatar a cidadania dos beneficiários.

Por meio desse, as pessoas recebem noções sobre coleta seletiva do lixo, como funciona a vida em condomínio, economia doméstica e outras frentes já que, diferentemente de quando moravam em áreas impróprias ou de risco, terão de arcar com custos fixos mensais.

A Caixa Econômica Federal é responsável pelo financiamento e acompanhamento da execução dos trabalhos. Já a Prefeitura, por meio da Sehab e da Cohab-Campinas, tem a função de elaborar o PTTS, disponibilizar profissionais para executar as ações e apresentar relatórios financeiros e de atividades à Caixa Econômica.

Além de preparar os beneficiários do MCMV para a vida em condomínio, o PTTS prevê ainda a utilização da estrutura de equipamentos públicos e secretarias municipais, no intuito de encaminhar as famílias em diversas frentes: capacitação para o trabalho, promoção de ações em saúde, educação, assistência social, entre outras.


Fonte: Site Prefeitura de Campinas, Edison Souza

FGTS vai liberar mais 12 bilhões para financiamento da habitação

Desse total, R$ 10,7 bilhões serão para o reforço de programas de habitação popular


Os conselheiros do Fundo Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) decidiram nesta terça-feira (24) disponibilizar mais R$ 12,7 bilhões para financiamento da habitação. Desse total, R$ 10,7 bilhões serão para o reforço de programas de habitação popular e R$ 2 bilhões para aumentar o subsídio de compra de casa própria por famílias de baixa renda.


Com o acréscimo, o orçamento do FGTS este ano sobe de R$ 43,9 bilhões para R$ 56,6 bilhões – cerca de 28,9%. Os recursos serão assim distribuídos: R$ 36,6 bilhões para habitação popular, R$ 6,4 bilhões para subsídios, R$ 5 bilhões para saneamento, R$ 5 bilhões para infraestrutura urbana, R$ 2,5 bilhões para a compra de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e R$ 1 bilhão para o Programa Pró-Cotista, que concede juros a menores com conta vinculada ao FGTS.

De acordo com a prestação de contas do FGTS de 2011, analisada pelo conselho curador do fundo hoje, foram investidos R$ 42 bilhões em habitação popular, R$ 4,8 bilhões em saneamento e R$ 4 bilhões em infraestrutura – principalmente no âmbito do Minha Casa Minha Vida e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2. A auditoria do FGTS foi feita pela Caixa Econômica Federal e pela empresa Price Waterhouse Coopers. As informações são da Agência Brasil.


Fonte: correio24horas.com.br

terça-feira, 24 de julho de 2012

PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA

Além da saúde, da renda e da educação, a habitação é também um elemento básico que constitui um "mínimo social", que habilita os indivíduos e os grupos sociais a fazerem outras escolhas ou a desenvolver suas capacidades. Assim definida, a habitação é um direito básico de cidadania, garantida pela Constituição Brasileira entre os direitos sociais. Estabeleceu-se como um objetivo universal que se assegure "abrigo adequado para todos e que se façam os assentamentos humanos mais seguros, mais saudáveis e mais agradáveis, equitativos, sustentáveis e produtivos". Segundo dados do IBGE, o Brasil conta hoje com um déficit habitacional de aproximadamente 8 milhões de moradia, com projeções de chegar a 30 milhões em 2050. Mais de 80% dessa necessidade habitacional concentra-se entre as famílias com renda inferior a três salários mínimos. Conforme dados do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Brasil juntamente com o México lidera o déficit habitacional na América Latina. O problema habitacional é uma questão histórica em nosso País, apesar disso, nossos governantes nunca elegeram a política habitacional como a principal política pública.

O início da política habitacional no Brasil foi durante o governo militar com a criação do BNH (Banco Nacional de Habitação). Por mais críticas que se possa ter ao BNH e ao sistema por ele preconizado é indiscutível a sua importância, pois foi o único período em que o País teve uma Política Nacional de Habitação. O Sistema Brasileiro de Habitação (SBH) se estruturou com recursos gerados pela criação, em 1967, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), alimentado pela poupança compulsória de todos os assalariados brasileiros, que veio se somar aos recursos da poupança voluntária, que formou o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

Leia a íntegra clique aqui.


Fonte: CBIC

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Marun recebe visita de Maria do Carmo Avesani, representante do Ministério das Cidades


O secretário de Estado de Habitação e das Cidades, Carlos Marun recebeu na última sexta-feira (20) a diretora do Departamento de Produção Habitacional do Ministério das Cidades, Maria do Carmo Avesani.

Em pauta conversaram sobre a contratação de 1.638 moradias, que serão construídas através do Programa de Aceleração do Crescimento 2  “PAC 2 – Habitação”.

Esses empreendimentos serão construídos nas seguintes cidades: Anastácio (759 un hab), Aquidauana (400un hab), Coronel Sapucaia (85 um hab), Iguatemi (120 um hab), Ivinhema (182 um hab) e Sete Quedas (284 um hab).
Os municípios foram selecionados pelo Ministério das Cidades no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2 por se enquadrarem no Grupo 3 – modalidade de Urbanização de Assentamento Precários, conforme disposto na portaria nº 644, de 22 de dezembro de 2010. O programa visa atender famílias que moram em área de risco e degradante.

Para realização do sonho da casa própria a administração estadual tem consolidado parcerias com a União e as prefeituras de MS. “É uma honra receber a visita da Maria do Carmo, ela que também já fez parte da nossa administração como diretora presidente da AGEHAB, sabe da importância dessa consolidação entre os governos (Federal, Estadual e Municipal) na intenção de construir mais habitação em nosso Estado”, informou Marun.

Também participaram da reunião a diretora presidente da AGEHAB Míriam Paulatti e a gestora de Planejamento, Helena Nicaretta.


Fonte: Viviane Martins - Sehac/Agehab

Aguinaldo Ribeiro assina acordo para construção de 70 mil casas no PR

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, assinará nesta segunda-feira (23/07), em Curitiba (PR), Acordo de Cooperação Técnica para a construção de 70 mil unidades habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), com o estado do Paraná, a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), a Caixa Econômica Federal (CEF) e o Banco do Brasil. A iniciativa beneficiará 70 mil famílias.

As habitações serão construídas até 2014 e vão incluir todas as faixas de renda do MCMV. A faixa 1 atende famílias com renda mensal bruta de até R$ 1.600. Já a faixa 2 do programa atende aquelas com renda de até R$ 3.100 e a última é para renda de até R$ 5.000.

A estimativa do ministério é de que será aplicado cerca de R$ 5 bilhões do Programa Minha Casa, Minha Vida, provenientes do Orçamento-Geral da União e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. A contrapartida do Governo do Paraná é de R$ 350 milhões.

O evento contará ainda com a presença da Ministra-Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; do vice-presidente de Logística da Caixa, Paulo Roberto dos Santos; da secretária nacional de habitação do MCidades, Inês Magalhães, do secretário nacional de Mobilidade Urbana do MCidades, Júlio Eduardo dos Santos; da diretora do Departamento de Mobilidade Urbana do MCidades, Luiza Gomide, e demais autoridades do estado.* *

*Reunião*

À tarde, o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, participa de reunião de trabalho com o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, o governador do Paraná, Beto Richa, e técnicos do ministério para tratar das obras da Copa no estado e do desembolso de verbas durante o período eleitoral.
A maioria dos empreendimentos está dentro do cronograma previsto. Entre elas, estão o Sistema Integrado de Monitoramento, as Vias de Integração Radial Metropolitanas, o Corredor Marechal Floriano e o Corredor Aeroporto Rodoferroviária.

*Dados*

No Programa Minha Casa, Minha Vida 1, foram investidos em Curitiba R$ 594 milhões, para construção 10.211 casas, sendo que 5.973 já foram entregues. Na segunda etapa do programa foram aplicados R$ 497 milhões, para construção de 6.298 habitações. Deste total foram entregues 1.395. Os dados incluem todas as faixas do programa.

No estado do Paraná, já foram contratadas 124.538 unidades e 81.386 já foram concluídas. Os recursos são na ordem de mais de R$ 8 bilhões.

O programa já beneficiou 7.500 famílias em 12 municípios, 800 famílias em quatro municípios, 400 famílias indígenas em 19 municípios, 3.000 famílias de pequenos agricultores e pescadores em 162 municípios.

Fonte: PBAgora, Ascom

Impenhorabilidade de imóvel deve ser comprovada

Se os donos do imóvel rural, oferecido como garantia em hipoteca, não conseguem comprovar que o exploram em regime de agricultura familiar, deve ser mantida a penhora. Foi o que decidiu a 12ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, ao negar pedido de impenhorabilidade de um imóvel, nos autos de execução de título extrajudicial promovida pelo Banco Bamerindus contra um casal de aposentados, que tramita na Comarca de Faxinal do Soturno. O acórdão foi assinado dia 12 de julho.

O casal interpôs Agravo de Instrumento contra decisão que indeferiu o pedido de Assistência Judiciária Gratuita e rejeitou o incidente de impenhorabilidade do imóvel. No primeiro caso, explicou que não tem condições financeiras de arcar, sem o prejuízo do seu sustento e de sua família, com os ônus sucumbenciais. Afinal, cada cônjuge executado tem renda per capita de um salário mínimo.

Foi argumentada a impenhorabilidade do imóvel constrito, por se tratar de pequena propriedade rural, cujas dimensões são menores que o módulo rural da região. O casal afirmou que, embora se encontrem aposentados, ainda trabalham na propriedade, junto com familiares, para prover o sustento. Alegaram que “a proteção legal assegurada ao bem de família, pela Lei 8.009/90, não pode ser afastada por renúncia, visto se tratar de princípio de ordem pública, que visa a garantia da entidade familiar”.

O relator do Agravo, desembargador Mário Crespo Brum, acolheu o pedido assistência gratuita, já que verificada a presença das condições que autorizam as isenções previstas na Lei nº 1.060/50. O casal anexou comprovantes de pagamento do INSS, documentando renda mensal de R$ 500.

Entretanto, a alegação de impenhorabilidade para o imóvel constrito na execução não teve acolhida, pois os autos não comprovaram que este vem sendo explorado em regime de agricultura familiar. Tal comprovação seria imprescindível para a aplicação do benefício previsto nos artigos 5º, inciso XXVI, da Constituição Federal, e 649, inciso VIII, do Código de Processo Civil.

‘‘Dessa forma, ainda que haja entendimento jurisprudencial no sentido da impossibilidade de constrição da pequena propriedade rural, mesmo quando tenha sido oferecida como garantia hipotecária do contrato, inexistindo prova robusta acerca das alegações dos recorrentes, não há falar em reconhecimento da sua impenhorabilidade, mormente se considerando que, quando intimados da ação de execução, os recorrentes ofereceram o imóvel em debate à penhora’’, concluiu o relator.

O voto foi seguido, à unanimidade, pelos desembargadores José Aquino Flôres de Camargo e Ana Lúcia Carvalho Pinto Vieira Rabout.


Fonte: Conjur, por Jomar Martins

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Inadimplentes com Cohab/SC tem chance de renegociação da dívida

O mutirão, em Florinanópolis que aconteceu entre os dias 10 e 14 de julho, de renegociação da dívida para mutuários inadimplentes com a Companhia de Habitação de Santa Catarina (Cohab/SC) promoveu 423 audiências de conciliação, com 267 acordos firmados. Mas mesmo aqueles que não compareceram ao mutirão realizado na capital  do estado têm outras alternativas para regularizar a sua situação junto a empresa.

Os mutuários com débitos podem entrar em contato pelo telefone 0800.644.0844 (ligação gratuita) ou comparecer no Escritório Regional Grande Florianópolis da Cohab/SC, localizado na rua General Eurico Gaspar Dutra, nº 746, no bairro Estreito, na Capital, das 8h às 12h e das 14h às 18h.

Haverá outro mutirão

O mutirão para renegociação dos débitos também será promovido em outros municípios do Estado, em datas ainda a serem definidas. Desta maneira, evitam-se os custos inerentes ao processo e a possível inclusão do nome do devedor no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

Mutirão na Capital

Em Florianópolis foram renegociou R$ 2,75 milhões referentes a prestações em atraso, sendo que R$ 282 mil foram pagos como entrada, com um total de R$ 5 milhões em todo o estado desde o inicio do Programa. A ação integra a agenda do Programa Moradia em Dia, que beneficia 7,5 mil famílias catarinenses inadimplentes. Estão sendo oferecidas diversas opções para renegociação das dívidas, com descontos de 30% a 100% nos juros de mora.


Fonte: Economia SC