Presidente não detalhou quanto será investido nem quantidade
de moradias. Dilma foi a Vitória da Conquista (BA) entregar casas do programa.
A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira (15) que
o governo está preparando uma nova fase do Minha Casa, Minha Vida, que deverá
ser executada no próximo governo, após 2014. No anúncio, feito em Vitória da
Conquista (BA), ela não detalhou quanto deverá ser investido nem a quantidade
de casas que serão construídas na terceira fase do programa habitacional.
Com a segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, lançada por
Dilma, o governo pretende construir 2,750 milhões de unidades habitacionais até
2014. Durante discurso, a presidente disse que seu eventual sucessor deve
“repetir a dose”.
“Eu quero anunciar aqui em Vitória da Conquista: nós já
estamos pensando em deixar pronta uma nova fase porque não basta fazer 2,750
milhões de casas no Brasil no programa Minha Casa, Minha Vida. Vamos ter de
repetir a dose. Tem de repetir a dose. Quem vier depois de mim tem de repetir a
dose, por isso nós vamos avaliar uma nova quantidade de habitações e vamos
colocar a viabilidade dessas habitações bem clara”, declarou.
Dilma diz que não vai abrir mão do Minha Casa Minha Vida
Dilma disse que é sua responsabilidade como presidente da
República enfrentar o déficit habitacional. Para ela, os brasileiros precisam
de casa própria para que “possamos ser uma nação desenvolvida”.
“Tenha certeza que isso é minha responsabilidade como
presidenta da República dizer para todos vocês: não só é possível enfrentar
esse déficit, como temos todas as condições para fazê-lo”, afirmou.
Dilma esteve em Vitória da Conquista nesta manhã para
participar da cerimônia de entrega de
1.740 unidades habitacionais do programa. À tarde, irá a
Salvador para assinar contrato de construção do metrô que ligará a capital
baiana à cidade de Lauro de Freitas.
PIB
Dilma voltou a defender que é importante que o Produto
Interno Bruto (PIB) do país cresça, mas que a renda seja distribuída entre a
população. O Brasil só será uma “nação desenvolvida”, afirmou, quando tiver
melhor atendimento médico e educação.
“É obvio que a gente precisa que a economia cresça. É óbvio
que a gente precisa que o PIB cresça, mas no Brasil nós temos a experiência
passada em que o PIB crescia, e que a renda se concentrava na mão de uns poucos
. Nós queremos que a renda cresça mas que a renda seja distribuída”, disse.
Fonte: Do G1, em Brasília
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