Aprovado e divulgado o novo Manual de Instruções para Contratação e Execução dos Programas e Ações do Ministério das Cidades para Transferências Voluntárias contempladas pelo Procedimento Simplificado de Acompanhamento e Fiscalização de Obras e Serviços de Engenharia de Pequeno Valor, encontra-se disponível no sítio eletrônico do Ministério das Cidades: www.cidades. gov. br.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Justiça afasta diretora e gerente de Ministério
A Justiça Federal no Distrito Federal determinou o afastamento imediato de uma diretora e de uma gerente do Ministério das Cidades acusadas pelo Ministério Público Federal de fraudar parecer técnico que respaldava a escolha do VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) para Cuiabá. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
A liminar foi expedida na última quinta-feira (9/8). Na semana passada, a Justiça Federal em Mato Grosso já havia mandado suspender o contrato para a implantação do VLT, principal obra de mobilidade urbana prevista para a Copa do Mundo de 2014 no Estado, orçada em R$ 1,47 bilhão.
De acordo com a acusação, até o início de 2011, o modal de transportes escolhido para Cuiabá era o BRT, um sistema de vias exclusivas para ônibus articulados, com custo orçado em 25% do VLT.
A Procuradoria afirma que a troca do BRT pelo VLT foi aprovada mediante um parecer técnico fraudado pela diretora de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Luiza Gomide de Faria Vianna, e pela gerente de projetos da diretoria, Cristina Maria Soja.
O Ministério Público Federal afirma que um técnico da pasta já havia redigido uma nota técnica informando que o projeto do VLT enviado pelo governo de Mato Grosso ao Ministério das Cidades apresentava prazos de execução e viabilidade inconsistentes com o calendário da Copa, além de ser muito mais caro.
Segundo a Justiça Federal, Vianna e Soja substituíram a nota técnica original, contrária à mudança, por outra, favorável à proposta. Elas apenas teriam mudado a data do documento, mantendo inclusive a numeração da nota.
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PAC 2 - Prorrogado prazo para primeira medição
Foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 14/08, a Portaria No. 377 que permite a prorrogação do prazo para apresentação da primeira medição dos Termos de Compromisso de Operações de Saneamento, Habitação e Encostas selecionadas na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC 2.
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Contagem regressiva para o Fórum Urbano Mundial
Como o relógio avança em direção à abertura do sexto Fórum Urbano Mundial, em Nápoles, a inscrição está em curso e as expectativas são elevadas que a afluência vai ser bom. Organizado conjuntamente pela ONU-Habitat, o Governo da Itália, da região da Campânia e da cidade de Nápoles, o tema para a reunião deste ano é o Futuro Urbano.
Mais de 3.000 participantes de 114 países já se inscreveram para a principal conferência sobre as cidades e as questões urbanas.
DF - CODHAB reabre cadastro do Morar Bem
A Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano (Sedhab) e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional(Codhab) informaram que o cadastro do Morar Bem estará reaberto para a inscrição ou atualização de dados das pessoas já cadastradas nesta segunda-feira (13/8). A ferramenta estará disponível até o dia 31 de agosto.
Até a data marcada, associações, sindicatos e cooperativas podem modificar ou incluir novos dados de seus integrantes no sistema do programa. Todas as atualizações só podem ser realizadas pela internet.
Fonte : Correioweb
Balanço Caixa Econômica Federal – segundo semestre de 2012.
O número de unidades contratadas dentro das fases 1 e 2 do Programa Minha Casa, Minha Vida totalizou 1,8 milhão até 31 de julho. O número total de unidades concluídas e entregues até o final de julho, nas duas fases do programa habitacional do governo federal, chegou a 1,0 milhão. Até 2014, o programa tem a meta de entregar 2,4 milhões de imóveis.
O banco projeta fechar o ano com financiamentos totais em R$ 100 bilhões para o ano, o que representa um crescimento de quase 25% em relação a 2011. A participação total no mercado é de 73% no mercado de crédito imobiliário, mantendo a liderança no segmento.
O setor de crédito imobiliário deve fechar o ano com números positivos. A redução dos juros foi um grande incentivador do grande número de contratos fechados. Os juros cobrados pelo banco iniciam a partir de 4,4% ao ano no PMCMV até 9,9% para imóveis acima de R$ 500 mil. A ascensão das classes D e E para a classe C incrementou o mercado, além do aumento da renda que melhorou o poder de compra dos brasileiros. A taxa de inadimplência tem se mantido em patamares de 2%, considerada baixa pelos dois especialistas da Caixa.
A poupança continua sendo uma importante fonte de recursos da Caixa para o crédito imobiliário, mas o banco já prepara alternativas para o futuro. Uma delas é a securitização da carteira de crédito imobiliário da própria Caixa. Isso seria feito através dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), ou seja, através da carteira de crédito imobiliário são emitidos os CRIs para captar dinheiro no mercado. O recurso será usado nos próximos anos, conforme a necessidade.
A carteira de crédito total da Caixa chegou, no Brasil, a R$ 298 bilhões com crescimento de 44,6%. O lucro líquido do banco no período foi de R$ 2,8 bilhões, uma evolução de 25,2% em relação ao acumulado em junho de 2011. No semestre, a Caixa injetou R$ 226 bilhões na economia, resultantes de contratações de crédito, distribuição de benefícios sociais e ao trabalhador e investimentos.
Fonte : Caixa Economica Federal
via SINDUSCON - Florianópolis
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
MT - Governo bate recorde na contratação de unidades habitacionais.
Vinte duas mil, quatrocentos e sessenta e quatro casas. Esse é o número de unidades habitacionais contratadas pelo Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado das Cidades (Secid-MT) em 2012. Todas as moradias são para famílias de baixa renda que recebem de zero a três salários mínimos mensais. Outros 11.895 contratos estão em fase de análise pela Caixa Econômica Federal. O resultado positivo é fruto de uma parceria de sucesso entre Governo Federal, Governo do Estado e municípios.
Somados os contratos fechados e o que estão sendo analisados, chega a 34.359 o número de unidades habitacionais que serão construídas em Mato Grosso. Somadas as 10 mil casas entregues em 2011, o governo Silval Barbosa bate a meta, ainda este ano, do número de casas que deveriam ser contratadas até o final de 2014, que era de 44 mil moradias.
Somadas as unidades entregues, os contratos fechados e em análise, o governo de Mato Grosso atinge 44.359 unidades que, quando concluídas, irão beneficiar mais de 177 mil pessoas, que deixarão áreas de risco ou condições precárias de moradia, para viver em conjuntos habitacionais com infraestrutura completa e com prestações que chegam ao máximo de 10% da renda familiar.
Apesar de a meta habitacional ser atingida dois anos antes do previsto, os trabalhos em busca de novos recursos continuam. Nesta terça-feira (14.08), o secretário de Estado das Cidades, Gonçalo Barros, reúne-se em Brasília com o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, para tratar do assunto.
Fonte : EXPRESSOMT
Conselho das Cidades discute resoluções de Habitação e Mobilidade Urbana no último dia de reunião
A Secretária Nacional de Habitação, Inês Magalhães, e o Secretário Executivo do Conselho das Cidades (ConCidades), Carlos Antônio Vieira, encerraram a 34ª Reunião do Conselho das Cidades, na manhã de sexta-feira (10/08), que discutiu a edição de resoluções nas áreas de habitação e mobilidade urbana.
Durante a reunião, foram deliberadas quatro resoluções, sendo três da Secretaria Nacional de Habitação (SNH) e uma da Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana (Semob). Elas terão que ser aprovadas, ainda, pelo plenário do conselho.
Na área de transporte, os conselheiros discutiram a implementação de ações de curto médio e longo prazo do Plano Nacional de Redução de Acidentes e Segurança Viária do MCidades, para atender à exigência da Organização das Nações Unidas, que determina redução de 50% das mortes no trânsito de 2010 a 2020.
Já na área de habitação, o debate foi em torno do cronograma de oferta pública do Programa Minha Casa, Minha Vida e da constituição de Grupo de Trabalho (GT) para o desenvolvimento de estudos, com o objetivo de regulamentar o serviço da assistência técnica das unidades habitacionais à população de baixa renda. O GT teria representantes da SNH, da Caixa Econômica Federal, do Conselho das Cidades e de movimentos populares.
O último dia de reunião apresentou, também, relatos dos comitês técnicos de Habitação, Saneamento Ambiental, Trânsito, Transporte e Mobilidade Urbana e do Planejamento e Gestão de Solo Urbano. Ao final, foi apresentado um vídeo sobre a entrega de empreendimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida Entidades no Piauí.
Estiveram presentes na reunião, que começou na quarta-feira (08/08), 73 conselheiros de todo o país, representando o Poder Público, Poder Público Estadual, Poder Público Municipal, movimentos populares, entidades empresariais, de trabalhadores, de profissionais, acadêmicas e de pesquisa, além de Organizações Não-Governamentais.
Fonte :Wlissara Benvindo
Assessoria de Comunicação Social
Ministério das Cidades
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Aberta chamada pública para seleção de projetos acadêmicos de Habitação de Interesse Social
O Ministério das Cidades, por meio da Secretaria Nacional de Habitação (SNH), abriu a Chamada Pública nº 11/2012 para selecionar projetos de pesquisa acadêmicos sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As propostas serão recebidas até o dia 13 de setembro de 2012.
Por meio da chamada pública serão financiados itens de custeio e bolsas para a execução de projetos de pesquisa, com duração de 18 meses, cujo orçamento máximo deverá ser de R$ 150 mil. Estão habilitados a enviar propostas pesquisadores doutores, vinculados a instituições de ensino superior ou institutos de pesquisa públicos ou privados, sem fins lucrativos, e empresas públicas que executem atividades de pesquisa em ciência, tecnologia ou inovação. Projetos articulados em rede terão pontuação adicional.
Os critérios de avaliação abordam os seguintes tópicos: extensão das possíveis contribuições do estudo, mérito da proposta, estrutura em rede e parcerias, qualificação do coordenador e da equipe, e infraestrutura física disponível nas instituições participantes e condições de apoio para a execução do projeto.
A iniciativa é uma parceria entre a SNH e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que assinaram Termo de Cooperação para viabilizar a chamada, na qual a SNH aportou R$ 5 milhões para financiar os projetos selecionados.
O objetivo é, além de apoiar pesquisas sobre os programas habitacionais do ministério, contribuir para a consolidação de uma rede de pesquisadores e profissionais de ensino. Ambos os programas (PAC e MCMV) constituem prioridades do Governo Federal e representam ganho significativo de escala dos programas de urbanização de assentamentos precários e de provisão habitacional.
Os interessados podem enviar as propostas ao CNPq, exclusivamente via Internet, por intermédio do Formulário de Propostas Online, disponível na Plataforma Carlos Chagas, http://carloschagas.cnpq.br/.
Patrícia Maia
Assessoria de Comunicação Social
Ministério das Cidades
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, receberá projeto com 1.860 unidades habitacionais
A Secretaria de Obras do Governo do Rio de Janeiro publicou no Diário Oficial desta terça-feira (7) a homologação do contrato assinado com a empresa Bairro Novo, da Odebrecht, para construção de 1.860 unidades habitacionais no Complexo do Alemão. A empresa venceu a licitação da obra.
As moradias fazem parte do programa Minha Casa, Minha Vida e serão destinadas às famílias removidas de áreas de risco ou de prédios invadidos da região. A partir do próximo mês, serão iniciadas as obras de 580 unidades, em três terrenos da Avenida Itaoca.
Parte dessas moradias será construída em uma antiga fábrica da Skol, abandonada em 1994 e invadida por 480 famílias há 11 anos. Os galpões já foram demolidos pela Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop), órgão da Secretaria de Obras.
Os terrenos para construção das outras 1.280 unidades estão em processo de desapropriação. O investimento total é de R$ 117 milhões.
Fonte : PiniWeb
Piauí tem 100% de cidades contempladas no Minha Casa Minha Vida 2
No Piauí, 8.850 novas casas serão construídas através do Programa Minha Casa Minha Vida 2 (MCMV) Sub-50, por intermédio do Governo do Estado, através da Agência de Desenvolvimento Habitacional (ADH), um investimento na ordem de R$ 250 milhões.
O Minha Casa, Minha Vida 2/ SUB 50 é voltado para cidades com até 50 mil habitantes e todos os 217 municípios do Piauí inscritos pela ADH foram contemplados, batendo recorde de inclusão no programa. Os municípios com mais de 50 mil habitantes também beneficiados são: Altos, Campo Maior, Cocal, Piracuruca, União e Batalha, que irão receber 50 unidades cada. O custo de uma unidade habitacional é de R$ 25 mil e elas serão construídas de forma pulverizada.
Segundo Gilberto Medeiros, diretor da ADH, o governador Wilson Martins autorizou a contrapartida do Estado para cada município a fim de promover a produção de moradia no Estado. “Os municípios de Teresina, Parnaíba, Floriano, Picos, Piripiri, Bom Jesus e Uruçui, que possuem população acima de 50 mil habitantes foram contemplados com o Fundo de Arrendamento Residencial – FAR”, afirma.
Ainda segundo o diretor da ADH, uma equipe formada por assistentes sociais e técnicos já estão trabalhando no preenchimento dos cadastros dos possíveis beneficiários. “A construção dessas novas moradias irá dinamizar a economia gerando mais renda e empregos para as famílias carentes do Piauí. É mais qualidade de vida", aponta o diretor.
Jacinta Andrade
Até o final do mês de agosto devem ser concluídas mais 500 casas no residencial Jacinta Andrade - totalizando 1.200 residências - e 80% de sua pavimentação. Uma delegacia, uma escola e o terminal de ônibus, também encontram-se em fase conclusão. As obras de duas escolas, duas unidades básicas de saúde e um centro cultural já foram iniciadas. Ainda está prevista a construção de duas creches e o portal de entrada do residencial.
Recentemente, a ADH e o município de Teresina assinaram convênio no valor de R$ 2,5 milhões. Os recursos foram liberados pelo Ministério das Cidades e fazem parte do Programa Reurbanização de Assentamentos precários, que tem por objetivo a construção de habitação, regularização fundiária e urbanística. Em, Teresina irá a iniciativa irá atender o Parque Brasil II e o Parque Brasil III.
Programa Nacional de Habitação Rural
O Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) irá financiar moradias aos agricultores familiares através de associações sem fins lucrativos ligados ao meio rural. Até o mês de junho deste ano, 1.279 unidades habitacionais foram contratadas pelo PNHN. No mês julho, foram entregues 50 casas no município de Curralinhos e no inicio deste mês de agosto, foi assinado um termo de cooperação na cidade piauiense de Juazeiro.
Prefeito de Londrina define nomes para a Gestão Pública, Cohab e Codel
O prefeito de Londrina, José Joaquim Ribieiro (PSC), definiu na tarde de terça-feira (7) outros dois nomes para comporem o primeiro escalão do seu governo. Foram nomeados Denilson Vieira Novaes para a Secretaria Municipal de Gestão Pública e Renato Martins de Carvalho para a presidência da COHAB.
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Abertas inscrições para evento gratuito no STJ sobre Judiciário e meio ambiente
Nos dias 16 e 17 de agosto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) será palco do encontro “O Poder Judiciário e o meio ambiente”. Durante o evento, magistrados, autoridades, professores, representantes de órgãos públicos, empresas e organizações ambientais vão debater temas como educação ambiental, gestão sustentável, bioma cerrado, construções públicas sustentáveis, varas ambientais, políticas públicas de sustentabilidade e o Movimento Amazônia para Sempre.
Entre os palestrantes e participantes das mesas estão o ministro do STJ Herman Benjamin, o desembargador Jessé Torres Pereira Junior, presidente da Comissão de Gestão de Política Ambiental do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Roberto Ricardo Vizentin, o senador Cristóvam Buarque (PT/DF) e o ator e cineasta Vitor Fasano, titular da Secretaria Especial de Proteção e Efetivação dos Animais da cidade do Rio de Janeiro.
As inscrições são gratuitas e estão abertas até o dia 13 de agosto. O encontro ocorrerá no auditório externo do STJ, em Brasília. Clique aqui para acessar a programação completa e a ficha de inscrição.
Fonte : Superior Tribunal de Justiça
Centrais sindicais querem criar fundo anticrise com dinheiro do FGTS
As centrais sindicais querem usar recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para criar um fundo de socorro ao setor privado para manter empregos durante períodos de crise. A proposta foi apresentada nesta segunda-feira (6) ao ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e, de acordo com as centrais, têm a “simpatia” do governo, trabalhadores e do empresariado.
O fundo faria parte do Programa Nacional de Estabilização e Manutenção do Emprego e Renda, com ações para evitar demissões em massa em períodos de crise financeira, como a de 2008/2009 e a atual. Os recursos do FGTS são usados para habitação popular, infraestrutura urbana e saneamento básico.
A ideia é compor o fundo com parte dos recursos depositados no FGTS em casos de demissão sem justa causa. Por lei, a multa nesses casos é 40% sobre o saldo do trabalhador, mas desde 2001, passou a ser de 50%, para aumentar a liquidez do FGTS. O adicional tem data de validade até o fim de 2012, e a partir 2013 a multa voltaria a ser 40%.
O que as centrais propõem é que o adicional de 10% seja mantido e esse dinheiro vá para o novo fundo de socorro às empresas. Pelas contas das centrais, a arrecadação pode chegar a R$ 3 bilhões por ano.
Pela proposta, o empresário se comprometeria a não demitir e poderia usar o dinheiro do fundo em casos de redução da jornada de trabalho, de parada total da produção e de liberação dos empregados por tempo determinado.
O objetivo, segundo o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, é evitar situações como a da crise de 2008/2009, em que mais de 220 mil trabalhadores foram demitidos e a ameaça atual de demissões no setor metalúrgico em São José dos Campos.
“Nessas crises, geralmente o que acontece é a diminuição dos postos de trabalho, o que acarreta uma paralisia na economia brasileira, que acarreta crises sociais. E aqui no Brasil não temos um instrumento que consiga fazer com que a gente passe por essas crises de maneira mais tranquila”, disse Freitas. Segundo ele, a inspiração para a proposta são experiências alemãs de manutenção do emprego em momento de crises.
A criação do fundo depende da aprovação do Congresso Nacional, o que, na avaliação do presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, não seria problema, apesar do calendário eleitoral, que reduz o ritmo de votações.
“A vantagem é que os trabalhadores têm simpatia por essa proposta, o governo tem e os empresários também, aí a coisa já fica mais fácil. Nós aproveitaríamos esse consenso para aprovar. Quando você tem consenso entre empresariado, governo e movimento sindical, essa votação é muito rápida, se vota de um dia para o outro”.
Segundo as centrais, o governo vai avaliar a proposta e o assunto voltará a ser discutido em nova reunião ainda este mês. Além da CUT e CTB, representantes da Força Sindical, da Nova Central e da União Geral dos Trabalhadores (UGT) participaram do encontro desta segunda-feira (06).
GO - Casa Civil realiza fórum para o terceiro setor
A Secretaria de Estado da Casa Civil e o Governo de Goiás, por meio do Gabinete de Gestão de Interlocução com os Movimentos Sociais (GGIMS), realizam o 1º Fórum Perspectivas para o Terceiro Setor. O fórum é direcionado aos gestores das Organizações da Sociedade Civil, membros do Comitê Intersetorial de Políticas Públicas e Relações com os Movimentos Sociais, aos membros de Conselhos Estaduais e empresários. O evento acontece na quinta-feira, dia 9, das 13h30 às 17h30, no auditório do Gabinete Militar, no 9° andar do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, na Praça Cívica, em Goiânia.
Durante o fórum, que discutirá temas voltados para a Lei da Responsabilidade Social, haverá palestras com o secretário das Cidades, Igor Montenegro Celestino Otto, sobre O Papel do Terceiro Setor na Construção da Economia Goiana; e sobre Perspectivas dos Movimentos Sociais em Goiás, com a presidente da Fundação Jaime Câmara, Raquel Teixeira. Inscrições podem ser feitas pelo site: movimentos sociais .
Mais informações: (62) 3201-6658 – 3201-6654
Fonte : TôSabendo.com
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Seis mil famílias ganham CEP e novo endereço em Curitiba
Duas equipes do Departamento de Cadastro Técnico do SMU, com um total de seis funcionários, fazem a numeração das casas nas Vilas. Os números, criados a partir de critérios técnicos, são pintados (na cor verde) em local visível na parte da frente do imóvel. Mais tarde, o morador, se desejar, poderá instalar placa com o número predial determinado pela Prefeitura.
O trabalho de numeração acontece geralmente nos finais de semana, quando os moradores estão presentes e recebem as orientações quanto às providências que devem ser tomadas para incorporar o endereço às suas rotinas. Uma destas providências é contatar as concessionárias de serviços públicos (como Copel e Sanepar) para cadastrar o endereço oficial das casas.
Quando a equipe do Urbanismo chega às Vilas são sempre bem recebidos pelos moradores. “Agora, a gente tem existência legal”, resume o comerciante José Roque, mais conhecido como Vanjo, secretário da Associação de Moradores da Vila Terra Santa.
“Sem numeração das casas, não podíamos receber correspondência nem encomendas. Além disso, era impossível conseguir comprovante de endereço para emprego ou cadastro em loja. Quem procurava um endereço na Vila dificilmente encontrava, porque havia casos em que na mesma rua havia três ou mais casas com o mesmo número”, conta Vanjo.
Fonte : ParanáOnline
I Conferência Estadual do Desenvolvimento Regional de Mato Grosso do Sul
A primeira Conferência Estadual do Desenvolvimento Regional de Mato Grosso do Sul começa nesta segunda-feira (06) e vai até quinta-feira (09) no prédio do SEBRAE/MS, localizado na Avenida Mato Grosso, em Campo Grande. O evento é uma iniciativa do Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Regional.
A organização desta primeira conferência tem o apoio do governo do Estado através da Secretaria de Estado de Habitação e das Cidades - Sehac e da Secretaria de Estado Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia - Semac.
O evento tem como objetivo realizar um debate de âmbito nacional, resultando princípios e diretrizes para reformulação de nova Política de Desenvolvimento, sendo realizado também neste mês em outros Estados pelo País.
Os trabalhos da Conferência Nacional do Desenvolvimento Regional (CNDR) estão estruturados em quatro eixos temáticos:
· Governança, participação social e diálogo federativo;
· Financiamento do desenvolvimento regional;
· Desigualdades regionais e critérios de elegibilidade e;
· Transversalidade – vetores de desenvolvimento regional sustentável.
Além de discutir as diretrizes de política, os participantes da etapa de Mato Grosso do Sul elegerão delegados que representarão o estado no encontro nacional, marcado para o mês de dezembro, em Brasília. O grupo de delegados terá a seguinte composição:
- 3 delegados representantes do poder público;
- 3 delegados representantes da sociedade civil;
- 2 delegados representantes do setor empresarial;
- 2 delegados representantes do segmento de ensino, pesquisa e extensão.
Segue abaixo a programação da 1ª Conferência Nacional do Desenvolvimento Regional:
Fonte : Viviane Martins - Sehac / Agehab
Com informações: Semac e Ministério da Integração Nacional
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
SP - Liminar suspende projeto de revitalização do Centro
Decisão liminar da Justiça de São Paulo barrou o andamento do Projeto Nova Luz, que pretende revitalizar parte do Centro da capital. De acordo com a decisão do juiz Marcus Vinicius Kiyoshi Onodera, da 9ª Vara da Fazenda Pública, a Prefeitura paulista não trouxe aos autos provas de que realizou audiência pública com os moradores e comerciantes da região, o que é obrigatório para projetos de revitalização e urbanização.
O objetivo oficial do Projeto Nova Luz é reconstruir o Centro de São Paulo e trazer o caráter residencial à região, hoje dominada por estabelecimentos comerciais. O Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Cades) aprovou o projeto apresentado pela Prefeitura.
Fonte : CONJUR
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
DF - Cadastro para o programa Morar Bem reabre nesta quarta-feira
A Sedhab (Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano) reabre nesta quarta-feira (1º) o cadastramento de associações, sindicatos e cooperativas habitacionais no Novo Cadastro da Habitação. Também será possível efetuar a atualização de dados dos associados. Já entre 13 e 31 de agosto, será reaberto o cadastro para pessoas inscritas na Relação de Inscrições Individuais.
No período de 1º a 12 de agosto de 2012, as entidades poderão cadastrar novos filiados (informando nome, CPF do titular e do cônjuge, e perfil socioeconômico) ou atualizar os dados dos associados já inscritos na Relação de Inscrições por Entidade, por meio do portal do Programa Morar Bem.
As inscrições e atualização de dados serão somente pela internet, também no portal do programa. Não é necessário comparecer ao Núcleo de Atendimento da Codhab.
De 13 a 31 de agosto, o Novo Cadastro da Habitação estará reaberto para novas inscrições ou atualização de dados das pessoas já cadastradas na Relação de Inscrições Individuais (RII) do Programa Morar Bem.
Os critérios básicos para participar dos programas habitacionais do GDF são: ser morador do DF há pelo menos cinco anos, possuir renda familiar bruta mensal de até 12 salários mínimos, nunca ter possuído imóvel no DF e ter no mínimo 18 anos, conforme a lei 3.877 de 26/06/2006 que dispõe sobre a Política Habitacional do Distrito Federal.
Fonte : r7.com
terça-feira, 31 de julho de 2012
Sociedade pode contribuir com definição de metas para saneamento
Proocesso participativo marca construção do Plano Nacional de Saneamento Básico
O Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), que definirá as metas e estratégias de governo para o setor nos próximos 20 anos, está em consulta pública . Os cidadãos podem apresentar sugestões durante 40 dias, como prevê a Portaria nº 330/2012, publicada no Diário Oficial da União na última quarta-feira (25). Para participar, é necessário se cadastrar no portal do Ministério das Cidades.
Com o término da consulta, o corpo técnico terá 30 dias para responder as propostas enviadas. Depois de agregar as contribuições dos cidadãos, a nova versão do Plansab será apreciada pelos Conselhos Nacionais de Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Saúde e das Cidades. Após, o documento segue para análise e deliberação do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, e da Presidenta da República, Dilma Rousseff.
Plano - O Plansab será o eixo central da política federal para o saneamento básico. O objetivo é priorizar a ampliação do atendimento. A meta do plano é a universalização do acesso aos serviços de saneamento, como esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.
O documento também cria os programas de investimentos em saneamento básico e estabelece a previsão dos recursos necessários da parte dos agentes federais - Orçamento-Geral da União (OGU) e agentes financeiros e de fomento do governo federal. Além disso, define os recursos que devem vir de fontes não-governamentais e das outras esferas de governo, como estados e prefeituras.
Por Redação Pantanal News/Governo Federal
Olimpíadas: Atenas usou Vila Olímpica para projeto social de habitação
Brasília – Destinado desde o início a moradores de baixa renda, o projeto da Vila Olímpica de Atenas pode ser considerado um modelo de sucesso e um dos grandes legados das Olimpíadas de Atenas, em 2004.
As 2.500 moradias construídas nos arredores de Parnitha, a noroeste de Atenas, foram entregues para trabalhadores de baixa renda inscritos em programas de moradia do governo. Com prédios de quatro e cinco andares, em uma área de 1 milhão de metros quadrados, o local hoje abriga 10 mil moradores.
O engenheiro Iones Csipolitos, da Fundação Hellenic Olympic Properties, explica que as moradias foram construídas pelo Ministério do Trabalho e destinadas às pessoas que tinham feito inscrição no programa social. De acordo com ele, a maior parte dos apartamentos tem três quartos e cerca de 100 metros quadrados.
“O programa desde o início foi esse, ser destinado a habitação de trabalhadores, da casa do trabalhador. Embora fosse destinado ao programa social, foi construído em muito boas condições, com materiais muito bons, não como de modo geral a construção destes programas sociais é feito”.
De acordo com a vice-prefeita para Assuntos Internacionais de Atenas, Sophie Daskalaki-Mytilineou, a Vila Olímpica foi um dos principais benefícios para a população de Atenas.
“As obras podem ser separadas da seguinte maneira: primeiro o país tem que preparar a sua infraestrutura, as estradas, as ferrovias, os transportes rodoviários, o aeroporto, e, por outro lado, também os estádios, que devem ser modernos e de fácil acesso. Além disso, foi criada a Vila Olímpica, que, depois, cerca de 2.500 casas foram entregues a trabalhadores de baixo nível de rendimento ou a desempregados”.
Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil
SPOT: Municípios têm até setembro para solicitar máquinas pelo PAC2
Municípios de até 50 mil habitantes que estão fora de regiões metropolitanas têm até o dia 18 de setembro para participar do processo de aquisição de máquinas para construção e recuperação de estradas vicinais. A ação faz parte da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 2, e prevê a doação de 3.591 retroescavadeiras e 1.330 motoniveladoras às prefeituras contempladas.
O processo de aquisição do maquinário tem três etapas principais: primeiro é necessário que seja feito o cadastramento do município pela internet, o formulário está disponível no site do ministério. A segunda etapa é a entrega de documentação e análise das solicitações. O resultado da seleção vai ser apresentado no dia 19 de outubro.
Para saber o passo a passo do cadastramento, acesse a página do ministério na internet. O endereço é www.mda.gov.br.
Fonte :
Ministério do Desenvolvimento Agrário
Governo Federal – Brasil: país rico é país sem pobreza
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Habitação turbina balanço do PAC
Brasília, DF – O avanço do financiamento habitacional ajudou o governo a traçar um balanço positivo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na quinta-feira, apesar do atraso em dezenas de obras prioritárias. O setor de habitação respondeu por 40% do total de R$ 324,3 bilhões gastos pelo governo nos últimos 18 meses no programa lançado, oficialmente, para ampliar obras de infraestrutura.
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, elogiou o andamento do programa, destacando a conclusão de 30% das obras previstas na segunda fase do PAC, e apontou impactos positivos na geração de empregos. “É importante o financiamento habitacional porque alavanca o setor de construção civil, um dos mais intensivos em mão de obra”, afirmou.
Fonte : Agência Estado
Internacional - Governo chinês deve criar crédito preferencial para habitação popular
As autoridades regulatórias chinesas vão introduzir políticas de empréstimos preferenciais aos compradores do primeiro imóvel e apoiar a construção de pequenos e médios empreendimentos imobiliários no segundo semestre deste ano.
A medida é anunciada no momento em que Pequim vem endurecendo as regras de empréstimos ao mercado imobiliário para evitar uma bolha no setor. As informações foram publicadas pelo jornal estatal “China Securities Journal” nesta segunda-feira.
A Comissão Regulatória Bancária da China também criará empréstimos em condições especiais para projetos de habitações sociais, destinadas a famílias carentes e de baixa renda, preferencialmente os que sejam implementados por governos provinciais. O jornal cita como fonte das informações o chefe da Comissão, Shang Fulin.
Os comentários de Shang foram feitos depois de o governo chinês ter decidido, na semana passada, enviar equipes para várias cidades e províncias para inspecionar a implementação de medidas de contenção do mercado imobiliário. Se as equipes encontrarem sinais de desvio em relação às medidas de aperto, elas passarão por um processo de retificação.
Investidores estão preocupados com a possibilidade de novas medidas de aperto sobre o mercado imobiliário, que vem passando por uma recuperação em algumas localidades. O governo central tem dito que é preciso manter as medidas de contenção, mas vem permitindo que alguns governos locais estimulem projetos de casa própria sem que estas iniciativas se contraponham à determinação do governo central de evitar especulação com os preços.
Fonte: Valor Econômico via
PortogenteA medida é anunciada no momento em que Pequim vem endurecendo as regras de empréstimos ao mercado imobiliário para evitar uma bolha no setor. As informações foram publicadas pelo jornal estatal “China Securities Journal” nesta segunda-feira.
A Comissão Regulatória Bancária da China também criará empréstimos em condições especiais para projetos de habitações sociais, destinadas a famílias carentes e de baixa renda, preferencialmente os que sejam implementados por governos provinciais. O jornal cita como fonte das informações o chefe da Comissão, Shang Fulin.
Os comentários de Shang foram feitos depois de o governo chinês ter decidido, na semana passada, enviar equipes para várias cidades e províncias para inspecionar a implementação de medidas de contenção do mercado imobiliário. Se as equipes encontrarem sinais de desvio em relação às medidas de aperto, elas passarão por um processo de retificação.
Investidores estão preocupados com a possibilidade de novas medidas de aperto sobre o mercado imobiliário, que vem passando por uma recuperação em algumas localidades. O governo central tem dito que é preciso manter as medidas de contenção, mas vem permitindo que alguns governos locais estimulem projetos de casa própria sem que estas iniciativas se contraponham à determinação do governo central de evitar especulação com os preços.
Fonte: Valor Econômico via
Governo realiza semana de atividades sociais nos loteamentos de Cruzeiro do Sul
Pensando em melhorar a qualidade de vida dos beneficiários dos programas habitacionais, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Habitação e Interesse Social (Sehab) desenvolve projetos de trabalho técnico sociais nos loteamentos atendidos pelo órgão.
O Projeto de trabalho técnico social é uma iniciativa da equipe social da Zona de Atendimento Prioritário - ZAP 7 de Cruzeiro do Sul e pretende proporcionar oportunidades de crescimento social e econômico da comunidade.
O secretário de Habitação, Aurélio Cruz, esteve em Cruzeiro do Sul visitando as obras da Operação Força Tarefa que está recuperando os loteamentos e participou da abertura dos cursos e das palestras. Segundo ele, o projeto de transformação social visa levar além de um lar para muitas famílias, a melhoria da qualidade de vida.
“A intenção do projeto de transformação social do Governo do Estado é promover melhoria de vida econômica e social com capacitações e orientações. Ações como essa geram emprego e renda e proporcionam um melhor convívio entre a comunidade”, relatou Aurélio Cruz.
O Projeto de trabalho técnico social é uma iniciativa da equipe social da Zona de Atendimento Prioritário - ZAP 7 de Cruzeiro do Sul e pretende proporcionar oportunidades de crescimento social e econômico da comunidade.
O secretário de Habitação, Aurélio Cruz, esteve em Cruzeiro do Sul visitando as obras da Operação Força Tarefa que está recuperando os loteamentos e participou da abertura dos cursos e das palestras. Segundo ele, o projeto de transformação social visa levar além de um lar para muitas famílias, a melhoria da qualidade de vida.
“A intenção do projeto de transformação social do Governo do Estado é promover melhoria de vida econômica e social com capacitações e orientações. Ações como essa geram emprego e renda e proporcionam um melhor convívio entre a comunidade”, relatou Aurélio Cruz.
Agência Acre de Notícias
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Caixa espera superar meta de liberação de recursos para habitação rural
A Caixa Econômica Federal espera superar a meta de liberação de crédito para construção e reforma de casas de agricultores familiares e trabalhadores rurais. A meta do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), que faz parte do Minha Casa, Minha Vida, é financiar a construção e a reforma de 60 mil moradias, entre 2011 e 2014.
Segundo o diretor de Habitação da Caixa, Teotônio Rezende, a expectativa é que no início do próximo ano essa meta seja alcançada e revisada. Desde que o banco começou a atuar no programa, em setembro de 2009, foram liberados recursos para 29.131 famílias. Desse total, no primeiro semestre deste ano, foram atendidas 9.665. “Pelo volume de propostas em análise atualmente na Caixa, será possível superar essa meta”, disse. De acordo com ele, atualmente, há mais de 50 mil propostas em análise. Rezende destacou que o programa ganhou maior impulso no ano passado, quando foi feita articulação com entidades de classe para atender melhor às necessidades dos agricultores familiares e trabalhadores rurais. Em média, são liberados R$ 25 mil por unidade habitacional.
No último dia 9, o Banco do Brasil (BB) também passou a fazer parte do PNHR. A meta é liberar crédito para 100 mil unidades habitacionais até julho de 2014. Para Rezende, a participação do BB vai ajudar a contribuir para reduzir o déficit habitacional rural, estimado em cerca de 1 milhão de unidades.
Ao anunciar a participação no programa, o vice-presidente de Agronegócios do BB, Osmar Dias, negou que a entrada do banco seja para competir com a Caixa. “O fator mais importante que determinou o ingresso do Banco do Brasil nesse segmento é a relação estreita que o banco tem com os agricultores familiares. Não estamos concorrendo com a Caixa. Estamos complementando um trabalho que a Caixa faz com bastante competência”, disse. Para o secretário de Política Agrícola da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Antoninho Rovaris, apesar de o país ainda estar longe de superar o déficit habitacional no setor rural, o programa pode ajudar a reduzir o problema. “Talvez sejam necessários dez ou 20 anos”, estimou.
Segundo Rovaris, o setor está confiante na promessa do governo de que não faltará recursos para o programa. Ele acrescentou que o segmento rural tem negociado com o governo a participação de outros bancos públicos no programa – Banco do Nordeste e Banco da Amazônia - e também cooperativas de crédito. Outra reivindicação é que trabalhadores assalariados rurais, como cortadores de cana, também tenham acesso ao programa rural, assim como assentados da reforma agrária.
De acordo com a Caixa, podem ser atendidos pelo PNHR os agricultores familiares e os trabalhadores rurais, além dos pescadores artesanais, extrativistas, aquicultores, maricultores, piscicultores, ribeirinhos, comunidades quilombolas, povos indígenas e demais comunidades tradicionais. As famílias são organizadas pelo município ou pelo estado ou por entidade representativa sem fins lucrativos, sindicatos, cooperativa ou associações. Essas entidades apresentam o projeto para a Caixa. As propostas devem atender no mínimo quatro e no máximo 50 famílias por grupo. Para ter acesso a crédito até R$ 25 mil para construção e R$ 15 mil para reforma, a renda familiar anual deve ser até R$ 15 mil. Segundo o BB, nesse caso, não há cobrança de encargos financeiros e o subsídio é 96%. O prazo para pagamentos é até quatro anos.
No grupo 2 do programa, enquadram-se as famílias com renda anual acima de R$ 15 mil e até R$ 30 mil. Nesse caso, os encargos financeiros são 5% ao ano mais a Taxa Referencial (TR). No grupo 3, estão as famílias com renda anual acima de R$ 30 mil e até R$ 60 mil. As taxas de juros variam entre 6% e 8,16% ano ano mais a TR. Nos grupos 2 e 3, podem ser financiados até R$ 80 mil.
RS - Habitação popular atrai construtoras à Capital
A complementação dos valores pela prefeitura para construir unidades do programa Minha Casa, Minha Vida em Porto Alegre já estaria gerando maior interesse das construtoras. Dois editais lançados entre quarta-feira e esta quinta-feira buscam interessados em erguer moradias destinadas às famílias que terão de deixar o traçado da urbanização da Vila Tronco, obra para a Copa do Mundo de 2014 orçada em R$ 140 milhões. A medida atingirá os ocupantes das áreas dos lotes 3 e 4 da obra. A direção do Departamento Municipal de Habitação (Demhab) garante que pelo menos sete empresas teriam retirado cópias dos editais nos dois primeiros dias.
O prazo para apresentar propostas à execução de quatro empreendimentos em regiões no entorno da Tronco, que somarão 1.525 apartamentos, se encerra no fim de agosto. Segundo o diretor-geral do órgão, Jorge Dusso, serão analisados o perfil das construções e a experiência da candidata neste setor. O programa atenderá o nicho até três salários-mínimos e conta com subsídio federal.
Na Capital, a faixa teve poucas edificações, pois a indústria alega que o valor pago não abate os custos. A Câmara de Vereadores aprovou uma lei que autoriza o município a cobrir a diferença em até seis CUBs (cerca de R$ 7 mil) que ultrapassar o teto do valor admitido pelo governo federal, que é de R$ 56 mil por unidade. “Fizemos o que é possível para tornar viável. Tenho certeza de que agora haverá interesse. Daremos o imóvel e a infraestrutura está disponível”, elenca o diretor-geral. No começo do ano, um edital para as mesmas áreas não teve interessado.
Após a seleção das construtoras candidatas pelo Demhab, os projetos serão submetidos à Caixa Econômica Federal, que dará a palavra final sobre os custos de cada unidade. Dusso adianta que a expectativa é de dar a largada nas construções em 90 dias. A meta é agilizar a tramitação interna de licenças e plantas. “Os secretários das áreas envolvidas estarão engajados”, assegura.
O prazo de conclusão é de um ano, mas o departamento acredita que o uso de sistemas pré-moldados abreviarão este tempo. As famílias que não quiserem morar nos apartamentos têm a opção de receber bônus de R$ 52,5 mil para adquirir outro imóvel. Até agora, apenas 60 foram pedidos. Caso atrase a execução, os ocupantes das vias deverão ser transferidos para moradias com aluguel pago pelo município. O diretor-geral não espera resistência na saída das áreas. Movimentos de moradia têm exigido que a desocupação só ocorra com a construção dos apartamentos em terrenos próximos às ruas Silveiro e Mutualidade e nos bairros Glória e Cristal.
Leia aíntegra clique aqui.
Fonte: Jornal do Comércio, Patrícia Comunello
Programa Minha Casa, Minha Vida se destaca como principal avanço no balanço do PAC2
O Programa Minha Casa, Minha Vida, coordenado pelo Ministério das Cidades (MCidades), se destacou como um das principais ações que avançaram, conforme balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), realizado nesta quinta-feira (26/07), no auditório do Ministério do Planejamento, com a presença do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro.
“As nossas obras contribuíram para ter um número expressivo do PAC. Nós estamos tanto na área de saneamento, quanto na área de habitação, com uma contribuição importante para que o PAC, no geral, tivesse o desempenho que teve. Mas isso não nos deve acomodar, pelo contrário, devemos tomar como estímulo para avançarmos ainda mais, porque os desafios são muitos”, destacou Ribeiro.
O Programa Minha Casa, Minha Vida investiu R$ 129,3 bilhões em empreendimentos na segunda fase do programa (PAC2). Foram contratadas 799 mil unidades habitacionais e entregues 480 mil casas. Desde seu lançamento, 1,8 milhões de casas e apartamentos foram contratados. Desse total, 53% foram concluídas. Até 2014 está prevista a contratação de dois milhões de moradias.
Dos R$ 324,3 bilhões aplicados até 2012 no PAC2, R$ 108,6 bilhões são na área de financiamento habitacional, com verba liberada pelo MCidades. Os números foram divulgados no quarto balanço do PAC 2.
Para o ministro, o PAC 2 está com um número expressivo de obras em andamento, conseguindo alcançar o ritmo desejo pelo Governo Federal. “Temos um avanço em relação ao balanço anterior e um número expressivo de obras em andamento, no ritmo que estamos perseguindo. Por isso, a cada dia é possível ter uma execução orçamentária maior, com mais velocidade”, observou.
A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, responsável pela divulgação do balanço, afirmou que o programa bateu um novo recorde. “Mais uma vez nós batemos o recorde anterior, esse é o nosso objetivo. Estamos adotando todas as medidas para acelerar as obras do PAC. Cada um dos ministros e suas equipes estão trabalhando de maneira muito forte para realizar as obras”, garantiu.
A ministra destacou, ainda, dois indicadores importantes para melhora do desempenho do programa: a execução das obras e ações concluídas. “Foram, até o momento, R$ 324 bilhões em execução e R$ 211 bilhões em ações concluídas. Esse resultado é 84% superior ao do mesmo período do ano passado”, ressaltou.
Em pouco mais de um ano, o PAC 2 atingiu 34% dos R$ 955 bilhões previstos até 2014. A execução, em 2012, é de R$ 119,9 bilhões - 39% superior ao primeiro semestre de 2011. O balanço mostrou que o programa entra agora em um processo mais acelerado das obras, após o período de preparação das ações, como planejamento, licenciamentos, licitações e contratações, ocorridas em 2011.
Para acessar a íntegra clique aqui.
Fonte: Patrícia Maia
Assessoria de Comunicação Social
Ministério das Cidades
Assessoria de Comunicação Social
Ministério das Cidades
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Em ano eleitoral, PAC 2 aumenta ritmo de investimentos
Apenas em 2012 foram gastos 119,9 bilhões de reais, ritmo 39% maior do que no primeiro semestre de 2011
Em ano eleitoral, o governo Dilma Rousseff investiu 119,9 bilhões de reais em obras do segundo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), ritmo 39% maior do que no primeiro semestre de 2011. Totalizando os investimentos de 2011 e o primeiro semestre de 2012, foram gastos 324,3 bilhões de reais no PAC2, número que representa 34% do total de gastos previstos até 2014, de 955 bilhões de reais. O total de obras concluídas chegou a 29,8%, totalizando 211 bilhões de reais. Este é o quarto balanço apresentado pelo governo e divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério do Planejamento.
O governo precisou acelerar as alocações depois de ter um desempenho fraco de investimentos em 2011. De janeiro a setembro, apenas 11,3% do total das obras previstas para os quatro anos haviam sido entregues. Neste ritmo, dificilmente o governo conseguiria cumprir a promessa de entregar as construções até o fim do mandato da presidente Dilma Rousseff.
Leia a íntegra clique aqui.
Fonte: Veja
MORAR BEM — Divulgada mega convocação do programa
A Sedhab — Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano e a Codhab — Companhia de Desenvolvimento Habitacional divulgaram nesta quarta-feira, 25/07, a maior convocação para atendimento dentro da política habitacional do DF.
São cerca de 13 mil inscritos no Novo Cadastro da Habitação convocados para comprovação de dados visando adquirir – por meio de financiamento subsidiado pelo Minha Casa, Minha Vida – uma moradia em local com infraestrutura completa.
Para que as pessoas tenham tempo hábil para reunir a documentação exigida, a comprovação de dados começará a partir do dia 3 de setembro– seguindo cronograma. Os convocados deverão comparecer ao Núcleo de Atendimento da Codhab, localizado no Setor Comercial Sul Quadra 06 Bloco A, térreo de 9h às 16h. Cabe ressaltar que para a comprovação de dados deve comparecer o casal.
A relação dos convocados foi publicada no Diário Oficial do DF (DODF) desta quinta-feira, 26.
Confira cronograma de convocação, lista com os nomes e demais informações clique aqui.
Fonte: SEDHAB DF
Ministro Aguinaldo Ribeiro visita presidente do TCU
O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, propôs ao presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Benjamin Zymler, uma parceria com o órgão de controle na fase de elaboração dos projetos do ministério. A proposta foi feita durante a visita do ministro a Zymler nesta manhã (25/07). ”Acredito que o TCU, como órgão de controle, pode dar um suporte como ação preventiva. É uma orientação no instante propício”, disse.
Durante o encontro, o ministro explicou a Zymler a necessidade de fazer uma ação preventiva, para evitar que erros na elaboração do projeto possam prejudicar o andamento das obras. Além disso, o ministro comentou com o presidente do TCU sobre a necessidade de modernizar a Lei de Licitações e Contratos n º 8.666/93. Na opinião de Ribeiro, a lei deve ser atualizada mantendo a garantia de transparência no processo de licitação.
Ainda no encontro, Aguinaldo Ribeiro convidou representantes do TCU para acompanhar a equipe técnica do ministério nas visitas às obras de mobilidade urbana da Copa do Mundo e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “É um trabalho conjunto para evitar erros em nossos projetos e paralisações de obras que podem comprometer o cronograma”, observou.
O ministro informou, também, que vai promover um seminário de capacitação dos gestores em novembro. A ideia é apresentar aos novos prefeitos as normas e legislação para produção de um projeto.
Fonte: Ministério das Cidades
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Aberta consulta pública à Proposta do Plano Nacional de Saneamento Básico
Sociedade terá 40 dias para apresentar sugestões
O Ministério das Cidades (MCidades) abriu consulta pública para que a sociedade apresente sugestões à Proposta do Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB). Esse espaço ficará disponível durante 40 dias no site do MCidades, como prevê a Portaria nº 330/2012, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (25/07). Nesse período, a população poderá sugerir emendas aditivas, substitutivas e supressivas nas 153 páginas da Proposta do Plansab.
O Plansab foi elaborado pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA), para ser o instrumento do Estado de condução da política pública de saneamento básico. O plano vai definir as metas e estratégias de governo para o setor, nos próximos 20 anos, a fim de universalizar o acesso aos serviços de saneamento, como abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, além de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. Entre as metas previstas estão a instalação de unidades hidrossanitárias em todo o território nacional até 2030, além do abastecimento de água potável nas áreas urbana e rural, das Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
Os interessados em participar da consulta pública podem se cadastrar no site do MCidades, ler o documento e enviar sugestões. Para isso, foi criado especificamente um sistema de dados. Após o fechamento da consulta, o corpo técnico do ministério terá 30 dias para responder com justificativa as propostas enviadas.
A nova versão do Plansab será apreciada pelos Conselhos Nacionais de Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Saúde e das Cidades. Depois, o documento segue para análise e deliberação do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro e da Presidenta da República, Dilma Rousseff.
Clique aqui para acessar a Consulta Pública.
Fonte: Taís Calado
Assessoria de Comunicação Social
Ministério das Cidades
Assessoria de Comunicação Social
Ministério das Cidades
Secretarias se mobilizam para que famílias do PMCMV tenham renda
As secretarias municipais de Habitação, de Trabalho e Renda e o Conselho de Habitação estão empenhados em auxiliar famílias adquirentes de unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), no sentido de que possam se envolver em atividades que gerem algum tipo de renda para o exercício da cidadania plena.
Preocupados com essa situação, técnicos da Companhia de Habitação Popular de Campinas (Cohab-Campinas), da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), da Secretaria de Trabalho e Renda, da SETEC - Serviços Técnicos Gerais, do Conselho de Habitação, do Sindicato do Comércio Varejista de Feirantes e Vendedores Ambulantes de Campinas, do setor de microcrédito da Caixa Econômica Federal e assistentes sociais, reuniram-se na tarde desta terça-feira, dia 24 de julho, na sede da Cohab-Campinas, com o intuito de tentar encontrar alternativas para que os adquirentes de unidades habitacionais, especialmente do Jardim Bassoli, na região Noroeste da cidade, possam praticar alguma atividade que gere ocupação e renda.
O fato de estar desempregado, ou de não possuir nenhum tipo de renda mensal, não exclui nenhuma pessoa do cadastro habitacional, nem dos sorteios de unidades habitacionais. Porém, reunir várias pessoas desempregadas (ou em subemprego) nos condomínios do PMCMV, sem a prestação de apoio específico para mudar essa realidade, mostra-se ineficiente no processo de restauração da cidadania.
Segundo a assessora técnica do trabalho social da Cohab-Campinas, Maria Cristina de Souza, a reunião serviu para intensificar uma proposta que já faz parte do Plano de Trabalho Técnico Social (PTTS) que é a de proporcionar às famílias oportunidades de capacitação profissional.
“A proposta que apresentamos foi a de realizar, na região, feiras livres e feiras de artesanato. Com essas duas novas frentes de trabalho, todo o entorno do Jardim Bassoli será beneficiado, além das pessoas desempregadas e das que vivem do subemprego”, afirmou Maria Cristina. Uma nova reunião de trabalho está agendada para o próximo dia 9 de agosto.
Requalificação e Autonomia
Todos os moradores dos conjuntos habitacionais implementados por meio do PMCMV são integrados a um Plano de Trabalho Técnico Social (PTTS), realizado pela Cohab-Campinas durante 12 meses. Neste período, as famílias recebem orientações em diversas frentes, com o objetivo de resgatar a cidadania dos beneficiários.
Por meio desse, as pessoas recebem noções sobre coleta seletiva do lixo, como funciona a vida em condomínio, economia doméstica e outras frentes já que, diferentemente de quando moravam em áreas impróprias ou de risco, terão de arcar com custos fixos mensais.
A Caixa Econômica Federal é responsável pelo financiamento e acompanhamento da execução dos trabalhos. Já a Prefeitura, por meio da Sehab e da Cohab-Campinas, tem a função de elaborar o PTTS, disponibilizar profissionais para executar as ações e apresentar relatórios financeiros e de atividades à Caixa Econômica.
Além de preparar os beneficiários do MCMV para a vida em condomínio, o PTTS prevê ainda a utilização da estrutura de equipamentos públicos e secretarias municipais, no intuito de encaminhar as famílias em diversas frentes: capacitação para o trabalho, promoção de ações em saúde, educação, assistência social, entre outras.
Preocupados com essa situação, técnicos da Companhia de Habitação Popular de Campinas (Cohab-Campinas), da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), da Secretaria de Trabalho e Renda, da SETEC - Serviços Técnicos Gerais, do Conselho de Habitação, do Sindicato do Comércio Varejista de Feirantes e Vendedores Ambulantes de Campinas, do setor de microcrédito da Caixa Econômica Federal e assistentes sociais, reuniram-se na tarde desta terça-feira, dia 24 de julho, na sede da Cohab-Campinas, com o intuito de tentar encontrar alternativas para que os adquirentes de unidades habitacionais, especialmente do Jardim Bassoli, na região Noroeste da cidade, possam praticar alguma atividade que gere ocupação e renda.
O fato de estar desempregado, ou de não possuir nenhum tipo de renda mensal, não exclui nenhuma pessoa do cadastro habitacional, nem dos sorteios de unidades habitacionais. Porém, reunir várias pessoas desempregadas (ou em subemprego) nos condomínios do PMCMV, sem a prestação de apoio específico para mudar essa realidade, mostra-se ineficiente no processo de restauração da cidadania.
Segundo a assessora técnica do trabalho social da Cohab-Campinas, Maria Cristina de Souza, a reunião serviu para intensificar uma proposta que já faz parte do Plano de Trabalho Técnico Social (PTTS) que é a de proporcionar às famílias oportunidades de capacitação profissional.
“A proposta que apresentamos foi a de realizar, na região, feiras livres e feiras de artesanato. Com essas duas novas frentes de trabalho, todo o entorno do Jardim Bassoli será beneficiado, além das pessoas desempregadas e das que vivem do subemprego”, afirmou Maria Cristina. Uma nova reunião de trabalho está agendada para o próximo dia 9 de agosto.
Requalificação e Autonomia
Todos os moradores dos conjuntos habitacionais implementados por meio do PMCMV são integrados a um Plano de Trabalho Técnico Social (PTTS), realizado pela Cohab-Campinas durante 12 meses. Neste período, as famílias recebem orientações em diversas frentes, com o objetivo de resgatar a cidadania dos beneficiários.
Por meio desse, as pessoas recebem noções sobre coleta seletiva do lixo, como funciona a vida em condomínio, economia doméstica e outras frentes já que, diferentemente de quando moravam em áreas impróprias ou de risco, terão de arcar com custos fixos mensais.
A Caixa Econômica Federal é responsável pelo financiamento e acompanhamento da execução dos trabalhos. Já a Prefeitura, por meio da Sehab e da Cohab-Campinas, tem a função de elaborar o PTTS, disponibilizar profissionais para executar as ações e apresentar relatórios financeiros e de atividades à Caixa Econômica.
Além de preparar os beneficiários do MCMV para a vida em condomínio, o PTTS prevê ainda a utilização da estrutura de equipamentos públicos e secretarias municipais, no intuito de encaminhar as famílias em diversas frentes: capacitação para o trabalho, promoção de ações em saúde, educação, assistência social, entre outras.
Fonte: Site Prefeitura de Campinas, Edison Souza
FGTS vai liberar mais 12 bilhões para financiamento da habitação
Desse total, R$ 10,7 bilhões serão para o reforço de programas de habitação popular
Os conselheiros do Fundo Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) decidiram nesta terça-feira (24) disponibilizar mais R$ 12,7 bilhões para financiamento da habitação. Desse total, R$ 10,7 bilhões serão para o reforço de programas de habitação popular e R$ 2 bilhões para aumentar o subsídio de compra de casa própria por famílias de baixa renda.
Com o acréscimo, o orçamento do FGTS este ano sobe de R$ 43,9 bilhões para R$ 56,6 bilhões – cerca de 28,9%. Os recursos serão assim distribuídos: R$ 36,6 bilhões para habitação popular, R$ 6,4 bilhões para subsídios, R$ 5 bilhões para saneamento, R$ 5 bilhões para infraestrutura urbana, R$ 2,5 bilhões para a compra de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e R$ 1 bilhão para o Programa Pró-Cotista, que concede juros a menores com conta vinculada ao FGTS.
De acordo com a prestação de contas do FGTS de 2011, analisada pelo conselho curador do fundo hoje, foram investidos R$ 42 bilhões em habitação popular, R$ 4,8 bilhões em saneamento e R$ 4 bilhões em infraestrutura – principalmente no âmbito do Minha Casa Minha Vida e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2. A auditoria do FGTS foi feita pela Caixa Econômica Federal e pela empresa Price Waterhouse Coopers. As informações são da Agência Brasil.
Fonte: correio24horas.com.br
terça-feira, 24 de julho de 2012
PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA
Além da saúde, da renda e da educação, a habitação é também
um elemento básico que constitui um "mínimo social", que habilita os
indivíduos e os grupos sociais a fazerem outras escolhas ou a desenvolver suas
capacidades. Assim definida, a habitação é um direito básico de cidadania,
garantida pela Constituição Brasileira entre os direitos sociais.
Estabeleceu-se como um objetivo universal que se assegure "abrigo adequado
para todos e que se façam os assentamentos humanos mais seguros, mais saudáveis
e mais agradáveis, equitativos, sustentáveis e produtivos". Segundo dados
do IBGE, o Brasil conta hoje com um déficit habitacional de aproximadamente 8
milhões de moradia, com projeções de chegar a 30 milhões em 2050. Mais de 80%
dessa necessidade habitacional concentra-se entre as famílias com renda
inferior a três salários mínimos. Conforme dados do Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID), o Brasil juntamente com o México lidera o déficit
habitacional na América Latina. O problema habitacional é uma questão histórica
em nosso País, apesar disso, nossos governantes nunca elegeram a política
habitacional como a principal política pública.
O início da política habitacional no Brasil foi durante o
governo militar com a criação do BNH (Banco Nacional de Habitação). Por mais
críticas que se possa ter ao BNH e ao sistema por ele preconizado é
indiscutível a sua importância, pois foi o único período em que o País teve uma
Política Nacional de Habitação. O Sistema Brasileiro de Habitação (SBH) se
estruturou com recursos gerados pela criação, em 1967, do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço (FGTS), alimentado pela poupança compulsória de todos os
assalariados brasileiros, que veio se somar aos recursos da poupança
voluntária, que formou o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
Leia a íntegra clique aqui.
Fonte: CBIC
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Marun recebe visita de Maria do Carmo Avesani, representante do Ministério das Cidades
O secretário de Estado de Habitação e das Cidades, Carlos Marun recebeu na última sexta-feira (20) a diretora do Departamento de Produção Habitacional do Ministério das Cidades, Maria do Carmo Avesani.
Em pauta conversaram sobre a contratação de 1.638 moradias, que serão construídas através do Programa de Aceleração do Crescimento 2 “PAC 2 – Habitação”.
Esses empreendimentos serão construídos nas seguintes cidades: Anastácio (759 un hab), Aquidauana (400un hab), Coronel Sapucaia (85 um hab), Iguatemi (120 um hab), Ivinhema (182 um hab) e Sete Quedas (284 um hab).
Os municípios foram selecionados pelo Ministério das Cidades no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2 por se enquadrarem no Grupo 3 – modalidade de Urbanização de Assentamento Precários, conforme disposto na portaria nº 644, de 22 de dezembro de 2010. O programa visa atender famílias que moram em área de risco e degradante.
Para realização do sonho da casa própria a administração estadual tem consolidado parcerias com a União e as prefeituras de MS. “É uma honra receber a visita da Maria do Carmo, ela que também já fez parte da nossa administração como diretora presidente da AGEHAB, sabe da importância dessa consolidação entre os governos (Federal, Estadual e Municipal) na intenção de construir mais habitação em nosso Estado”, informou Marun.
Também participaram da reunião a diretora presidente da AGEHAB Míriam Paulatti e a gestora de Planejamento, Helena Nicaretta.
Fonte: Viviane Martins - Sehac/Agehab
Aguinaldo Ribeiro assina acordo para construção de 70 mil casas no PR
O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, assinará nesta segunda-feira (23/07), em Curitiba (PR), Acordo de Cooperação Técnica para a construção de 70 mil unidades habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), com o estado do Paraná, a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), a Caixa Econômica Federal (CEF) e o Banco do Brasil. A iniciativa beneficiará 70 mil famílias.
As habitações serão construídas até 2014 e vão incluir todas as faixas de renda do MCMV. A faixa 1 atende famílias com renda mensal bruta de até R$ 1.600. Já a faixa 2 do programa atende aquelas com renda de até R$ 3.100 e a última é para renda de até R$ 5.000.
A estimativa do ministério é de que será aplicado cerca de R$ 5 bilhões do Programa Minha Casa, Minha Vida, provenientes do Orçamento-Geral da União e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. A contrapartida do Governo do Paraná é de R$ 350 milhões.
O evento contará ainda com a presença da Ministra-Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; do vice-presidente de Logística da Caixa, Paulo Roberto dos Santos; da secretária nacional de habitação do MCidades, Inês Magalhães, do secretário nacional de Mobilidade Urbana do MCidades, Júlio Eduardo dos Santos; da diretora do Departamento de Mobilidade Urbana do MCidades, Luiza Gomide, e demais autoridades do estado.* *
*Reunião*
À tarde, o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, participa de reunião de trabalho com o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, o governador do Paraná, Beto Richa, e técnicos do ministério para tratar das obras da Copa no estado e do desembolso de verbas durante o período eleitoral.
A maioria dos empreendimentos está dentro do cronograma previsto. Entre elas, estão o Sistema Integrado de Monitoramento, as Vias de Integração Radial Metropolitanas, o Corredor Marechal Floriano e o Corredor Aeroporto Rodoferroviária.
*Dados*
No Programa Minha Casa, Minha Vida 1, foram investidos em Curitiba R$ 594 milhões, para construção 10.211 casas, sendo que 5.973 já foram entregues. Na segunda etapa do programa foram aplicados R$ 497 milhões, para construção de 6.298 habitações. Deste total foram entregues 1.395. Os dados incluem todas as faixas do programa.
No estado do Paraná, já foram contratadas 124.538 unidades e 81.386 já foram concluídas. Os recursos são na ordem de mais de R$ 8 bilhões.
O programa já beneficiou 7.500 famílias em 12 municípios, 800 famílias em quatro municípios, 400 famílias indígenas em 19 municípios, 3.000 famílias de pequenos agricultores e pescadores em 162 municípios.
Fonte: PBAgora, Ascom
Impenhorabilidade de imóvel deve ser comprovada
Se os donos do imóvel rural, oferecido como garantia em hipoteca, não conseguem comprovar que o exploram em regime de agricultura familiar, deve ser mantida a penhora. Foi o que decidiu a 12ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, ao negar pedido de impenhorabilidade de um imóvel, nos autos de execução de título extrajudicial promovida pelo Banco Bamerindus contra um casal de aposentados, que tramita na Comarca de Faxinal do Soturno. O acórdão foi assinado dia 12 de julho.
O casal interpôs Agravo de Instrumento contra decisão que indeferiu o pedido de Assistência Judiciária Gratuita e rejeitou o incidente de impenhorabilidade do imóvel. No primeiro caso, explicou que não tem condições financeiras de arcar, sem o prejuízo do seu sustento e de sua família, com os ônus sucumbenciais. Afinal, cada cônjuge executado tem renda per capita de um salário mínimo.
Foi argumentada a impenhorabilidade do imóvel constrito, por se tratar de pequena propriedade rural, cujas dimensões são menores que o módulo rural da região. O casal afirmou que, embora se encontrem aposentados, ainda trabalham na propriedade, junto com familiares, para prover o sustento. Alegaram que “a proteção legal assegurada ao bem de família, pela Lei 8.009/90, não pode ser afastada por renúncia, visto se tratar de princípio de ordem pública, que visa a garantia da entidade familiar”.
O relator do Agravo, desembargador Mário Crespo Brum, acolheu o pedido assistência gratuita, já que verificada a presença das condições que autorizam as isenções previstas na Lei nº 1.060/50. O casal anexou comprovantes de pagamento do INSS, documentando renda mensal de R$ 500.
Entretanto, a alegação de impenhorabilidade para o imóvel constrito na execução não teve acolhida, pois os autos não comprovaram que este vem sendo explorado em regime de agricultura familiar. Tal comprovação seria imprescindível para a aplicação do benefício previsto nos artigos 5º, inciso XXVI, da Constituição Federal, e 649, inciso VIII, do Código de Processo Civil.
‘‘Dessa forma, ainda que haja entendimento jurisprudencial no sentido da impossibilidade de constrição da pequena propriedade rural, mesmo quando tenha sido oferecida como garantia hipotecária do contrato, inexistindo prova robusta acerca das alegações dos recorrentes, não há falar em reconhecimento da sua impenhorabilidade, mormente se considerando que, quando intimados da ação de execução, os recorrentes ofereceram o imóvel em debate à penhora’’, concluiu o relator.
O voto foi seguido, à unanimidade, pelos desembargadores José Aquino Flôres de Camargo e Ana Lúcia Carvalho Pinto Vieira Rabout.
Fonte: Conjur, por Jomar Martins
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Inadimplentes com Cohab/SC tem chance de renegociação da dívida
O mutirão, em Florinanópolis que aconteceu entre os dias 10 e 14 de julho, de renegociação da dívida para mutuários inadimplentes com a Companhia de Habitação de Santa Catarina (Cohab/SC) promoveu 423 audiências de conciliação, com 267 acordos firmados. Mas mesmo aqueles que não compareceram ao mutirão realizado na capital do estado têm outras alternativas para regularizar a sua situação junto a empresa.
Os mutuários com débitos podem entrar em contato pelo telefone 0800.644.0844 (ligação gratuita) ou comparecer no Escritório Regional Grande Florianópolis da Cohab/SC, localizado na rua General Eurico Gaspar Dutra, nº 746, no bairro Estreito, na Capital, das 8h às 12h e das 14h às 18h.
Haverá outro mutirão
O mutirão para renegociação dos débitos também será promovido em outros municípios do Estado, em datas ainda a serem definidas. Desta maneira, evitam-se os custos inerentes ao processo e a possível inclusão do nome do devedor no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).
Mutirão na Capital
Em Florianópolis foram renegociou R$ 2,75 milhões referentes a prestações em atraso, sendo que R$ 282 mil foram pagos como entrada, com um total de R$ 5 milhões em todo o estado desde o inicio do Programa. A ação integra a agenda do Programa Moradia em Dia, que beneficia 7,5 mil famílias catarinenses inadimplentes. Estão sendo oferecidas diversas opções para renegociação das dívidas, com descontos de 30% a 100% nos juros de mora.
Fonte: Economia SC
CDHU faz mutirão para renegociar dívidas de mutuários em Itararé, SP
A CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) realiza plantão para renegociar dívidas de mutuários na região de Itararé (SP). A ação será no próximo sábado (21), das 10h às 16h, na sede da Secretaria Municipal de Habitação e Meio Ambiente.
Para as negociações foram convocados 358 munícipes de quatro cidades: Bom Sucesso de Itararé(SP), Itaberá(SP), Itararé e Riversul(SP).
De acordo com a CDHU, o plantão faz parte da campanha ‘Fique em Dia com a sua Casa’, lançada no ano passado para promover a regularização financeira e contratual em todo o Estado.
A CDHU oferece condições facilitadas para a renegociação de dívidas, sem amortização inicial e sem incidência de juros contratuais no cálculo do parcelamento.
Aqueles que efetuaram algum acordo com a CDHU no passado e encontraram dificuldades em cumpri-lo, terá a oportunidade para renegociar toda a dívida.
Moradores que adquiriram imóveis por meio de "contratos de gaveta" poderão regularizar a situação. Para isso, devem levar o documento e comprovar que se enquadram no perfil de atendimento da CDHU.
A Secretaria Habitação de Itararé fica na Praça Siqueira Campos, 230, no Centro.
Fonte: Do G1 Itapetininga e Região
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